Lula insiste no inconstitucional chip do carro para ampliar a farra da multa e ferir o direito de ir e vir. STF vai deixar?
O “Grande Irmão”, em breve, vai andar com você de carro, e o Estado Policial também poderá controlar onde você vai – atentando contra a mais elementar liberdade de ir e vir. Interessado em faturar mais com a indústria das multas e doido para criar mais um instrumento de controle da vida privada, o desgoverno Lula chegou a uma versão final do projeto para implantar chips de identificação em todos os veículos do País até dezembro de 2009.
Os motoristas serão obrigados a instalar placas eletrônicas de identificação, em todos os veículos. Os chips conterão dados como números da placa, do chassi e do Renavam. A conversa mole oficial é que, com o controle, os governos poderão estudar medidas para aumentar a mobilidade urbana e diminuir o impacto do tráfego no ambiente. Mas o Siniav (Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos) deverá ser contestado no Supremo Tribunal Federal, por ser inconstitucional. É um crime de lesa-cidadania.
Além de nos vigiar, ferindo nosso livre direito e ir e vir com, privacidade, o chip vai doer no bolso. Será aprimorado um infinito esquema de arrecadação de multas. Uma grana que ninguém sabe para onde vai. Sabe-se que a arrecadação da multa de trânsito entre nos cofres públicos sob a rubrica “Receitas Extra Orçamentárias”. Pos isso, não são fiscalizáveis pelos “tribunais” ou conselhos de contas estaduais e municipais.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) define que “95% da receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito será aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito”. Tal lei é ficção no Brasil. Suspeita-se o dinheiro não é todo investido em programas de educação ou melhoria da sinalização de trânsito. A maior parte dele acaba financiando “mensalões” em refinados esquemas de corrupção.
O excremento legal do chip veicular foi aprovado, no final do ano passado, pela resolução 212 do Conselho Nacional de Trânsito, para entrar em vigor a partir de maio de 2008. Até novembro de 2011 todos os veículos em circulação no País deverão contar com o chip. A medida obriga a instalação chips em todos os veículos licenciados no País - incluindo motos, reboques e semi-reboques. O dispositivo deverá conter um número de série único e intransferível para cada veículo, além da placa, chassis e código do Renavam.
O chip será colado no pára-brisa dianteiro do carro, ou em um local ainda não definido da moto, e poderá ser “lido” por equipamentos eletrônicos de fiscalização. Cada chip nos carros emitirá um sinal de rádio diferente. Um receptor identifica o sinal e facilita na hora de checar multas dos veículos, pagamento do IPVA e até encontrar carros roubados. A tecnologia é chamada de Radio Frequency Identification (RFID) ou identificação por radiofreqüência.
Ontem, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) decidiu que caberá a cada Detran estadual escolher o tipo de etiqueta e só estabelecerá as medidas de segurança que cada equipamento tem de seguir. O Denatran apenas encerrou uma polêmica entre os fabricantes de sistemas e equipamentos de identificação por radiofreqüência. Parte das empresas defendia a adoção de etiquetas alimentadas por baterias do tipo já usado no "Sem Parar" dos pedágios. Outras empresas, porém, argumentavam que a opção com bateria é cara demais e defendiam a "etiqueta passiva", que usa um chip simples, só ativado quando o carro cruza pelas antenas.
Polêmica inútil à parte, o fato grave é que nossa privacidade será incinerada pelo Estado totalitário em franco processo de ascensão. Primeiro, chips nos carros. Depois, em pulseiras de localização, nos cartões bancários ou nos celulares (neste último caso, uma realidade atual). Não demora, microchips localizadores, ocultos nas vacinas, serão aplicados em nossas crianças. Isto não é ficção científica. É a triste realidade da ciência totalitária estudada no Brasil e no resto do mundo.
Os terrorismos psicossocial e administrativo fabricam crises artificiais ou situações complicadas no cotidiano, para manter as pessoas em um perpétuo estado de desequilíbrio físico, mental, emocional e financeiro. A ação para confundir e desmoralizar (baixar o moral) da população serve para evitar que os cidadãos decidam o seu próprio destino. O terror psicossocial se manifesta de várias formas, sutis ou evidentes.
São exemplos objetivos: as ações policialescas (em nome de uma falsa segurança); as exageradas multas e sanções; a tropa de tortura fiscal da Super Receita coagindo empresas e contribuintes; a carga tributária elevada e injusta; o colapso induzido nos sistemas de transporte e no trânsito; a lentidão da Justiça, gerando a sensação da impunidade; a demora do Estado judicialmente condenado em pagar precatórios; o excesso de burocracia para resolver simples problemas na máquina estatal; a exagerada exposição à violência ou a fatos violentos como se fossem normais; a forte exposição à pornografia e à luxúria, fatos também tomados como “normais” ou “naturais”.
