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O BERRO da Formiga !

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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

STF: Lula poderá ter de devolver Battisti


Cesare Battisti: para ministros, se o presidente Lula decidir mantê-lo aqui, poderá ser responsabilizado por essa decisão.


O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem retificar a proclamação do resultado do julgamento da extradição de Cesare Battisti. Os ministros reiteraram que continua com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a última palavra sobre a extradição de Battisti, mas entendem que o presidente pode vir a ser responsabilizado se decidir manter Battisti no Brasil – e, dessa forma, descumprir o tratado de extradição assinado com a Itália.

Segundo o advogado do governo italiano, Nabor Bulhões, Lula será obrigado a entregar o ex-ativista italiano Battisti para o governo da Itália. Para Bulhões, "depois dessa decisão, Lula pode apenas adiar a entrega de Battisti, sob a alegação de que ele responde a um processo no Brasil. Mas se negar a entregá-lo, isso nunca".

Reviravolta – No julgamento do dia 18 de novembro, por 5 votos a 4 os ministros do STF autorizaram a extradição do italiano. Pelo mesmo placar deixaram a decisão final para o presidente Lula.

Na tarde de ontem, durante uma sessão tensa, introduziram uma alteração inesperada na proclamação do resultado do julgamento encerrado em novembro, o que abriu brecha para que uma eventual decisão contrária à extradição seja alvo de contestação no STF.

A mudança foi definida como "virada de mesa" pelo ministro Marco Aurélio Mello. Para ele, o questionamento é uma manobra do governo italiano para forçar o presidente Lula a entregar o terrorista.

"O que pretende o governo [italiano] é uma virada de mesa. [...] Não se pode reabrir o julgamento, ainda que se tenha um conflito entre fundamentos e dispositivos. A segurança jurídica é básica no estado democrático de Direito. Não podemos ficar depois de um julgamento reabrindo em sessões subsequentes o que foi assentado de forma correta ou não pelo plenário", disse.

A retificação do resultado ocorreu depois de o ministro Eros Grau esclarecer que em seu voto defendia que a decisão final fosse do presidente da República. Mas ponderou que Lula terá de respeitar os termos do tratado de extradição entre Brasil e Itália, que foi firmado em 1989.

"Lula terá de observar o tratado. O que vier a acontecer será objeto de outro processo ou não", disse Eros Grau. Ele ainda esclareceu que seu voto diz que o presidente tem de respeitar os termos do tratado de extradição: "No meu entender, o ato não é discricionário, porém, há de ser praticado nos termos do direito convencional. Não existe dúvida quanto a esse ponto. Votei com os ministros Marco Aurélio, Joaquim Barbosa, Cármen Lúcia e Ayres Britto com a decisão de que o Supremo autoriza e quem vai executar ou não é o presidente da República".

Proclamada a reforma, a ata registrará agora apenas que o presidente da República não estará vinculado à decisão do STF pela extradição.
O texto não trata mais da "discricionariedade" – ou permissão do presidente da República em descumprir a ordem. Com a retificação do voto de Eros, a decisão de Lula deixa de ser totalmente livre. Ele passa a ter de respeitar o tratado.

Para o relator do caso, ministro Cezar Peluso, ainda não dá para avaliar as consequências: "A decisão não vincula o presidente da República a cumprir a decisão do STF de extraditar Battisti. As consequências disso são outro capítulo".
.

STF: Lula poderá ter de devolver Battisti


Cesare Battisti: para ministros, se o presidente Lula decidir mantê-lo aqui, poderá ser responsabilizado por essa decisão.


O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem retificar a proclamação do resultado do julgamento da extradição de Cesare Battisti. Os ministros reiteraram que continua com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a última palavra sobre a extradição de Battisti, mas entendem que o presidente pode vir a ser responsabilizado se decidir manter Battisti no Brasil – e, dessa forma, descumprir o tratado de extradição assinado com a Itália.

Segundo o advogado do governo italiano, Nabor Bulhões, Lula será obrigado a entregar o ex-ativista italiano Battisti para o governo da Itália. Para Bulhões, "depois dessa decisão, Lula pode apenas adiar a entrega de Battisti, sob a alegação de que ele responde a um processo no Brasil. Mas se negar a entregá-lo, isso nunca".

Reviravolta – No julgamento do dia 18 de novembro, por 5 votos a 4 os ministros do STF autorizaram a extradição do italiano. Pelo mesmo placar deixaram a decisão final para o presidente Lula.

Na tarde de ontem, durante uma sessão tensa, introduziram uma alteração inesperada na proclamação do resultado do julgamento encerrado em novembro, o que abriu brecha para que uma eventual decisão contrária à extradição seja alvo de contestação no STF.

A mudança foi definida como "virada de mesa" pelo ministro Marco Aurélio Mello. Para ele, o questionamento é uma manobra do governo italiano para forçar o presidente Lula a entregar o terrorista.

"O que pretende o governo [italiano] é uma virada de mesa. [...] Não se pode reabrir o julgamento, ainda que se tenha um conflito entre fundamentos e dispositivos. A segurança jurídica é básica no estado democrático de Direito. Não podemos ficar depois de um julgamento reabrindo em sessões subsequentes o que foi assentado de forma correta ou não pelo plenário", disse.

A retificação do resultado ocorreu depois de o ministro Eros Grau esclarecer que em seu voto defendia que a decisão final fosse do presidente da República. Mas ponderou que Lula terá de respeitar os termos do tratado de extradição entre Brasil e Itália, que foi firmado em 1989.

"Lula terá de observar o tratado. O que vier a acontecer será objeto de outro processo ou não", disse Eros Grau. Ele ainda esclareceu que seu voto diz que o presidente tem de respeitar os termos do tratado de extradição: "No meu entender, o ato não é discricionário, porém, há de ser praticado nos termos do direito convencional. Não existe dúvida quanto a esse ponto. Votei com os ministros Marco Aurélio, Joaquim Barbosa, Cármen Lúcia e Ayres Britto com a decisão de que o Supremo autoriza e quem vai executar ou não é o presidente da República".

Proclamada a reforma, a ata registrará agora apenas que o presidente da República não estará vinculado à decisão do STF pela extradição.
O texto não trata mais da "discricionariedade" – ou permissão do presidente da República em descumprir a ordem. Com a retificação do voto de Eros, a decisão de Lula deixa de ser totalmente livre. Ele passa a ter de respeitar o tratado.

Para o relator do caso, ministro Cezar Peluso, ainda não dá para avaliar as consequências: "A decisão não vincula o presidente da República a cumprir a decisão do STF de extraditar Battisti. As consequências disso são outro capítulo".
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STF: Lula poderá ter de devolver Battisti


Cesare Battisti: para ministros, se o presidente Lula decidir mantê-lo aqui, poderá ser responsabilizado por essa decisão.


O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem retificar a proclamação do resultado do julgamento da extradição de Cesare Battisti. Os ministros reiteraram que continua com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a última palavra sobre a extradição de Battisti, mas entendem que o presidente pode vir a ser responsabilizado se decidir manter Battisti no Brasil – e, dessa forma, descumprir o tratado de extradição assinado com a Itália.

Segundo o advogado do governo italiano, Nabor Bulhões, Lula será obrigado a entregar o ex-ativista italiano Battisti para o governo da Itália. Para Bulhões, "depois dessa decisão, Lula pode apenas adiar a entrega de Battisti, sob a alegação de que ele responde a um processo no Brasil. Mas se negar a entregá-lo, isso nunca".

Reviravolta – No julgamento do dia 18 de novembro, por 5 votos a 4 os ministros do STF autorizaram a extradição do italiano. Pelo mesmo placar deixaram a decisão final para o presidente Lula.

Na tarde de ontem, durante uma sessão tensa, introduziram uma alteração inesperada na proclamação do resultado do julgamento encerrado em novembro, o que abriu brecha para que uma eventual decisão contrária à extradição seja alvo de contestação no STF.

A mudança foi definida como "virada de mesa" pelo ministro Marco Aurélio Mello. Para ele, o questionamento é uma manobra do governo italiano para forçar o presidente Lula a entregar o terrorista.

"O que pretende o governo [italiano] é uma virada de mesa. [...] Não se pode reabrir o julgamento, ainda que se tenha um conflito entre fundamentos e dispositivos. A segurança jurídica é básica no estado democrático de Direito. Não podemos ficar depois de um julgamento reabrindo em sessões subsequentes o que foi assentado de forma correta ou não pelo plenário", disse.

A retificação do resultado ocorreu depois de o ministro Eros Grau esclarecer que em seu voto defendia que a decisão final fosse do presidente da República. Mas ponderou que Lula terá de respeitar os termos do tratado de extradição entre Brasil e Itália, que foi firmado em 1989.

