As tensões entre a Colômbia e a Venezuela voltaram a crescer depois que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, alertou ontem que os líderes militares e a população devem estar preparados para um possível enfrentamento armado com a Colômbia. Mas o principal responsável, segundo Chávez, seriam os Estados Unidos, que estariam tentando provocar uma guerra entra os dois vizinhos. Para resolver a crise regional, entidades empresariais colombianas pediram a mediação do Brasil.
"A melhor forma de se evitar a guerra é se preparar para ela", disse Chávez em seu programa semanal de rádio e televisão, "Alô Presidente".
O mandatário declarou a seus simpatizantes que o presidente dos Estados Unidos Barack Obama, está influenciando o governo colombiano e advertiu Obama para que evite utilizar seus aliados em Bogotá para criar uma ofensiva militar contra a Venezuela. "Senhor presidente Obama, não vá cometer o erro de realizar uma agressão contra a Venezuela através da Colômbia", afirmou Chávez.
O presidente venezuelano está preocupado com o acordo firmado no final de outubro entre Bogotá e Washington que dá às Forças Armadas norte-americanas acesso a sete bases colombianas. Durante seu discurso, Chávez repetiu acusação de que os Estados Unidos podem utilizar essas bases como plataforma para iniciar ataques contra seu país e tomar o controle de suas enormes reservas de petróleo.
O mandatário venezuelano declarou que seu país foi "cauteloso" com a vitória de Obama nas urnas, há um ano, mas logo "se deu conta da verdade. "O império está aí, vivo, e mais ameaçador do que nunca", afirmou.
"(O governo colombiano) se transferiu agora para os EUA. Não se encontra mais em Bogotá, está nos EUA", afirmou. "Os dois governos se uniram para mentir ao mundo", insistiu.
Fronteira
A crise diplomática entre Colômbia e Venezuela se aprofundou em julho quando Chávez congelou as relações bilaterais devido ao acordo militar entre Washington e Bogotá. Desde então, o comércio entre os países vizinhos, que superou US$ 7 bilhões em 2008, despencou.
A situação se agravou nas duas últimas semanas, quando dois militares venezuelanos foram assassinados no Estado fronteiriço de Táchira por supostos paramilitares. Depois do incidente, a venezuela enviou 15 mil soldados para reforçar a guarda nas fronteiras com a Colômbia e o Brasil, sob o argumento de intensificar as operações contra o narcotráfico e a extração ilegal de minérios.
Por sua vez, o presidente colombiano, Álvaro Uribe, assegurou na semana passada que jamais será construído "um muro de Berlim" e defendeu que a Colômbia e a Venezuela "não podem ser divididas".
Brasil, mais uma vez
A deterioração das relações entre Caracas e Bogotá levou o presidente da Confederação das Câmaras de Comércio da Colômbia, Eugenio Marulanda, a pedir a mediação urgente da Organização das Nações Unidas (ONU) ou do Brasil. "Precisamos de uma mediação internacional de alto nível, como a da ONU ou do (presidente brasileiro, Luiz Inácio) Lula da Silva, para colocar um fim a esta loucura a que chegou a relação entre Colômbia e Venezuela", disse Marulanda à rádio Caracol de Bogotá, informou o jornal El Universal.
De acordo com o diário venezuelano, Lula já manifestou seu desejo de reunir Chávez e o presidente colombiano, Álvaro Uribe, em Manaus, para buscar uma saída às tensões entre Bogotá e Caracas.
"A melhor forma de se evitar a guerra é se preparar para ela", disse Chávez em seu programa semanal de rádio e televisão, "Alô Presidente".
O mandatário declarou a seus simpatizantes que o presidente dos Estados Unidos Barack Obama, está influenciando o governo colombiano e advertiu Obama para que evite utilizar seus aliados em Bogotá para criar uma ofensiva militar contra a Venezuela. "Senhor presidente Obama, não vá cometer o erro de realizar uma agressão contra a Venezuela através da Colômbia", afirmou Chávez.
O presidente venezuelano está preocupado com o acordo firmado no final de outubro entre Bogotá e Washington que dá às Forças Armadas norte-americanas acesso a sete bases colombianas. Durante seu discurso, Chávez repetiu acusação de que os Estados Unidos podem utilizar essas bases como plataforma para iniciar ataques contra seu país e tomar o controle de suas enormes reservas de petróleo.
O mandatário venezuelano declarou que seu país foi "cauteloso" com a vitória de Obama nas urnas, há um ano, mas logo "se deu conta da verdade. "O império está aí, vivo, e mais ameaçador do que nunca", afirmou.
"(O governo colombiano) se transferiu agora para os EUA. Não se encontra mais em Bogotá, está nos EUA", afirmou. "Os dois governos se uniram para mentir ao mundo", insistiu.
Fronteira
A crise diplomática entre Colômbia e Venezuela se aprofundou em julho quando Chávez congelou as relações bilaterais devido ao acordo militar entre Washington e Bogotá. Desde então, o comércio entre os países vizinhos, que superou US$ 7 bilhões em 2008, despencou.
A situação se agravou nas duas últimas semanas, quando dois militares venezuelanos foram assassinados no Estado fronteiriço de Táchira por supostos paramilitares. Depois do incidente, a venezuela enviou 15 mil soldados para reforçar a guarda nas fronteiras com a Colômbia e o Brasil, sob o argumento de intensificar as operações contra o narcotráfico e a extração ilegal de minérios.
Por sua vez, o presidente colombiano, Álvaro Uribe, assegurou na semana passada que jamais será construído "um muro de Berlim" e defendeu que a Colômbia e a Venezuela "não podem ser divididas".
Brasil, mais uma vez
A deterioração das relações entre Caracas e Bogotá levou o presidente da Confederação das Câmaras de Comércio da Colômbia, Eugenio Marulanda, a pedir a mediação urgente da Organização das Nações Unidas (ONU) ou do Brasil. "Precisamos de uma mediação internacional de alto nível, como a da ONU ou do (presidente brasileiro, Luiz Inácio) Lula da Silva, para colocar um fim a esta loucura a que chegou a relação entre Colômbia e Venezuela", disse Marulanda à rádio Caracol de Bogotá, informou o jornal El Universal.
De acordo com o diário venezuelano, Lula já manifestou seu desejo de reunir Chávez e o presidente colombiano, Álvaro Uribe, em Manaus, para buscar uma saída às tensões entre Bogotá e Caracas.
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