Além do terrorismo psicossocial, o Estado emprega o Terrorismo Administrativo. Esta modalidade é definida como o emprego da burocracia e da máquina do Estado para criar dificuldades à vida social, política e econômica do cidadão. Em vez de solucionar questões do dia-a-dia, o Estado fabrica dificuldades. E nos vende pretensas soluções anti-terror ou pró-segurança (por um preço cada vez mais alto). fingindo que está protegendo o cidadão.
Na verdade, o Estado usa suas armas para vigiá-lo e controlá-lo, a partir de sistemas de informação e segurança cada vez mais rígidos.É um exemplo de terrorismo administrativo a mais ampla catalogação dos cidadãos. Trata-se de um controle social ideológico exercido através do monitoramento da polícia secreta sobre os inúmeros registros civis: RG, CPF, Título de Eleitor, INPS, PIS, PASEP, FGTS, ISS, ICMS, Carteira de Habilitação de Motorista, IPTU, RENAVAN, Serasa/BC, contas bancárias, SPCs, INCRA, passaportes/PF, registros de armas, telefones, Internet.
Agora, o cidadão, dono de veículo automotor, vai se transformar em uma espécie de “gado do Estado”. Tal comparação tem base real. No Brasil, o rebanho bovino já perdeu a privacidade. Os fazendeiros amantes da tecnologia já instalaram chips localizadores nas orelhas de seus bois e vacas. Breve, o rebanho humano brasileiro vai pelo mesmo brejal da modernidade controladora. Mas tudo vai depender se vamos aceitar – ou não – ser vaquinhas do presépio. No desgoverno do Boi, tudo pode se esperar.
Jorge Serrão
Alerta Total
.
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Chip do carro: mais um instrumento de controle
Lula insiste no inconstitucional chip do carro para ampliar a farra da multa e ferir o direito de ir e vir. STF vai deixar?
O “Grande Irmão”, em breve, vai andar com você de carro, e o Estado Policial também poderá controlar onde você vai – atentando contra a mais elementar liberdade de ir e vir. Interessado em faturar mais com a indústria das multas e doido para criar mais um instrumento de controle da vida privada, o desgoverno Lula chegou a uma versão final do projeto para implantar chips de identificação em todos os veículos do País até dezembro de 2009.
Os motoristas serão obrigados a instalar placas eletrônicas de identificação, em todos os veículos. Os chips conterão dados como números da placa, do chassi e do Renavam. A conversa mole oficial é que, com o controle, os governos poderão estudar medidas para aumentar a mobilidade urbana e diminuir o impacto do tráfego no ambiente. Mas o Siniav (Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos) deverá ser contestado no Supremo Tribunal Federal, por ser inconstitucional. É um crime de lesa-cidadania.
Além de nos vigiar, ferindo nosso livre direito e ir e vir com, privacidade, o chip vai doer no bolso. Será aprimorado um infinito esquema de arrecadação de multas. Uma grana que ninguém sabe para onde vai. Sabe-se que a arrecadação da multa de trânsito entre nos cofres públicos sob a rubrica “Receitas Extra Orçamentárias”. Pos isso, não são fiscalizáveis pelos “tribunais” ou conselhos de contas estaduais e municipais.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) define que “95% da receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito será aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito”. Tal lei é ficção no Brasil. Suspeita-se o dinheiro não é todo investido em programas de educação ou melhoria da sinalização de trânsito. A maior parte dele acaba financiando “mensalões” em refinados esquemas de corrupção.
O excremento legal do chip veicular foi aprovado, no final do ano passado, pela resolução 212 do Conselho Nacional de Trânsito, para entrar em vigor a partir de maio de 2008. Até novembro de 2011 todos os veículos em circulação no País deverão contar com o chip. A medida obriga a instalação chips em todos os veículos licenciados no País - incluindo motos, reboques e semi-reboques. O dispositivo deverá conter um número de série único e intransferível para cada veículo, além da placa, chassis e código do Renavam.
O chip será colado no pára-brisa dianteiro do carro, ou em um local ainda não definido da moto, e poderá ser “lido” por equipamentos eletrônicos de fiscalização. Cada chip nos carros emitirá um sinal de rádio diferente. Um receptor identifica o sinal e facilita na hora de checar multas dos veículos, pagamento do IPVA e até encontrar carros roubados. A tecnologia é chamada de Radio Frequency Identification (RFID) ou identificação por radiofreqüência.
Ontem, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) decidiu que caberá a cada Detran estadual escolher o tipo de etiqueta e só estabelecerá as medidas de segurança que cada equipamento tem de seguir. O Denatran apenas encerrou uma polêmica entre os fabricantes de sistemas e equipamentos de identificação por radiofreqüência. Parte das empresas defendia a adoção de etiquetas alimentadas por baterias do tipo já usado no "Sem Parar" dos pedágios. Outras empresas, porém, argumentavam que a opção com bateria é cara demais e defendiam a "etiqueta passiva", que usa um chip simples, só ativado quando o carro cruza pelas antenas.