"Lula terá de observar o tratado. O que vier a acontecer será objeto de outro processo ou não", disse Eros Grau. Ele ainda esclareceu que seu voto diz que o presidente tem de respeitar os termos do tratado de extradição: "No meu entender, o ato não é discricionário, porém, há de ser praticado nos termos do direito convencional. Não existe dúvida quanto a esse ponto. Votei com os ministros Marco Aurélio, Joaquim Barbosa, Cármen Lúcia e Ayres Britto com a decisão de que o Supremo autoriza e quem vai executar ou não é o presidente da República".

Proclamada a reforma, a ata registrará agora apenas que o presidente da República não estará vinculado à decisão do STF pela extradição.
O texto não trata mais da "discricionariedade" – ou permissão do presidente da República em descumprir a ordem. Com a retificação do voto de Eros, a decisão de Lula deixa de ser totalmente livre. Ele passa a ter de respeitar o tratado.

Para o relator do caso, ministro Cezar Peluso, ainda não dá para avaliar as consequências: "A decisão não vincula o presidente da República a cumprir a decisão do STF de extraditar Battisti. As consequências disso são outro capítulo".
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Como ganhar a eleição "democraticamente".



O TSE vai às compras

O Tribunal Superior Eleitoral deve cumprir a meta de fazer com que, nas eleições de 2010, 3% do eleitorado brasileiro vote em urnas com identificação biométrica. No dia 19 de março deste ano, depois de uma audiência com o Presidente da República, o próprio presidente do TSE estimou em 4 milhões o número de eleitores que usarão estas urnas.

Como as nossas seções eleitorais têm perto de 400 eleitores por urna – façamos a conta com 250 votantes por urnas, pois em muitas não se chega àquele número – seriam necessárias, portanto, 16 mil urnas. Com reserva técnica, digamos, 20 mil urnas seriam necessárias.
Ocorre que o Tribunal já tem 83 mil urnas com essa características. E abriu licitação para a compra de mais 250 mil!

Por que?

A pergunta – perguntar não ofende – é uma das contidas na petição que a advogada Maria Aparecida Cortiz, representante do PDT no Tribunal Superior Eleitoral, encaminhou ao ministro Carlos Ayres de Brito, presidente da instituição, explicações sobre quatro licitações em andamento – voltadas para as eleições de 2010 – que apresentam números que “impressionam pela quantidade”.

Além da compra de 250 mil novas urnas eletrônicas com identificação biométrica do eleitor, o TSE quer contratar a manutenção de outras 340 mil urnas e, ainda, adquirir 1,2 milhões de disquetes e 100 mil baterias.

A advogada pergunta por que razão, mesmo com o descarte 84 mil urnas do modelo 98,o TSE deseja comprar tantas urnas, totalizando 650 mil máquinas em seu poder, quando só necessita de 450 mil por eleição.

Segundo a petição, ficam sobrando urnas,exatamente “200 mil que não serão utilizadas nem mesmo como reserva para contingências”. E a pergunta é por que o TSE pretende contratar a manutenção de 340 mil urnas se 200 mil delas não serão mais usadas pelo tribunal, já que pretende substituí-las por equipamentos mais novos.

Outra questão levantada é a razão da compra de mais 1,16 milhão de disquetes se apenas 200 mil urnas deverão utilizá-los em 2010, e só é necessário um por urna. As urnas novas, segundo determinação do próprio TSE, deverão vir equipadas com pendrives no lugar dos disquetes.
Brizola Neto


Se a dilma-boi-de-piranha ganhar as eleições, tá explicado...

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Como ganhar a eleição "democraticamente".



O TSE vai às compras

O Tribunal Superior Eleitoral deve cumprir a meta de fazer com que, nas eleições de 2010, 3% do eleitorado brasileiro vote em urnas com identificação biométrica. No dia 19 de março deste ano, depois de uma audiência com o Presidente da República, o próprio presidente do TSE estimou em 4 milhões o número de eleitores que usarão estas urnas.

Como as nossas seções eleitorais têm perto de 400 eleitores por urna – façamos a conta com 250 votantes por urnas, pois em muitas não se chega àquele número – seriam necessárias, portanto, 16 mil urnas. Com reserva técnica, digamos, 20 mil urnas seriam necessárias.
Ocorre que o Tribunal já tem 83 mil urnas com essa características. E abriu licitação para a compra de mais 250 mil!

Por que?

A pergunta – perguntar não ofende – é uma das contidas na petição que a advogada Maria Aparecida Cortiz, representante do PDT no Tribunal Superior Eleitoral, encaminhou ao ministro Carlos Ayres de Brito, presidente da instituição, explicações sobre quatro licitações em andamento – voltadas para as eleições de 2010 – que apresentam números que “impressionam pela quantidade”.

Além da compra de 250 mil novas urnas eletrônicas com identificação biométrica do eleitor, o TSE quer contratar a manutenção de outras 340 mil urnas e, ainda, adquirir 1,2 milhões de disquetes e 100 mil baterias.

A advogada pergunta por que razão, mesmo com o descarte 84 mil urnas do modelo 98,o TSE deseja comprar tantas urnas, totalizando 650 mil máquinas em seu poder, quando só necessita de 450 mil por eleição.

Segundo a petição, ficam sobrando urnas,exatamente “200 mil que não serão utilizadas nem mesmo como reserva para contingências”. E a pergunta é por que o TSE pretende contratar a manutenção de 340 mil urnas se 200 mil delas não serão mais usadas pelo tribunal, já que pretende substituí-las por equipamentos mais novos.

Outra questão levantada é a razão da compra de mais 1,16 milhão de disquetes se apenas 200 mil urnas deverão utilizá-los em 2010, e só é necessário um por urna. As urnas novas, segundo determinação do próprio TSE, deverão vir equipadas com pendrives no lugar dos disquetes.
Brizola Neto


Se a dilma-boi-de-piranha ganhar as eleições, tá explicado...

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Como ganhar a eleição "democraticamente".



O TSE vai às compras

O Tribunal Superior Eleitoral deve cumprir a meta de fazer com que, nas eleições de 2010, 3% do eleitorado brasileiro vote em urnas com identificação biométrica. No dia 19 de março deste ano, depois de uma audiência com o Presidente da República, o próprio presidente do TSE estimou em 4 milhões o número de eleitores que usarão estas urnas.

Como as nossas seções eleitorais têm perto de 400 eleitores por urna – façamos a conta com 250 votantes por urnas, pois em muitas não se chega àquele número – seriam necessárias, portanto, 16 mil urnas. Com reserva técnica, digamos, 20 mil urnas seriam necessárias.
Ocorre que o Tribunal já tem 83 mil urnas com essa características. E abriu licitação para a compra de mais 250 mil!

Por que?

A pergunta – perguntar não ofende – é uma das contidas na petição que a advogada Maria Aparecida Cortiz, representante do PDT no Tribunal Superior Eleitoral, encaminhou ao ministro Carlos Ayres de Brito, presidente da instituição, explicações sobre quatro licitações em andamento – voltadas para as eleições de 2010 – que apresentam números que “impressionam pela quantidade”.

Além da compra de 250 mil novas urnas eletrônicas com identificação biométrica do eleitor, o TSE quer contratar a manutenção de outras 340 mil urnas e, ainda, adquirir 1,2 milhões de disquetes e 100 mil baterias.

A advogada pergunta por que razão, mesmo com o descarte 84 mil urnas do modelo 98,o TSE deseja comprar tantas urnas, totalizando 650 mil máquinas em seu poder, quando só necessita de 450 mil por eleição.

Segundo a petição, ficam sobrando urnas,exatamente “200 mil que não serão utilizadas nem mesmo como reserva para contingências”. E a pergunta é por que o TSE pretende contratar a manutenção de 340 mil urnas se 200 mil delas não serão mais usadas pelo tribunal, já que pretende substituí-las por equipamentos mais novos.

Outra questão levantada é a razão da compra de mais 1,16 milhão de disquetes se apenas 200 mil urnas deverão utilizá-los em 2010, e só é necessário um por urna. As urnas novas, segundo determinação do próprio TSE, deverão vir equipadas com pendrives no lugar dos disquetes.
Brizola Neto


Se a dilma-boi-de-piranha ganhar as eleições, tá explicado...

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Esquerda inteligente, mas é em Portugal.

Enquanto a maior parte da esquerda mundial vai se alinhando com a ecomilitancia, em Portugal ela começa a tomar outro rumo.




Acerca da impostura global

Alguns leitores têm indagado porque resistir.info tem dado tanta ênfase à denúncia desse mítico aquecimento global, o qual seria um problema aparentemente esotérico e afastado dos objectivos deste sítio web. Alguns deles chegaram mesmo a dizer que tal denúncia afastar-se-ia da posição "de esquerda", pois publicações e personalidades progressistas (como a Monthly Review e Fidel Castro) têm endossado as preocupações aquecimentistas. Por essa razão, convém dar alguns esclarecimentos, estabelecer alguns factos e fazer algumas precisões.

Comecemos pelos factos que consideramos estabelecidos:

1) O dióxido de carbono não é um gás tóxico e nem tão pouco poluente. As suas emissões são o resultado inevitável e necessário de toda e qualquer combustão de compostos de carbono (como refinados de petróleo, carvões, gás natural, etc). Trata-se além disso de um gás indispensável à vida na Terra pois ao respirar todos os seres vivos inspiram uma mistura de oxigénio e CO2, expirando este último.

2) Não está provado que as emissões de CO2 de origem antropogénica (isto é, produzidas pelo homem, o que exclui todas as demais emissões naturais desse gás) tenham qualquer efeito significativo para um aquecimento global. Muitos cientistas consideram absolutamente desprezível a contribuição humana para as emissões globais de CO2 que se verificam no planeta.

3) Os dados empíricos demonstram que desde 1998 não está a haver o tão famoso aquecimento global previsto pelos modelos informáticos utilizados pelo Intergovernamental Panel on Climate Change (IPCC) da ONU. Por isso, de forma oportunista, eles mudaram a expressão "aquecimento global" – que já não correspondia à verdade factual – para a expressão mais ambígua de "alterações climáticas" (que sempre existiram ao longo de toda a história do planeta Terra).

4) Os modelos informáticos são por si mesmo falíveis. A teoria da modelação diz-nos que os modelos para serem úteis devem ser relativamente simples, com um número de variáveis limitado. Tentar aplicar a modelação ao clima é um esforço ínvio pois nesse caso o número de variáveis (e de suposições que têm de ser feitas) é gigantesco. Em climatologia pouco de útil pode ser obtido a partir da modelação informática, por mais poderosos que sejam os computadores (embora não se passe o mesmo com a meteorologia).

5) O caso torna-se ainda pior se um método mau como a modelação informática tiver como base uma teoria caduca. É precisamente isto o que se passa com os modelos climatológicos utilizados pelo IPCC, concebidos no princípio do século XX (antes portanto da existência de satélites meteorológicos). A moderna teoria climatológica foi estabelecida pelo grande cientista francês Marcel Leroux (1938-2008), da Université Jean Moulin, em Lyon. O parecer do professor Marcel Leroux acerca desse suposto aquecimento global está resumido no seu artigo "Uma impostura científica" .

6) O IPCC não é uma organização de cientistas e sim de burocratas, geralmente bem pagos, nomeados pelos governos. É mentira que o IPCC disponha de três mil cientistas especializados em climatologia, como tem sido tantas vezes apregoado. E é igualmente mentira a afirmação de que haveria "consenso científico" quanto ao dogma aquecimentista.

7) Se estivesse a haver algum aquecimento global no planeta Terra isso não seria mau para a humanidade. Numerosas regiões do mundo poderiam passar a ter agriculturas produtivas. A Gronelândia, por exemplo – a "Terra Verde" como a chamaram os vikings – dispunha de agricultura na época do Período Quente Medieval. Pode-se mesmo afirmar que o berço da civilização ocidental foi numa terra extremamente quente: a Mesopotâmia (actual Iraque), entre o Tigre e o Eufrates. Civilizações como a egípcia e a azteca floresceram em climas quentes.

Mas por que deveríamos preocupar-nos com tais questões, que são na maioria do foro estritamente científico? Porque com base nos erros teóricos e práticos do IPCC foi propagandeada uma gigantesca histeria global que inoculou políticos de todo o mundo e deu azo a toda espécie de oportunismos, manifestações de ignorância & trafulhices. Para isso muito contribuíram aldrabões como o sr. Al Gore (vice-presidente dos EUA no governo Clinton), que promoveu activamente o terrorismo climático através do livro e do filme Uma verdade inconveniente. Instilar o medo a fim de vender a solução tem sido uma táctica dos espertalhaços de todos os tempos. Este caso não foge à regra, pois Gore e outros inventaram o novo business da venda dos direitos de emissão de carbono – e os banqueiros da Wall Street obviamente rejubilaram. Alguns indivíduos especializaram-se nessas loucas previsões catastrofistas. É o caso por exemplo do sr. James Hansen, o pai disto tudo, que até fala em subidas do nível dos mares da ordem das dezenas (!) de metros.

Por outro lado, a absurda intensidade publicitária dada ao falso problema do aquecimento global e das diabolizadas emissões de CO2 tem provocado problemas em série, todos mais ou menos encadeados uns nos outros. O primeiro deles é desviar as atenções das questões realmente importantes. E sobretudo da mais importante da nossa era, aquela que condicionará todo o nosso devir e afectará duramente nosso modo de vida futuro: o atingir do Pico Petrolífero. Tal facto é sistematicamente silenciado pelos media ditos "de referência" e ignorado por políticos cujo horizonte temporal não passa de quatro anos (basta ver os actuais governantes portugueses que, em conluio com banqueiros, querem construir um novo aeroporto no país no exacto momento em que se anuncia a estagnação/declínio do transporte aéreo).

O segundo problema é o gigantesco desvio de recursos financeiros e humanos provocado em todo o mundo pela aldrabice do aquecimento global. Só com o dinheiro gasto em conferências internacionais como as de Bali e agora a de Copenhagem, quantas coisas não poderiam ser feitas! Isto é verdadeiro também em relação a Portugal, onde os governos do sr. Sócrates têm despejado rios de dinheiro em organizações tais como SIAM I, SIAM II, PNAC, CAC, FPC, gabinetes de consultoria e outras tantas criadas ad hoc para o aproveitamento deste maná orçamental. Já foi instituída uma verdadeira indústria do aquecimento global.

Em terceiro lugar verifica-se a deformação das políticas energéticas, pois foram postas a reboque do mito climático. Basta ver, por exemplo, o facto de a UE impor limitações de emissões de CO2 nos automóveis hoje fabricados na Europa. Ou seja, ao invés de estabelecer níveis mínimos de rendimento para os motores ou de impor restrições quanto às emissões que são realmente poluentes (como o SO2, os óxidos de azoto, as partículas sólidas, etc) a limitação é imposta a um gás não poluente. Isto é, mais uma vez, um exemplo de confusão sistemática entre ambiente e clima, em que o primeiro é prejudicado sem qualquer benefício para o segundo.

Em quarto lugar toda esta imensa histeria global – que vai culminar amanhã, 7 de Dezembro, na Conferência de Copenhagem – constitui uma derrota para a Ciência. O cepticismo público que isto pode provocar é um crime sem par na história do pensamento científico. Não nos referimos apenas ao recente escândalo com os investigadores britânicos e americanos que aldrabavam estatísticas e censuravam os seus colegas nas peer review , o Climategate . É muito mais do que isso: é a possível desmoralização da própria ciência em geral, enquanto tal, abrindo caminho para o irracionalismo. Uma amostra caricata disso é que se chegou a fazer em Portugal um estudo para o combate às "alterações climáticas" ao nível municipal (!).

Em quinto lugar está a deformação das políticas energéticas de muitos países. Isso é visível em Portugal, onde os governos têm estimulado e subsidiado soluções irracionais do ponto de vista económico e energético com base na falácia do aquecimento global e das malfadadas emissões de CO2. Basta lembrar, por exemplo, a desgraçada política de subsídio aos biocombustíveis líquidos e agora aos veículos eléctricos (quando Portugal é importador líquido de quilowatts-hora); o não apoio às boas soluções possíveis nos transportes (como os veículos a gás natural, que podem utilizar biometano, gás natural comprimido ou gás natural liquefeito); a promoção ruinosa de energias ditas renováveis às custas dos subsídios da perequação tarifária; etc; etc. A ignorância (deliberada?) do Pico Petrolífero e a falácia do Protocolo de Quioto levam a tais aberrações. Estamos numa época em que deveria haver planeamento energético a fim de promover uma "fuga" ao petróleo, tão grande e tão rápida quanto possível. Governos clarividentes como o da Suécia já descobriram isso, o português ainda não. Mas os erros de hoje terão de ser pagos amanhã – e o preço pode ser caro.

Finalmente, há a observação curiosa de a posição do resistir.info não ser "de esquerda". No entanto, as questões científicas não são "de esquerda" nem "de direita" pois o que deve prevalecer é a busca da verdade. A ciência faz-se também por ensaio e erro. Uma teoria científica que foi válida numa certa época (como a climatologia elaborada no princípio do século XX) pode/deve ser sujeita à crítica e superada por outra melhor (como o fez Marcel Leroux).
Não há uma climatologia "de esquerda" ou "de direita", assim como não há física ou matemática que mereçam esses epítetos. Mas a insistência em aplicar uma teoria caducada quando já está disponível uma nova, melhor e com mais poder explicativo é certamente uma posição reaccionária. Entende-se que insistam na velha teoria aqueles cujas convicções científicas se amoldam ao seu próprio interesse (empregos, business do carbono, financiamentos, etc). Mas é menos compreensível que personalidades e publicações progressistas, talvez por desconhecimento, ainda se apoiem na mesma. É possível que o recente escândalo do Climategate lhes abra os olhos.

por Jorge Figueiredo
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Esquerda inteligente, mas é em Portugal.