Polêmica inútil à parte, o fato grave é que nossa privacidade será incinerada pelo Estado totalitário em franco processo de ascensão. Primeiro, chips nos carros. Depois, em pulseiras de localização, nos cartões bancários ou nos celulares (neste último caso, uma realidade atual). Não demora, microchips localizadores, ocultos nas vacinas, serão aplicados em nossas crianças. Isto não é ficção científica. É a triste realidade da ciência totalitária estudada no Brasil e no resto do mundo.
Os terrorismos psicossocial e administrativo fabricam crises artificiais ou situações complicadas no cotidiano, para manter as pessoas em um perpétuo estado de desequilíbrio físico, mental, emocional e financeiro. A ação para confundir e desmoralizar (baixar o moral) da população serve para evitar que os cidadãos decidam o seu próprio destino. O terror psicossocial se manifesta de várias formas, sutis ou evidentes.
São exemplos objetivos: as ações policialescas (em nome de uma falsa segurança); as exageradas multas e sanções; a tropa de tortura fiscal da Super Receita coagindo empresas e contribuintes; a carga tributária elevada e injusta; o colapso induzido nos sistemas de transporte e no trânsito; a lentidão da Justiça, gerando a sensação da impunidade; a demora do Estado judicialmente condenado em pagar precatórios; o excesso de burocracia para resolver simples problemas na máquina estatal; a exagerada exposição à violência ou a fatos violentos como se fossem normais; a forte exposição à pornografia e à luxúria, fatos também tomados como “normais” ou “naturais”.
Além do terrorismo psicossocial, o Estado emprega o Terrorismo Administrativo. Esta modalidade é definida como o emprego da burocracia e da máquina do Estado para criar dificuldades à vida social, política e econômica do cidadão. Em vez de solucionar questões do dia-a-dia, o Estado fabrica dificuldades. E nos vende pretensas soluções anti-terror ou pró-segurança (por um preço cada vez mais alto). fingindo que está protegendo o cidadão.
Na verdade, o Estado usa suas armas para vigiá-lo e controlá-lo, a partir de sistemas de informação e segurança cada vez mais rígidos.É um exemplo de terrorismo administrativo a mais ampla catalogação dos cidadãos. Trata-se de um controle social ideológico exercido através do monitoramento da polícia secreta sobre os inúmeros registros civis: RG, CPF, Título de Eleitor, INPS, PIS, PASEP, FGTS, ISS, ICMS, Carteira de Habilitação de Motorista, IPTU, RENAVAN, Serasa/BC, contas bancárias, SPCs, INCRA, passaportes/PF, registros de armas, telefones, Internet.
Agora, o cidadão, dono de veículo automotor, vai se transformar em uma espécie de “gado do Estado”. Tal comparação tem base real. No Brasil, o rebanho bovino já perdeu a privacidade. Os fazendeiros amantes da tecnologia já instalaram chips localizadores nas orelhas de seus bois e vacas. Breve, o rebanho humano brasileiro vai pelo mesmo brejal da modernidade controladora. Mas tudo vai depender se vamos aceitar – ou não – ser vaquinhas do presépio. No desgoverno do Boi, tudo pode se esperar.
Jorge Serrão
Alerta Total
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O “Grande Irmão”, em breve, vai andar com você de carro, e o Estado Policial também poderá controlar onde você vai – atentando contra a mais elementar liberdade de ir e vir. Interessado em faturar mais com a indústria das multas e doido para criar mais um instrumento de controle da vida privada, o desgoverno Lula chegou a uma versão final do projeto para implantar chips de identificação em todos os veículos do País até dezembro de 2009.
Os motoristas serão obrigados a instalar placas eletrônicas de identificação, em todos os veículos. Os chips conterão dados como números da placa, do chassi e do Renavam. A conversa mole oficial é que, com o controle, os governos poderão estudar medidas para aumentar a mobilidade urbana e diminuir o impacto do tráfego no ambiente. Mas o Siniav (Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos) deverá ser contestado no Supremo Tribunal Federal, por ser inconstitucional. É um crime de lesa-cidadania.
Além de nos vigiar, ferindo nosso livre direito e ir e vir com, privacidade, o chip vai doer no bolso. Será aprimorado um infinito esquema de arrecadação de multas. Uma grana que ninguém sabe para onde vai. Sabe-se que a arrecadação da multa de trânsito entre nos cofres públicos sob a rubrica “Receitas Extra Orçamentárias”. Pos isso, não são fiscalizáveis pelos “tribunais” ou conselhos de contas estaduais e municipais.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) define que “95% da receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito será aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito”. Tal lei é ficção no Brasil. Suspeita-se o dinheiro não é todo investido em programas de educação ou melhoria da sinalização de trânsito. A maior parte dele acaba financiando “mensalões” em refinados esquemas de corrupção.