Enquanto a maior parte da esquerda mundial vai se alinhando com a ecomilitancia, em Portugal ela começa a tomar outro rumo.




Acerca da impostura global

Alguns leitores têm indagado porque resistir.info tem dado tanta ênfase à denúncia desse mítico aquecimento global, o qual seria um problema aparentemente esotérico e afastado dos objectivos deste sítio web. Alguns deles chegaram mesmo a dizer que tal denúncia afastar-se-ia da posição "de esquerda", pois publicações e personalidades progressistas (como a Monthly Review e Fidel Castro) têm endossado as preocupações aquecimentistas. Por essa razão, convém dar alguns esclarecimentos, estabelecer alguns factos e fazer algumas precisões.

Comecemos pelos factos que consideramos estabelecidos:

1) O dióxido de carbono não é um gás tóxico e nem tão pouco poluente. As suas emissões são o resultado inevitável e necessário de toda e qualquer combustão de compostos de carbono (como refinados de petróleo, carvões, gás natural, etc). Trata-se além disso de um gás indispensável à vida na Terra pois ao respirar todos os seres vivos inspiram uma mistura de oxigénio e CO2, expirando este último.

2) Não está provado que as emissões de CO2 de origem antropogénica (isto é, produzidas pelo homem, o que exclui todas as demais emissões naturais desse gás) tenham qualquer efeito significativo para um aquecimento global. Muitos cientistas consideram absolutamente desprezível a contribuição humana para as emissões globais de CO2 que se verificam no planeta.

3) Os dados empíricos demonstram que desde 1998 não está a haver o tão famoso aquecimento global previsto pelos modelos informáticos utilizados pelo Intergovernamental Panel on Climate Change (IPCC) da ONU. Por isso, de forma oportunista, eles mudaram a expressão "aquecimento global" – que já não correspondia à verdade factual – para a expressão mais ambígua de "alterações climáticas" (que sempre existiram ao longo de toda a história do planeta Terra).

4) Os modelos informáticos são por si mesmo falíveis. A teoria da modelação diz-nos que os modelos para serem úteis devem ser relativamente simples, com um número de variáveis limitado. Tentar aplicar a modelação ao clima é um esforço ínvio pois nesse caso o número de variáveis (e de suposições que têm de ser feitas) é gigantesco. Em climatologia pouco de útil pode ser obtido a partir da modelação informática, por mais poderosos que sejam os computadores (embora não se passe o mesmo com a meteorologia).

5) O caso torna-se ainda pior se um método mau como a modelação informática tiver como base uma teoria caduca. É precisamente isto o que se passa com os modelos climatológicos utilizados pelo IPCC, concebidos no princípio do século XX (antes portanto da existência de satélites meteorológicos). A moderna teoria climatológica foi estabelecida pelo grande cientista francês Marcel Leroux (1938-2008), da Université Jean Moulin, em Lyon. O parecer do professor Marcel Leroux acerca desse suposto aquecimento global está resumido no seu artigo "Uma impostura científica" .

6) O IPCC não é uma organização de cientistas e sim de burocratas, geralmente bem pagos, nomeados pelos governos. É mentira que o IPCC disponha de três mil cientistas especializados em climatologia, como tem sido tantas vezes apregoado. E é igualmente mentira a afirmação de que haveria "consenso científico" quanto ao dogma aquecimentista.

7) Se estivesse a haver algum aquecimento global no planeta Terra isso não seria mau para a humanidade. Numerosas regiões do mundo poderiam passar a ter agriculturas produtivas. A Gronelândia, por exemplo – a "Terra Verde" como a chamaram os vikings – dispunha de agricultura na época do Período Quente Medieval. Pode-se mesmo afirmar que o berço da civilização ocidental foi numa terra extremamente quente: a Mesopotâmia (actual Iraque), entre o Tigre e o Eufrates. Civilizações como a egípcia e a azteca floresceram em climas quentes.

Mas por que deveríamos preocupar-nos com tais questões, que são na maioria do foro estritamente científico? Porque com base nos erros teóricos e práticos do IPCC foi propagandeada uma gigantesca histeria global que inoculou políticos de todo o mundo e deu azo a toda espécie de oportunismos, manifestações de ignorância & trafulhices. Para isso muito contribuíram aldrabões como o sr. Al Gore (vice-presidente dos EUA no governo Clinton), que promoveu activamente o terrorismo climático através do livro e do filme Uma verdade inconveniente. Instilar o medo a fim de vender a solução tem sido uma táctica dos espertalhaços de todos os tempos. Este caso não foge à regra, pois Gore e outros inventaram o novo business da venda dos direitos de emissão de carbono – e os banqueiros da Wall Street obviamente rejubilaram. Alguns indivíduos especializaram-se nessas loucas previsões catastrofistas. É o caso por exemplo do sr. James Hansen, o pai disto tudo, que até fala em subidas do nível dos mares da ordem das dezenas (!) de metros.

Por outro lado, a absurda intensidade publicitária dada ao falso problema do aquecimento global e das diabolizadas emissões de CO2 tem provocado problemas em série, todos mais ou menos encadeados uns nos outros. O primeiro deles é desviar as atenções das questões realmente importantes. E sobretudo da mais importante da nossa era, aquela que condicionará todo o nosso devir e afectará duramente nosso modo de vida futuro: o atingir do Pico Petrolífero. Tal facto é sistematicamente silenciado pelos media ditos "de referência" e ignorado por políticos cujo horizonte temporal não passa de quatro anos (basta ver os actuais governantes portugueses que, em conluio com banqueiros, querem construir um novo aeroporto no país no exacto momento em que se anuncia a estagnação/declínio do transporte aéreo).

O segundo problema é o gigantesco desvio de recursos financeiros e humanos provocado em todo o mundo pela aldrabice do aquecimento global. Só com o dinheiro gasto em conferências internacionais como as de Bali e agora a de Copenhagem, quantas coisas não poderiam ser feitas! Isto é verdadeiro também em relação a Portugal, onde os governos do sr. Sócrates têm despejado rios de dinheiro em organizações tais como SIAM I, SIAM II, PNAC, CAC, FPC, gabinetes de consultoria e outras tantas criadas ad hoc para o aproveitamento deste maná orçamental. Já foi instituída uma verdadeira indústria do aquecimento global.

Em terceiro lugar verifica-se a deformação das políticas energéticas, pois foram postas a reboque do mito climático. Basta ver, por exemplo, o facto de a UE impor limitações de emissões de CO2 nos automóveis hoje fabricados na Europa. Ou seja, ao invés de estabelecer níveis mínimos de rendimento para os motores ou de impor restrições quanto às emissões que são realmente poluentes (como o SO2, os óxidos de azoto, as partículas sólidas, etc) a limitação é imposta a um gás não poluente. Isto é, mais uma vez, um exemplo de confusão sistemática entre ambiente e clima, em que o primeiro é prejudicado sem qualquer benefício para o segundo.

Em quarto lugar toda esta imensa histeria global – que vai culminar amanhã, 7 de Dezembro, na Conferência de Copenhagem – constitui uma derrota para a Ciência. O cepticismo público que isto pode provocar é um crime sem par na história do pensamento científico. Não nos referimos apenas ao recente escândalo com os investigadores britânicos e americanos que aldrabavam estatísticas e censuravam os seus colegas nas peer review , o Climategate . É muito mais do que isso: é a possível desmoralização da própria ciência em geral, enquanto tal, abrindo caminho para o irracionalismo. Uma amostra caricata disso é que se chegou a fazer em Portugal um estudo para o combate às "alterações climáticas" ao nível municipal (!).

Em quinto lugar está a deformação das políticas energéticas de muitos países. Isso é visível em Portugal, onde os governos têm estimulado e subsidiado soluções irracionais do ponto de vista económico e energético com base na falácia do aquecimento global e das malfadadas emissões de CO2. Basta lembrar, por exemplo, a desgraçada política de subsídio aos biocombustíveis líquidos e agora aos veículos eléctricos (quando Portugal é importador líquido de quilowatts-hora); o não apoio às boas soluções possíveis nos transportes (como os veículos a gás natural, que podem utilizar biometano, gás natural comprimido ou gás natural liquefeito); a promoção ruinosa de energias ditas renováveis às custas dos subsídios da perequação tarifária; etc; etc. A ignorância (deliberada?) do Pico Petrolífero e a falácia do Protocolo de Quioto levam a tais aberrações. Estamos numa época em que deveria haver planeamento energético a fim de promover uma "fuga" ao petróleo, tão grande e tão rápida quanto possível. Governos clarividentes como o da Suécia já descobriram isso, o português ainda não. Mas os erros de hoje terão de ser pagos amanhã – e o preço pode ser caro.