O excremento legal do chip veicular foi aprovado, no final do ano passado, pela resolução 212 do Conselho Nacional de Trânsito, para entrar em vigor a partir de maio de 2008. Até novembro de 2011 todos os veículos em circulação no País deverão contar com o chip. A medida obriga a instalação chips em todos os veículos licenciados no País - incluindo motos, reboques e semi-reboques. O dispositivo deverá conter um número de série único e intransferível para cada veículo, além da placa, chassis e código do Renavam.
O chip será colado no pára-brisa dianteiro do carro, ou em um local ainda não definido da moto, e poderá ser “lido” por equipamentos eletrônicos de fiscalização. Cada chip nos carros emitirá um sinal de rádio diferente. Um receptor identifica o sinal e facilita na hora de checar multas dos veículos, pagamento do IPVA e até encontrar carros roubados. A tecnologia é chamada de Radio Frequency Identification (RFID) ou identificação por radiofreqüência.
Ontem, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) decidiu que caberá a cada Detran estadual escolher o tipo de etiqueta e só estabelecerá as medidas de segurança que cada equipamento tem de seguir. O Denatran apenas encerrou uma polêmica entre os fabricantes de sistemas e equipamentos de identificação por radiofreqüência. Parte das empresas defendia a adoção de etiquetas alimentadas por baterias do tipo já usado no "Sem Parar" dos pedágios. Outras empresas, porém, argumentavam que a opção com bateria é cara demais e defendiam a "etiqueta passiva", que usa um chip simples, só ativado quando o carro cruza pelas antenas.
Polêmica inútil à parte, o fato grave é que nossa privacidade será incinerada pelo Estado totalitário em franco processo de ascensão. Primeiro, chips nos carros. Depois, em pulseiras de localização, nos cartões bancários ou nos celulares (neste último caso, uma realidade atual). Não demora, microchips localizadores, ocultos nas vacinas, serão aplicados em nossas crianças. Isto não é ficção científica. É a triste realidade da ciência totalitária estudada no Brasil e no resto do mundo.
Os terrorismos psicossocial e administrativo fabricam crises artificiais ou situações complicadas no cotidiano, para manter as pessoas em um perpétuo estado de desequilíbrio físico, mental, emocional e financeiro. A ação para confundir e desmoralizar (baixar o moral) da população serve para evitar que os cidadãos decidam o seu próprio destino. O terror psicossocial se manifesta de várias formas, sutis ou evidentes.
São exemplos objetivos: as ações policialescas (em nome de uma falsa segurança); as exageradas multas e sanções; a tropa de tortura fiscal da Super Receita coagindo empresas e contribuintes; a carga tributária elevada e injusta; o colapso induzido nos sistemas de transporte e no trânsito; a lentidão da Justiça, gerando a sensação da impunidade; a demora do Estado judicialmente condenado em pagar precatórios; o excesso de burocracia para resolver simples problemas na máquina estatal; a exagerada exposição à violência ou a fatos violentos como se fossem normais; a forte exposição à pornografia e à luxúria, fatos também tomados como “normais” ou “naturais”.
Além do terrorismo psicossocial, o Estado emprega o Terrorismo Administrativo. Esta modalidade é definida como o emprego da burocracia e da máquina do Estado para criar dificuldades à vida social, política e econômica do cidadão. Em vez de solucionar questões do dia-a-dia, o Estado fabrica dificuldades. E nos vende pretensas soluções anti-terror ou pró-segurança (por um preço cada vez mais alto). fingindo que está protegendo o cidadão.
Na verdade, o Estado usa suas armas para vigiá-lo e controlá-lo, a partir de sistemas de informação e segurança cada vez mais rígidos.É um exemplo de terrorismo administrativo a mais ampla catalogação dos cidadãos. Trata-se de um controle social ideológico exercido através do monitoramento da polícia secreta sobre os inúmeros registros civis: RG, CPF, Título de Eleitor, INPS, PIS, PASEP, FGTS, ISS, ICMS, Carteira de Habilitação de Motorista, IPTU, RENAVAN, Serasa/BC, contas bancárias, SPCs, INCRA, passaportes/PF, registros de armas, telefones, Internet.
Agora, o cidadão, dono de veículo automotor, vai se transformar em uma espécie de “gado do Estado”. Tal comparação tem base real. No Brasil, o rebanho bovino já perdeu a privacidade. Os fazendeiros amantes da tecnologia já instalaram chips localizadores nas orelhas de seus bois e vacas. Breve, o rebanho humano brasileiro vai pelo mesmo brejal da modernidade controladora. Mas tudo vai depender se vamos aceitar – ou não – ser vaquinhas do presépio. No desgoverno do Boi, tudo pode se esperar.
Jorge Serrão
Alerta Total
.
Chip do carro: mais um instrumento de controle
Lula insiste no inconstitucional chip do carro para ampliar a farra da multa e ferir o direito de ir e vir. STF vai deixar?
O “Grande Irmão”, em breve, vai andar com você de carro, e o Estado Policial também poderá controlar onde você vai – atentando contra a mais elementar liberdade de ir e vir. Interessado em faturar mais com a indústria das multas e doido para criar mais um instrumento de controle da vida privada, o desgoverno Lula chegou a uma versão final do projeto para implantar chips de identificação em todos os veículos do País até dezembro de 2009.
Os motoristas serão obrigados a instalar placas eletrônicas de identificação, em todos os veículos. Os chips conterão dados como números da placa, do chassi e do Renavam. A conversa mole oficial é que, com o controle, os governos poderão estudar medidas para aumentar a mobilidade urbana e diminuir o impacto do tráfego no ambiente. Mas o Siniav (Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos) deverá ser contestado no Supremo Tribunal Federal, por ser inconstitucional. É um crime de lesa-cidadania.
Além de nos vigiar, ferindo nosso livre direito e ir e vir com, privacidade, o chip vai doer no bolso. Será aprimorado um infinito esquema de arrecadação de multas. Uma grana que ninguém sabe para onde vai. Sabe-se que a arrecadação da multa de trânsito entre nos cofres públicos sob a rubrica “Receitas Extra Orçamentárias”. Pos isso, não são fiscalizáveis pelos “tribunais” ou conselhos de contas estaduais e municipais.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) define que “95% da receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito será aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito”. Tal lei é ficção no Brasil. Suspeita-se o dinheiro não é todo investido em programas de educação ou melhoria da sinalização de trânsito. A maior parte dele acaba financiando “mensalões” em refinados esquemas de corrupção.
O excremento legal do chip veicular foi aprovado, no final do ano passado, pela resolução 212 do Conselho Nacional de Trânsito, para entrar em vigor a partir de maio de 2008. Até novembro de 2011 todos os veículos em circulação no País deverão contar com o chip. A medida obriga a instalação chips em todos os veículos licenciados no País - incluindo motos, reboques e semi-reboques. O dispositivo deverá conter um número de série único e intransferível para cada veículo, além da placa, chassis e código do Renavam.
O chip será colado no pára-brisa dianteiro do carro, ou em um local ainda não definido da moto, e poderá ser “lido” por equipamentos eletrônicos de fiscalização. Cada chip nos carros emitirá um sinal de rádio diferente. Um receptor identifica o sinal e facilita na hora de checar multas dos veículos, pagamento do IPVA e até encontrar carros roubados. A tecnologia é chamada de Radio Frequency Identification (RFID) ou identificação por radiofreqüência.
Ontem, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) decidiu que caberá a cada Detran estadual escolher o tipo de etiqueta e só estabelecerá as medidas de segurança que cada equipamento tem de seguir. O Denatran apenas encerrou uma polêmica entre os fabricantes de sistemas e equipamentos de identificação por radiofreqüência. Parte das empresas defendia a adoção de etiquetas alimentadas por baterias do tipo já usado no "Sem Parar" dos pedágios. Outras empresas, porém, argumentavam que a opção com bateria é cara demais e defendiam a "etiqueta passiva", que usa um chip simples, só ativado quando o carro cruza pelas antenas.
Polêmica inútil à parte, o fato grave é que nossa privacidade será incinerada pelo Estado totalitário em franco processo de ascensão. Primeiro, chips nos carros. Depois, em pulseiras de localização, nos cartões bancários ou nos celulares (neste último caso, uma realidade atual). Não demora, microchips localizadores, ocultos nas vacinas, serão aplicados em nossas crianças. Isto não é ficção científica. É a triste realidade da ciência totalitária estudada no Brasil e no resto do mundo.
Os terrorismos psicossocial e administrativo fabricam crises artificiais ou situações complicadas no cotidiano, para manter as pessoas em um perpétuo estado de desequilíbrio físico, mental, emocional e financeiro. A ação para confundir e desmoralizar (baixar o moral) da população serve para evitar que os cidadãos decidam o seu próprio destino. O terror psicossocial se manifesta de várias formas, sutis ou evidentes.
São exemplos objetivos: as ações policialescas (em nome de uma falsa segurança); as exageradas multas e sanções; a tropa de tortura fiscal da Super Receita coagindo empresas e contribuintes; a carga tributária elevada e injusta; o colapso induzido nos sistemas de transporte e no trânsito; a lentidão da Justiça, gerando a sensação da impunidade; a demora do Estado judicialmente condenado em pagar precatórios; o excesso de burocracia para resolver simples problemas na máquina estatal; a exagerada exposição à violência ou a fatos violentos como se fossem normais; a forte exposição à pornografia e à luxúria, fatos também tomados como “normais” ou “naturais”.
Além do terrorismo psicossocial, o Estado emprega o Terrorismo Administrativo. Esta modalidade é definida como o emprego da burocracia e da máquina do Estado para criar dificuldades à vida social, política e econômica do cidadão. Em vez de solucionar questões do dia-a-dia, o Estado fabrica dificuldades. E nos vende pretensas soluções anti-terror ou pró-segurança (por um preço cada vez mais alto). fingindo que está protegendo o cidadão.