Finalmente, há a observação curiosa de a posição do resistir.info não ser "de esquerda". No entanto, as questões científicas não são "de esquerda" nem "de direita" pois o que deve prevalecer é a busca da verdade. A ciência faz-se também por ensaio e erro. Uma teoria científica que foi válida numa certa época (como a climatologia elaborada no princípio do século XX) pode/deve ser sujeita à crítica e superada por outra melhor (como o fez Marcel Leroux).
Não há uma climatologia "de esquerda" ou "de direita", assim como não há física ou matemática que mereçam esses epítetos. Mas a insistência em aplicar uma teoria caducada quando já está disponível uma nova, melhor e com mais poder explicativo é certamente uma posição reaccionária. Entende-se que insistam na velha teoria aqueles cujas convicções científicas se amoldam ao seu próprio interesse (empregos, business do carbono, financiamentos, etc). Mas é menos compreensível que personalidades e publicações progressistas, talvez por desconhecimento, ainda se apoiem na mesma. É possível que o recente escândalo do Climategate lhes abra os olhos.

por Jorge Figueiredo
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Esquerda inteligente, mas é em Portugal.

Enquanto a maior parte da esquerda mundial vai se alinhando com a ecomilitancia, em Portugal ela começa a tomar outro rumo.




Acerca da impostura global

Alguns leitores têm indagado porque resistir.info tem dado tanta ênfase à denúncia desse mítico aquecimento global, o qual seria um problema aparentemente esotérico e afastado dos objectivos deste sítio web. Alguns deles chegaram mesmo a dizer que tal denúncia afastar-se-ia da posição "de esquerda", pois publicações e personalidades progressistas (como a Monthly Review e Fidel Castro) têm endossado as preocupações aquecimentistas. Por essa razão, convém dar alguns esclarecimentos, estabelecer alguns factos e fazer algumas precisões.

Comecemos pelos factos que consideramos estabelecidos:

1) O dióxido de carbono não é um gás tóxico e nem tão pouco poluente. As suas emissões são o resultado inevitável e necessário de toda e qualquer combustão de compostos de carbono (como refinados de petróleo, carvões, gás natural, etc). Trata-se além disso de um gás indispensável à vida na Terra pois ao respirar todos os seres vivos inspiram uma mistura de oxigénio e CO2, expirando este último.

2) Não está provado que as emissões de CO2 de origem antropogénica (isto é, produzidas pelo homem, o que exclui todas as demais emissões naturais desse gás) tenham qualquer efeito significativo para um aquecimento global. Muitos cientistas consideram absolutamente desprezível a contribuição humana para as emissões globais de CO2 que se verificam no planeta.

3) Os dados empíricos demonstram que desde 1998 não está a haver o tão famoso aquecimento global previsto pelos modelos informáticos utilizados pelo Intergovernamental Panel on Climate Change (IPCC) da ONU. Por isso, de forma oportunista, eles mudaram a expressão "aquecimento global" – que já não correspondia à verdade factual – para a expressão mais ambígua de "alterações climáticas" (que sempre existiram ao longo de toda a história do planeta Terra).

4) Os modelos informáticos são por si mesmo falíveis. A teoria da modelação diz-nos que os modelos para serem úteis devem ser relativamente simples, com um número de variáveis limitado. Tentar aplicar a modelação ao clima é um esforço ínvio pois nesse caso o número de variáveis (e de suposições que têm de ser feitas) é gigantesco. Em climatologia pouco de útil pode ser obtido a partir da modelação informática, por mais poderosos que sejam os computadores (embora não se passe o mesmo com a meteorologia).

5) O caso torna-se ainda pior se um método mau como a modelação informática tiver como base uma teoria caduca. É precisamente isto o que se passa com os modelos climatológicos utilizados pelo IPCC, concebidos no princípio do século XX (antes portanto da existência de satélites meteorológicos). A moderna teoria climatológica foi estabelecida pelo grande cientista francês Marcel Leroux (1938-2008), da Université Jean Moulin, em Lyon. O parecer do professor Marcel Leroux acerca desse suposto aquecimento global está resumido no seu artigo "Uma impostura científica" .

6) O IPCC não é uma organização de cientistas e sim de burocratas, geralmente bem pagos, nomeados pelos governos. É mentira que o IPCC disponha de três mil cientistas especializados em climatologia, como tem sido tantas vezes apregoado. E é igualmente mentira a afirmação de que haveria "consenso científico" quanto ao dogma aquecimentista.

7) Se estivesse a haver algum aquecimento global no planeta Terra isso não seria mau para a humanidade. Numerosas regiões do mundo poderiam passar a ter agriculturas produtivas. A Gronelândia, por exemplo – a "Terra Verde" como a chamaram os vikings – dispunha de agricultura na época do Período Quente Medieval. Pode-se mesmo afirmar que o berço da civilização ocidental foi numa terra extremamente quente: a Mesopotâmia (actual Iraque), entre o Tigre e o Eufrates. Civilizações como a egípcia e a azteca floresceram em climas quentes.

Mas por que deveríamos preocupar-nos com tais questões, que são na maioria do foro estritamente científico? Porque com base nos erros teóricos e práticos do IPCC foi propagandeada uma gigantesca histeria global que inoculou políticos de todo o mundo e deu azo a toda espécie de oportunismos, manifestações de ignorância & trafulhices. Para isso muito contribuíram aldrabões como o sr. Al Gore (vice-presidente dos EUA no governo Clinton), que promoveu activamente o terrorismo climático através do livro e do filme Uma verdade inconveniente. Instilar o medo a fim de vender a solução tem sido uma táctica dos espertalhaços de todos os tempos. Este caso não foge à regra, pois Gore e outros inventaram o novo business da venda dos direitos de emissão de carbono – e os banqueiros da Wall Street obviamente rejubilaram. Alguns indivíduos especializaram-se nessas loucas previsões catastrofistas. É o caso por exemplo do sr. James Hansen, o pai disto tudo, que até fala em subidas do nível dos mares da ordem das dezenas (!) de metros.

Por outro lado, a absurda intensidade publicitária dada ao falso problema do aquecimento global e das diabolizadas emissões de CO2 tem provocado problemas em série, todos mais ou menos encadeados uns nos outros. O primeiro deles é desviar as atenções das questões realmente importantes. E sobretudo da mais importante da nossa era, aquela que condicionará todo o nosso devir e afectará duramente nosso modo de vida futuro: o atingir do Pico Petrolífero. Tal facto é sistematicamente silenciado pelos media ditos "de referência" e ignorado por políticos cujo horizonte temporal não passa de quatro anos (basta ver os actuais governantes portugueses que, em conluio com banqueiros, querem construir um novo aeroporto no país no exacto momento em que se anuncia a estagnação/declínio do transporte aéreo).

O segundo problema é o gigantesco desvio de recursos financeiros e humanos provocado em todo o mundo pela aldrabice do aquecimento global. Só com o dinheiro gasto em conferências internacionais como as de Bali e agora a de Copenhagem, quantas coisas não poderiam ser feitas! Isto é verdadeiro também em relação a Portugal, onde os governos do sr. Sócrates têm despejado rios de dinheiro em organizações tais como SIAM I, SIAM II, PNAC, CAC, FPC, gabinetes de consultoria e outras tantas criadas ad hoc para o aproveitamento deste maná orçamental. Já foi instituída uma verdadeira indústria do aquecimento global.

Em terceiro lugar verifica-se a deformação das políticas energéticas, pois foram postas a reboque do mito climático. Basta ver, por exemplo, o facto de a UE impor limitações de emissões de CO2 nos automóveis hoje fabricados na Europa. Ou seja, ao invés de estabelecer níveis mínimos de rendimento para os motores ou de impor restrições quanto às emissões que são realmente poluentes (como o SO2, os óxidos de azoto, as partículas sólidas, etc) a limitação é imposta a um gás não poluente. Isto é, mais uma vez, um exemplo de confusão sistemática entre ambiente e clima, em que o primeiro é prejudicado sem qualquer benefício para o segundo.

Em quarto lugar toda esta imensa histeria global – que vai culminar amanhã, 7 de Dezembro, na Conferência de Copenhagem – constitui uma derrota para a Ciência. O cepticismo público que isto pode provocar é um crime sem par na história do pensamento científico. Não nos referimos apenas ao recente escândalo com os investigadores britânicos e americanos que aldrabavam estatísticas e censuravam os seus colegas nas peer review , o Climategate . É muito mais do que isso: é a possível desmoralização da própria ciência em geral, enquanto tal, abrindo caminho para o irracionalismo. Uma amostra caricata disso é que se chegou a fazer em Portugal um estudo para o combate às "alterações climáticas" ao nível municipal (!).