Na verdade, o Estado usa suas armas para vigiá-lo e controlá-lo, a partir de sistemas de informação e segurança cada vez mais rígidos.É um exemplo de terrorismo administrativo a mais ampla catalogação dos cidadãos. Trata-se de um controle social ideológico exercido através do monitoramento da polícia secreta sobre os inúmeros registros civis: RG, CPF, Título de Eleitor, INPS, PIS, PASEP, FGTS, ISS, ICMS, Carteira de Habilitação de Motorista, IPTU, RENAVAN, Serasa/BC, contas bancárias, SPCs, INCRA, passaportes/PF, registros de armas, telefones, Internet.
Agora, o cidadão, dono de veículo automotor, vai se transformar em uma espécie de “gado do Estado”. Tal comparação tem base real. No Brasil, o rebanho bovino já perdeu a privacidade. Os fazendeiros amantes da tecnologia já instalaram chips localizadores nas orelhas de seus bois e vacas. Breve, o rebanho humano brasileiro vai pelo mesmo brejal da modernidade controladora. Mas tudo vai depender se vamos aceitar – ou não – ser vaquinhas do presépio. No desgoverno do Boi, tudo pode se esperar.
Jorge Serrão
Alerta Total
.
O “Grande Irmão”, em breve, vai andar com você de carro, e o Estado Policial também poderá controlar onde você vai – atentando contra a mais elementar liberdade de ir e vir. Interessado em faturar mais com a indústria das multas e doido para criar mais um instrumento de controle da vida privada, o desgoverno Lula chegou a uma versão final do projeto para implantar chips de identificação em todos os veículos do País até dezembro de 2009.
Os motoristas serão obrigados a instalar placas eletrônicas de identificação, em todos os veículos. Os chips conterão dados como números da placa, do chassi e do Renavam. A conversa mole oficial é que, com o controle, os governos poderão estudar medidas para aumentar a mobilidade urbana e diminuir o impacto do tráfego no ambiente. Mas o Siniav (Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos) deverá ser contestado no Supremo Tribunal Federal, por ser inconstitucional. É um crime de lesa-cidadania.
Além de nos vigiar, ferindo nosso livre direito e ir e vir com, privacidade, o chip vai doer no bolso. Será aprimorado um infinito esquema de arrecadação de multas. Uma grana que ninguém sabe para onde vai. Sabe-se que a arrecadação da multa de trânsito entre nos cofres públicos sob a rubrica “Receitas Extra Orçamentárias”. Pos isso, não são fiscalizáveis pelos “tribunais” ou conselhos de contas estaduais e municipais.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) define que “95% da receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito será aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito”. Tal lei é ficção no Brasil. Suspeita-se o dinheiro não é todo investido em programas de educação ou melhoria da sinalização de trânsito. A maior parte dele acaba financiando “mensalões” em refinados esquemas de corrupção.
O excremento legal do chip veicular foi aprovado, no final do ano passado, pela resolução 212 do Conselho Nacional de Trânsito, para entrar em vigor a partir de maio de 2008. Até novembro de 2011 todos os veículos em circulação no País deverão contar com o chip. A medida obriga a instalação chips em todos os veículos licenciados no País - incluindo motos, reboques e semi-reboques. O dispositivo deverá conter um número de série único e intransferível para cada veículo, além da placa, chassis e código do Renavam.
O chip será colado no pára-brisa dianteiro do carro, ou em um local ainda não definido da moto, e poderá ser “lido” por equipamentos eletrônicos de fiscalização. Cada chip nos carros emitirá um sinal de rádio diferente. Um receptor identifica o sinal e facilita na hora de checar multas dos veículos, pagamento do IPVA e até encontrar carros roubados. A tecnologia é chamada de Radio Frequency Identification (RFID) ou identificação por radiofreqüência.
Ontem, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) decidiu que caberá a cada Detran estadual escolher o tipo de etiqueta e só estabelecerá as medidas de segurança que cada equipamento tem de seguir. O Denatran apenas encerrou uma polêmica entre os fabricantes de sistemas e equipamentos de identificação por radiofreqüência. Parte das empresas defendia a adoção de etiquetas alimentadas por baterias do tipo já usado no "Sem Parar" dos pedágios. Outras empresas, porém, argumentavam que a opção com bateria é cara demais e defendiam a "etiqueta passiva", que usa um chip simples, só ativado quando o carro cruza pelas antenas.
Polêmica inútil à parte, o fato grave é que nossa privacidade será incinerada pelo Estado totalitário em franco processo de ascensão. Primeiro, chips nos carros. Depois, em pulseiras de localização, nos cartões bancários ou nos celulares (neste último caso, uma realidade atual). Não demora, microchips localizadores, ocultos nas vacinas, serão aplicados em nossas crianças. Isto não é ficção científica. É a triste realidade da ciência totalitária estudada no Brasil e no resto do mundo.