Em quinto lugar está a deformação das políticas energéticas de muitos países. Isso é visível em Portugal, onde os governos têm estimulado e subsidiado soluções irracionais do ponto de vista económico e energético com base na falácia do aquecimento global e das malfadadas emissões de CO2. Basta lembrar, por exemplo, a desgraçada política de subsídio aos biocombustíveis líquidos e agora aos veículos eléctricos (quando Portugal é importador líquido de quilowatts-hora); o não apoio às boas soluções possíveis nos transportes (como os veículos a gás natural, que podem utilizar biometano, gás natural comprimido ou gás natural liquefeito); a promoção ruinosa de energias ditas renováveis às custas dos subsídios da perequação tarifária; etc; etc. A ignorância (deliberada?) do Pico Petrolífero e a falácia do Protocolo de Quioto levam a tais aberrações. Estamos numa época em que deveria haver planeamento energético a fim de promover uma "fuga" ao petróleo, tão grande e tão rápida quanto possível. Governos clarividentes como o da Suécia já descobriram isso, o português ainda não. Mas os erros de hoje terão de ser pagos amanhã – e o preço pode ser caro.

Finalmente, há a observação curiosa de a posição do resistir.info não ser "de esquerda". No entanto, as questões científicas não são "de esquerda" nem "de direita" pois o que deve prevalecer é a busca da verdade. A ciência faz-se também por ensaio e erro. Uma teoria científica que foi válida numa certa época (como a climatologia elaborada no princípio do século XX) pode/deve ser sujeita à crítica e superada por outra melhor (como o fez Marcel Leroux).
Não há uma climatologia "de esquerda" ou "de direita", assim como não há física ou matemática que mereçam esses epítetos. Mas a insistência em aplicar uma teoria caducada quando já está disponível uma nova, melhor e com mais poder explicativo é certamente uma posição reaccionária. Entende-se que insistam na velha teoria aqueles cujas convicções científicas se amoldam ao seu próprio interesse (empregos, business do carbono, financiamentos, etc). Mas é menos compreensível que personalidades e publicações progressistas, talvez por desconhecimento, ainda se apoiem na mesma. É possível que o recente escândalo do Climategate lhes abra os olhos.

por Jorge Figueiredo
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HONDURAS: FICOU MAL O ITAMARATI!

1. Uma vez mais o Governo brasileiro se aparta da lei internacional e pretende criar jurisdição própria. Todos os diplomatas de Carreira sabem que quem procura refúgio ou abrigo numa de nossas Embaixadas na América Latina, alegando estar sendo objeto de perseguição política e perigo iminente, só pode dela retirar-se ou afrontando os riscos de detenção, ou solicitando o asilo diplomático. Este, como o posterior asilo territorial, tem suas condições estabelecidas em diversos tratados internacionais, desde a Convenção de Havana do começo da década de 30 até a Convenção de Caracas do começo dos anos 50.

2. Causa espécie, assim, a declaração que acaba de fazer o Celso Amorim, de que o Governo brasileiro considera inaceitáveis as condições impostas pelo Governo hondurenho para a saída de Zelaya de nossa Embaixada. Fora da comunicação da concessão do asilo diplomático e do pedido de salvo conduto para a saída do abrigado, não há outra solução dentro da lei internacional. Mais ainda: corre Zelaya o risco de ser detido por ordem do Judiciário, onde correm vários processos contra o antigo Chefe de Estado. Da mesma forma, o Governo mexicano não concordou em conceder a Zelaya o estatuto de “hóspede ilustre” e exigiu a reformulação do pedido para “asilado diplomático”.

Cesar Maia

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HONDURAS: FICOU MAL O ITAMARATI!

1. Uma vez mais o Governo brasileiro se aparta da lei internacional e pretende criar jurisdição própria. Todos os diplomatas de Carreira sabem que quem procura refúgio ou abrigo numa de nossas Embaixadas na América Latina, alegando estar sendo objeto de perseguição política e perigo iminente, só pode dela retirar-se ou afrontando os riscos de detenção, ou solicitando o asilo diplomático. Este, como o posterior asilo territorial, tem suas condições estabelecidas em diversos tratados internacionais, desde a Convenção de Havana do começo da década de 30 até a Convenção de Caracas do começo dos anos 50.

2. Causa espécie, assim, a declaração que acaba de fazer o Celso Amorim, de que o Governo brasileiro considera inaceitáveis as condições impostas pelo Governo hondurenho para a saída de Zelaya de nossa Embaixada. Fora da comunicação da concessão do asilo diplomático e do pedido de salvo conduto para a saída do abrigado, não há outra solução dentro da lei internacional. Mais ainda: corre Zelaya o risco de ser detido por ordem do Judiciário, onde correm vários processos contra o antigo Chefe de Estado. Da mesma forma, o Governo mexicano não concordou em conceder a Zelaya o estatuto de “hóspede ilustre” e exigiu a reformulação do pedido para “asilado diplomático”.

Cesar Maia

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HONDURAS: FICOU MAL O ITAMARATI!

1. Uma vez mais o Governo brasileiro se aparta da lei internacional e pretende criar jurisdição própria. Todos os diplomatas de Carreira sabem que quem procura refúgio ou abrigo numa de nossas Embaixadas na América Latina, alegando estar sendo objeto de perseguição política e perigo iminente, só pode dela retirar-se ou afrontando os riscos de detenção, ou solicitando o asilo diplomático. Este, como o posterior asilo territorial, tem suas condições estabelecidas em diversos tratados internacionais, desde a Convenção de Havana do começo da década de 30 até a Convenção de Caracas do começo dos anos 50.

2. Causa espécie, assim, a declaração que acaba de fazer o Celso Amorim, de que o Governo brasileiro considera inaceitáveis as condições impostas pelo Governo hondurenho para a saída de Zelaya de nossa Embaixada. Fora da comunicação da concessão do asilo diplomático e do pedido de salvo conduto para a saída do abrigado, não há outra solução dentro da lei internacional. Mais ainda: corre Zelaya o risco de ser detido por ordem do Judiciário, onde correm vários processos contra o antigo Chefe de Estado. Da mesma forma, o Governo mexicano não concordou em conceder a Zelaya o estatuto de “hóspede ilustre” e exigiu a reformulação do pedido para “asilado diplomático”.

Cesar Maia

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domingo, 6 de dezembro de 2009

REPARAÇÃO - Estréia de Documentário




Documentário conta história de vítima da violência da guerrilha durante o regime militar.

Pela primeira vez no Cinema Brasileiro, longa-metragem mostra histórias de violência dos 2 lados: da repressão militar e do terrorismo de extrema esquerda.

Reparação é o título do documentário de longa-metragem em High Definition que conta a história de Orlando Lovecchio, vítima de um atentado a bomba praticado pela guerrilha que lutava contra o regime militar no Brasil, em 1968. Orlando perdeu a perna no célebre atentado ao Consulado dos EUA em São Paulo e, ainda hoje, em 2009, luta por justiça: como não é considerado uma vítima da ditadura militar, a aposentadoria que recebe é menor que a do autor do atentado que o vitimou e enterrou para sempre seu sonho de ser piloto de avião. O episódio envolvendo Orlando e seus desdobramentos tem merecido amplo e constante destaque na imprensa.

A partir deste caso, o filme provoca uma reflexão a respeito do período militar, da violência de grupos extremistas ontem e hoje na América Latina, da ditadura cubana que persiste até hoje com o apoio de democratas em todo o continente, além da relação ainda conflituosa existente entre o aparelho repressivo do Estado e os cidadãos comuns.

Com depoimentos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do historiador Marco Antonio Villa, do jornalista Demétrio Magnolli, entre outros, Reparação pretende iniciar uma nova discussão sobre o período militar dentro do contexto do Cinema Brasileiro, que até hoje tem falhado por mostrar apenas um lado dos que viveram a época, de uma forma muitas vezes maniqueísta (como se a História pudesse ser resumida a um eterno embate do bem contra o mal)

Em uma abordagem franca e sem amarras partidárias ou ideológicas, Reparação comprova sua total independência ao não ter recorrido às verbas públicas para sua realização.

Uma prova de que o Cinema Brasileiro pode suscitar o debate com qualidade técnica e total independência estética e de pensamento.


Passados 40 anos, Lovecchio recebe uma pensão de R$ 571,00 por mês.

Diógenes recebeu do Bolsa Ditadura R$ 400 mil e mais uma pensão mensal de R$ 1.627,00.

Quem considera isso correto, é canalha!


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REPARAÇÃO - Estréia de Documentário




Documentário conta história de vítima da violência da guerrilha durante o regime militar.

Pela primeira vez no Cinema Brasileiro, longa-metragem mostra histórias de violência dos 2 lados: da repressão militar e do terrorismo de extrema esquerda.

Reparação é o título do documentário de longa-metragem em High Definition que conta a história de Orlando Lovecchio, vítima de um atentado a bomba praticado pela guerrilha que lutava contra o regime militar no Brasil, em 1968. Orlando perdeu a perna no célebre atentado ao Consulado dos EUA em São Paulo e, ainda hoje, em 2009, luta por justiça: como não é considerado uma vítima da ditadura militar, a aposentadoria que recebe é menor que a do autor do atentado que o vitimou e enterrou para sempre seu sonho de ser piloto de avião. O episódio envolvendo Orlando e seus desdobramentos tem merecido amplo e constante destaque na imprensa.

A partir deste caso, o filme provoca uma reflexão a respeito do período militar, da violência de grupos extremistas ontem e hoje na América Latina, da ditadura cubana que persiste até hoje com o apoio de democratas em todo o continente, além da relação ainda conflituosa existente entre o aparelho repressivo do Estado e os cidadãos comuns.

Com depoimentos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do historiador Marco Antonio Villa, do jornalista Demétrio Magnolli, entre outros, Reparação pretende iniciar uma nova discussão sobre o período militar dentro do contexto do Cinema Brasileiro, que até hoje tem falhado por mostrar apenas um lado dos que viveram a época, de uma forma muitas vezes maniqueísta (como se a História pudesse ser resumida a um eterno embate do bem contra o mal)

Em uma abordagem franca e sem amarras partidárias ou ideológicas, Reparação comprova sua total independência ao não ter recorrido às verbas públicas para sua realização.

Uma prova de que o Cinema Brasileiro pode suscitar o debate com qualidade técnica e total independência estética e de pensamento.


Passados 40 anos, Lovecchio recebe uma pensão de R$ 571,00 por mês.

Diógenes recebeu do Bolsa Ditadura R$ 400 mil e mais uma pensão mensal de R$ 1.627,00.

Quem considera isso correto, é canalha!


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REPARAÇÃO - Estréia de Documentário




Documentário conta história de vítima da violência da guerrilha durante o regime militar.

Pela primeira vez no Cinema Brasileiro, longa-metragem mostra histórias de violência dos 2 lados: da repressão militar e do terrorismo de extrema esquerda.

Reparação é o título do documentário de longa-metragem em High Definition que conta a história de Orlando Lovecchio, vítima de um atentado a bomba praticado pela guerrilha que lutava contra o regime militar no Brasil, em 1968. Orlando perdeu a perna no célebre atentado ao Consulado dos EUA em São Paulo e, ainda hoje, em 2009, luta por justiça: como não é considerado uma vítima da ditadura militar, a aposentadoria que recebe é menor que a do autor do atentado que o vitimou e enterrou para sempre seu sonho de ser piloto de avião. O episódio envolvendo Orlando e seus desdobramentos tem merecido amplo e constante destaque na imprensa.

A partir deste caso, o filme provoca uma reflexão a respeito do período militar, da violência de grupos extremistas ontem e hoje na América Latina, da ditadura cubana que persiste até hoje com o apoio de democratas em todo o continente, além da relação ainda conflituosa existente entre o aparelho repressivo do Estado e os cidadãos comuns.

Com depoimentos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do historiador Marco Antonio Villa, do jornalista Demétrio Magnolli, entre outros, Reparação pretende iniciar uma nova discussão sobre o período militar dentro do contexto do Cinema Brasileiro, que até hoje tem falhado por mostrar apenas um lado dos que viveram a época, de uma forma muitas vezes maniqueísta (como se a História pudesse ser resumida a um eterno embate do bem contra o mal)

Em uma abordagem franca e sem amarras partidárias ou ideológicas, Reparação comprova sua total independência ao não ter recorrido às verbas públicas para sua realização.

Uma prova de que o Cinema Brasileiro pode suscitar o debate com qualidade técnica e total independência estética e de pensamento.


Passados 40 anos, Lovecchio recebe uma pensão de R$ 571,00 por mês.

Diógenes recebeu do Bolsa Ditadura R$ 400 mil e mais uma pensão mensal de R$ 1.627,00.

Quem considera isso correto, é canalha!


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Vídeo - A Grande Farsa do Aquecimento Global

Parte 1/9



Parte 2/9



Parte 3/9



Parte 4/9



Parte 5/9



Parte 6/9



Parte 7/9



Parte 8/9



Parte 9/9




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Vídeo - A Grande Farsa do Aquecimento Global

Parte 1/9



Parte 2/9



Parte 3/9



Parte 4/9



Parte 5/9



Parte 6/9



Parte 7/9



Parte 8/9



Parte 9/9




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Vídeo - A Grande Farsa do Aquecimento Global

Parte 1/9



Parte 2/9



Parte 3/9



Parte 4/9



Parte 5/9



Parte 6/9



Parte 7/9



Parte 8/9



Parte 9/9




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Carta aberta de 60 cientistas que contestam o "aquecimento global"

Carta aberta de 60 cientistas a convidar o primeiro-ministro do Canadá a reflectir sobre a teoria aquecimento global

pelos signatários [*]

Estimado Primeiro-ministro,

Como especialistas reconhecidos em Climatologia e disciplinas científicas relacionadas, vimos propor a realização de debates públicos, abertos, para analisar o fundamento científico dos planos do Governo federal sobre alterações climáticas. Isto seria inteiramente consistente com os seu recente compromisso de conduzir uma revisão do Protocolo de Quioto. Embora muitos de nós tenham feito a mesma sugestão aos então primeiros-ministros, Martin e Chretien, nenhum deles respondeu e, até à data, nenhuma revisão formal e independente foi efectuada no Canadá. .Grande parte dos milhares de milhões de dólares destinados à implementação do protocolo no Canadá serão desperdiçados sem uma avaliação adequada dos desenvolvimentos recentes da ciência do clima.

A prova das observações não suporta os resultados dos actuais modelos climáticos informatizados, pelo que existem poucas razões para confiar nas predições do futuro realizadas com esses modelos. Contudo, isto foi precisamente o que fez as Nações Unidas ao criar e promover Quioto, e ainda continua a fazê-lo com previsões alarmistas sobre as quais são baseadas as políticas climáticas do Canadá. Mesmo que os modelos climáticos fossem realistas, o impacto ambiental do Canadá ao protelar a implementação do Protocolo, ou de quaisquer outros esquemas de redução de gases com efeito de estufa, pendente do término de consultas, seria insignificante. Levar o seu governo a promover audiências mais equilibradas e abertas, tão logo quanto possível, seria uma rota de acção mais prudente e responsável.

Enquanto as afirmações confiantes de grupos ambientalistas cientificamente não qualificados podem proporcionar manchetes sensacionais, elas não servem de base para a formulação de uma política ponderada. O estudo das alterações climáticas é, como V. Exa. disse, uma "ciência emergente", uma vez que é talvez a mais complexa alguma vez abordada. Poderão ser necessários ainda muitos anos de estudo até que possamos compreender correctamente o sistema climático da Terra. Não obstante, avanços significativos têm sido alcançados desde que o Protocolo foi assinado, muitos dos quais nos conduziram a afastar preocupações acerca das consequências do crescimento das emissões dos gases com efeito de estufa. Se, regredindo a meados dos anos 1990, soubéssemos o que sabemos hoje acerca do clima, o Protocolo de Quioto quase certamente não existiria porque teríamos de concluir que era desnecessário.

Compreendemos as dificuldades que qualquer governo tem para formular uma política científica inteligente quando as vozes mais ruidosas parecem sempre empurrar no sentido oposto. Entretanto, num debate aberto, com consultas imparciais, aos canadianos seria permitido ouvir os especialistas de ambos os lados do debate da comunidade científica do clima. Quando o público começar a compreender que não há nenhum "consenso" entre cientistas climáticos acerca da importância relativa das várias causas de alterações climáticas globais, o governo estará numa posição muito melhor para tomar medidas que reflictam a realidade e assim beneficiem tanto o ambiente como a economia.

"As alterações climáticas são reais" é uma frase sem sentido utilizada repetidamente por activistas para convencer o público que está iminente uma catástrofe climática e de que o homem é o responsável. Nenhum destes temores se justifica. Alterações climáticas verificam-se a todo momento devido a causas naturais e o impacto provocado pelo homem ainda permanece impossível de distinguir dentro deste "ruído" natural. O compromisso do novo governo canadiano para reduzir a poluição do ar, da terra e da água é recomendável, mas a afectação de recursos financeiros para "lutar contra as alterações climáticas" seria irracional. É necessário continuar a investigação intensiva das causas reais das alterações climáticas e ajudar os nossos concidadãos mais vulneráveis a adaptarem-se a quaisquer condições que a Natureza nos apresente no futuro.

Nós acreditamos que o público e os decisores governamentais canadianos precisam e merecem ouvir todo o conjunto de opiniões referentes a esta questão muito complexa. Há apenas 30 anos muitos dos alarmistas do aquecimento global estavam a dizer-nos que o mundo estaria em meio de uma catástrofe de arrefecimento global. Mas a ciência continuou a evoluir e, ainda o faz, embora muitos prefiram ignorá-la quando ela não se ajusta a agendas políticas predeterminadas.