Os terrorismos psicossocial e administrativo fabricam crises artificiais ou situações complicadas no cotidiano, para manter as pessoas em um perpétuo estado de desequilíbrio físico, mental, emocional e financeiro. A ação para confundir e desmoralizar (baixar o moral) da população serve para evitar que os cidadãos decidam o seu próprio destino. O terror psicossocial se manifesta de várias formas, sutis ou evidentes.
São exemplos objetivos: as ações policialescas (em nome de uma falsa segurança); as exageradas multas e sanções; a tropa de tortura fiscal da Super Receita coagindo empresas e contribuintes; a carga tributária elevada e injusta; o colapso induzido nos sistemas de transporte e no trânsito; a lentidão da Justiça, gerando a sensação da impunidade; a demora do Estado judicialmente condenado em pagar precatórios; o excesso de burocracia para resolver simples problemas na máquina estatal; a exagerada exposição à violência ou a fatos violentos como se fossem normais; a forte exposição à pornografia e à luxúria, fatos também tomados como “normais” ou “naturais”.
Além do terrorismo psicossocial, o Estado emprega o Terrorismo Administrativo. Esta modalidade é definida como o emprego da burocracia e da máquina do Estado para criar dificuldades à vida social, política e econômica do cidadão. Em vez de solucionar questões do dia-a-dia, o Estado fabrica dificuldades. E nos vende pretensas soluções anti-terror ou pró-segurança (por um preço cada vez mais alto). fingindo que está protegendo o cidadão.
Na verdade, o Estado usa suas armas para vigiá-lo e controlá-lo, a partir de sistemas de informação e segurança cada vez mais rígidos.É um exemplo de terrorismo administrativo a mais ampla catalogação dos cidadãos. Trata-se de um controle social ideológico exercido através do monitoramento da polícia secreta sobre os inúmeros registros civis: RG, CPF, Título de Eleitor, INPS, PIS, PASEP, FGTS, ISS, ICMS, Carteira de Habilitação de Motorista, IPTU, RENAVAN, Serasa/BC, contas bancárias, SPCs, INCRA, passaportes/PF, registros de armas, telefones, Internet.
Agora, o cidadão, dono de veículo automotor, vai se transformar em uma espécie de “gado do Estado”. Tal comparação tem base real. No Brasil, o rebanho bovino já perdeu a privacidade. Os fazendeiros amantes da tecnologia já instalaram chips localizadores nas orelhas de seus bois e vacas. Breve, o rebanho humano brasileiro vai pelo mesmo brejal da modernidade controladora. Mas tudo vai depender se vamos aceitar – ou não – ser vaquinhas do presépio. No desgoverno do Boi, tudo pode se esperar.
Jorge Serrão
Alerta Total
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Chip do carro: mais um instrumento de controle
Lula insiste no inconstitucional chip do carro para ampliar a farra da multa e ferir o direito de ir e vir. STF vai deixar?
O “Grande Irmão”, em breve, vai andar com você de carro, e o Estado Policial também poderá controlar onde você vai – atentando contra a mais elementar liberdade de ir e vir. Interessado em faturar mais com a indústria das multas e doido para criar mais um instrumento de controle da vida privada, o desgoverno Lula chegou a uma versão final do projeto para implantar chips de identificação em todos os veículos do País até dezembro de 2009.
Os motoristas serão obrigados a instalar placas eletrônicas de identificação, em todos os veículos. Os chips conterão dados como números da placa, do chassi e do Renavam. A conversa mole oficial é que, com o controle, os governos poderão estudar medidas para aumentar a mobilidade urbana e diminuir o impacto do tráfego no ambiente. Mas o Siniav (Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos) deverá ser contestado no Supremo Tribunal Federal, por ser inconstitucional. É um crime de lesa-cidadania.
Além de nos vigiar, ferindo nosso livre direito e ir e vir com, privacidade, o chip vai doer no bolso. Será aprimorado um infinito esquema de arrecadação de multas. Uma grana que ninguém sabe para onde vai. Sabe-se que a arrecadação da multa de trânsito entre nos cofres públicos sob a rubrica “Receitas Extra Orçamentárias”. Pos isso, não são fiscalizáveis pelos “tribunais” ou conselhos de contas estaduais e municipais.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) define que “95% da receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito será aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito”. Tal lei é ficção no Brasil. Suspeita-se o dinheiro não é todo investido em programas de educação ou melhoria da sinalização de trânsito. A maior parte dele acaba financiando “mensalões” em refinados esquemas de corrupção.
O excremento legal do chip veicular foi aprovado, no final do ano passado, pela resolução 212 do Conselho Nacional de Trânsito, para entrar em vigor a partir de maio de 2008. Até novembro de 2011 todos os veículos em circulação no País deverão contar com o chip. A medida obriga a instalação chips em todos os veículos licenciados no País - incluindo motos, reboques e semi-reboques. O dispositivo deverá conter um número de série único e intransferível para cada veículo, além da placa, chassis e código do Renavam.