Esperamos que V. Exa. examine a nossa proposta cuidadosamente e ficamos inteiramente à disposição para fornecer mais informação sobre este tópico crucialmente importante.

C/C ao ministro do Ambiente, Rona Ambrose, e ao ministro dos Recursos Naturais, Gary Lunn.

Sinceramente,

- Dr. Ian D. Clark, Prof., Isotope Hydrogeology and Paleoclimatology, Dept. of Earth Science, University of Ottawa
- Dr. Tad Murty, former Senior Research Scientist, Dpt. Of Fisheries and Oceans, forme Director of Australia's National Tidal Facility and Prof. of Earth Sciernces, Flinders University, Adelaide, currently adjunct Prof., Dept. of Civil Engineering and Earth , University of Ottwa
- Dr. R. Timothy Patterson, professor, Dept. of Earth Sciences (paleoclimatology), Carleton University, Ottawa
- Dr. Fred Michel, director, Institute of Environmental Science and associate professor, Dept. of Earth Sciences, Carleton University, Ottawa
- Dr. Madhav Khandekar, former research scientist, Environment Canada. Member of editorial board of Climate Research and Natural Hazards
- Dr. Paul Copper, FRSC, professor emeritus, Dept. of Earth Sciences, Laurentian University, Sudbury, Ont.
- Dr. Ross McKitrick, associate professor, Dept. of Economics, University of Guelph, Ont.
- Dr. Tim Ball, former professor of climatology, University of Winnipeg; environmental consultant
-Dr. Andreas Prokoph, adjunct professor of earth sciences, University of Ottawa; consultant in statistics and geology
-Mr. David Nowell, M.Sc. (Meteorology), fellow of the Royal Meteorological Society, Canadian member and past chairman of the NATO Meteorological Group, Ottawa
- Dr. Christopher Essex, professor of applied mathematics and associate director of the Program in Theoretical Physics, University of Western Ontario, London, Ont.
- Dr. Gordon E. Swaters, professor of applied mathematics, Dept. of Mathematical Sciences, and member, Geophysical Fluid Dynamics Research Group, University of Alberta
- Dr. L. Graham Smith, associate professor, Dept. of Geography, University of Western Ontario, London, Ont.
- Dr. G. Cornelis van Kooten, professor and Canada Research Chair in environmental studies and climate change, Dept. of Economics, University of Victoria
- Dr. Petr Chylek, adjunct professor, Dept. of Physics and Atmospheric Science, Dalhousie University, Halifax
- Dr./Cdr. M. R. Morgan, FRMS, climate consultant, former meteorology advisor to the World Meteorological Organization. Previously research scientist in climatology at University of Exeter, U.K.
- Dr. Keith D. Hage, climate consultant and professor emeritus of Meteorology, University of Alberta
- Dr. David E. Wojick, P.Eng., energy consultant, Star Tannery, Va., and Sioux Lookout, Ont.
- Rob Scagel, M.Sc., forest microclimate specialist, principal consultant, Pacific Phytometric Consultants, Surrey, B.C.
- Dr. Douglas Leahey, meteorologist and air-quality consultant, Calgary
- Paavo Siitam, M.Sc., agronomist, chemist, Cobourg, Ont.
- Dr. Chris de Freitas, climate scientist, associate professor, The University of Auckland, N.Z.
- Dr. Richard S. Lindzen, Alfred P. Sloan professor of meteorology, Dept. of Earth, Atmospheric and Planetary Sciences, Massachusetts Institute of Technology
- Dr. Freeman J. Dyson, emeritus professor of physics, Institute for Advanced Studies, Princeton, N.J.
- Mr. George Taylor, Dept. of Meteorology, Oregon State University; Oregon State climatologist; past president, American Association of State Climatologists
- Dr. Ian Plimer, professor of geology, School of Earth and Environmental Sciences, University of Adelaide; emeritus professor of earth sciences, University of Melbourne, Australia
- Dr. R.M. Carter, professor, Marine Geophysical Laboratory, James Cook University, Townsville, Australia
- Mr. William Kininmonth, Australasian Climate Research, former Head National Climate Centre, Australian Bureau of Meteorology; former Australian delegate to World Meteorological Organization Commission for Climatology, Scientific and Technical Review
- Dr. Hendrik Tennekes, former director of research, Royal Netherlands Meteorological Institute
- Dr. Gerrit J. van der Lingen, geologist/paleoclimatologist, Climate Change Consultant, Geoscience Research and Investigations, New Zealand
- Dr. Patrick J. Michaels, professor of environmental sciences, University of Virginia
- Dr. Nils-Axel Morner, emeritus professor of paleogeophysics & geodynamics, Stockholm University, Stockholm, Sweden
- Dr. Gary D. Sharp, Center for Climate/Ocean Resources Study, Salinas, Calif.
- Dr. Roy W. Spencer, principal research scientist, Earth System Science Center, The University of Alabama, Huntsville
- Dr. Al Pekarek, associate professor of geology, Earth and Atmospheric Sciences Dept., St. Cloud State University, St. Cloud, Minn.
- Dr. Marcel Leroux , professor emeritus of climatology, University of Lyon, France; former director of Laboratory of Climatology, Risks and Environment, CNRS
- Dr. Paul Reiter, professor, Institut Pasteur, Unit of Insects and Infectious Diseases, Paris, France. Expert reviewer, IPCC Working group II, chapter 8 (human health)
- Dr. Zbigniew Jaworowski, physicist and chairman, Scientific Council of Central Laboratory for Radiological Protection, Warsaw, Poland
- Dr. Sonja Boehmer-Christiansen, reader, Dept. of Geography, University of Hull, U.K.; editor, Energy & Environment
- Dr. Hans H.J. Labohm, former advisor to the executive board, Clingendael Institute (The Netherlands Institute of International Relations) and an economist who has focused on climate change
- Dr. Lee C. Gerhard, senior scientist emeritus, University of Kansas, past director and state geologist, Kansas Geological Survey
- Dr. Asmunn Moene, past head of the Forecasting Centre, Meteorological Institute, Norway
- Dr. August H. Auer, past professor of atmospheric science, University of Wyoming; previously chief meteorologist, Meteorological Service (MetService) of New Zealand
- Dr. Vincent Gray, expert reviewer for the IPCC and author of The Greenhouse Delusion: A Critique of 'Climate Change 2001,' Wellington, N.Z.
- Dr. Howard Hayden, emeritus professor of physics, University of Connecticut
- Dr Benny Peiser, professor of social anthropology, Faculty of Science, Liverpool John Moores University, U.K.
- Dr. Jack Barrett, chemist and spectroscopist, formerly with Imperial College London, U.K.
- Dr. William J.R. Alexander, professor emeritus, Dept. of Civil and Biosystems Engineering, University of Pretoria, South Africa. Member, United Nations Scientific and Technical Committee on Natural Disasters, 1994-2000
- Dr. S. Fred Singer, professor emeritus of environmental sciences, University of Virginia; former director, U.S. Weather Satellite Servisse
- Dr. Harry N.A. Priem, emeritus professor of planetary geology and isotope geophysics, Utrecht University; former director of the Netherlands Institute for Isotope Geosciences; past president of the Royal Netherlands Geological & Mining Society
- Dr. Robert H. Essenhigh, E.G. Bailey professor of energy conversion, Dept. of Mechanical Engineering, The Ohio State University
- Dr. Sallie Baliunas, astrophysicist and climate researcher, Boston, Mass.
- Douglas Hoyt, senior scientist at Raytheon (retired) and co-author of the book The Role of the Sun in Climate Change; previously with NCAR, NOAA, and the World Radiation Center, Davos, Switzerland
- Dipl.-Ing. Peter Dietze, independent energy advisor and scientific climate and carbon modeller, official IPCC reviewer, Bavaria, Germany
- Dr. Boris Winterhalter, senior marine researcher (retired), Geological Survey of Finland, former professor in marine geology, University of Helsinki, Finland
- Dr. Wibjorn Karlen, emeritus professor, Dept. of Physical Geography and Quaternary Geology, Stockholm University, Sweden
- Dr. Hugh W. Ellsaesser, physicist/meteorologist, previously with the Lawrence Livermore National Laboratory, Calif.; atmospheric consultant.
- Dr. Art Robinson, founder, Oregon Institute of Science and Medicine, Cave Junction, Ore.
- Dr. Arthur Rorsch, emeritus professor of molecular genetics, Leiden University, The Netherlands; past board member, Netherlands organization for applied research (TNO) in environmental, food and public health
- Dr. Alister McFarquhar, Downing College, Cambridge, U.K.; international economist
- Dr. Richard S. Courtney, climate and atmospheric science consultant, IPCC expert reviewer, U.K.

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