O chip será colado no pára-brisa dianteiro do carro, ou em um local ainda não definido da moto, e poderá ser “lido” por equipamentos eletrônicos de fiscalização. Cada chip nos carros emitirá um sinal de rádio diferente. Um receptor identifica o sinal e facilita na hora de checar multas dos veículos, pagamento do IPVA e até encontrar carros roubados. A tecnologia é chamada de Radio Frequency Identification (RFID) ou identificação por radiofreqüência.
Ontem, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) decidiu que caberá a cada Detran estadual escolher o tipo de etiqueta e só estabelecerá as medidas de segurança que cada equipamento tem de seguir. O Denatran apenas encerrou uma polêmica entre os fabricantes de sistemas e equipamentos de identificação por radiofreqüência. Parte das empresas defendia a adoção de etiquetas alimentadas por baterias do tipo já usado no "Sem Parar" dos pedágios. Outras empresas, porém, argumentavam que a opção com bateria é cara demais e defendiam a "etiqueta passiva", que usa um chip simples, só ativado quando o carro cruza pelas antenas.
Polêmica inútil à parte, o fato grave é que nossa privacidade será incinerada pelo Estado totalitário em franco processo de ascensão. Primeiro, chips nos carros. Depois, em pulseiras de localização, nos cartões bancários ou nos celulares (neste último caso, uma realidade atual). Não demora, microchips localizadores, ocultos nas vacinas, serão aplicados em nossas crianças. Isto não é ficção científica. É a triste realidade da ciência totalitária estudada no Brasil e no resto do mundo.
Os terrorismos psicossocial e administrativo fabricam crises artificiais ou situações complicadas no cotidiano, para manter as pessoas em um perpétuo estado de desequilíbrio físico, mental, emocional e financeiro. A ação para confundir e desmoralizar (baixar o moral) da população serve para evitar que os cidadãos decidam o seu próprio destino. O terror psicossocial se manifesta de várias formas, sutis ou evidentes.
São exemplos objetivos: as ações policialescas (em nome de uma falsa segurança); as exageradas multas e sanções; a tropa de tortura fiscal da Super Receita coagindo empresas e contribuintes; a carga tributária elevada e injusta; o colapso induzido nos sistemas de transporte e no trânsito; a lentidão da Justiça, gerando a sensação da impunidade; a demora do Estado judicialmente condenado em pagar precatórios; o excesso de burocracia para resolver simples problemas na máquina estatal; a exagerada exposição à violência ou a fatos violentos como se fossem normais; a forte exposição à pornografia e à luxúria, fatos também tomados como “normais” ou “naturais”.
Além do terrorismo psicossocial, o Estado emprega o Terrorismo Administrativo. Esta modalidade é definida como o emprego da burocracia e da máquina do Estado para criar dificuldades à vida social, política e econômica do cidadão. Em vez de solucionar questões do dia-a-dia, o Estado fabrica dificuldades. E nos vende pretensas soluções anti-terror ou pró-segurança (por um preço cada vez mais alto). fingindo que está protegendo o cidadão.
Na verdade, o Estado usa suas armas para vigiá-lo e controlá-lo, a partir de sistemas de informação e segurança cada vez mais rígidos.É um exemplo de terrorismo administrativo a mais ampla catalogação dos cidadãos. Trata-se de um controle social ideológico exercido através do monitoramento da polícia secreta sobre os inúmeros registros civis: RG, CPF, Título de Eleitor, INPS, PIS, PASEP, FGTS, ISS, ICMS, Carteira de Habilitação de Motorista, IPTU, RENAVAN, Serasa/BC, contas bancárias, SPCs, INCRA, passaportes/PF, registros de armas, telefones, Internet.
Agora, o cidadão, dono de veículo automotor, vai se transformar em uma espécie de “gado do Estado”. Tal comparação tem base real. No Brasil, o rebanho bovino já perdeu a privacidade. Os fazendeiros amantes da tecnologia já instalaram chips localizadores nas orelhas de seus bois e vacas. Breve, o rebanho humano brasileiro vai pelo mesmo brejal da modernidade controladora. Mas tudo vai depender se vamos aceitar – ou não – ser vaquinhas do presépio. No desgoverno do Boi, tudo pode se esperar.
Jorge Serrão
Alerta Total
.
O “Grande Irmão”, em breve, vai andar com você de carro, e o Estado Policial também poderá controlar onde você vai – atentando contra a mais elementar liberdade de ir e vir. Interessado em faturar mais com a indústria das multas e doido para criar mais um instrumento de controle da vida privada, o desgoverno Lula chegou a uma versão final do projeto para implantar chips de identificação em todos os veículos do País até dezembro de 2009.
Os motoristas serão obrigados a instalar placas eletrônicas de identificação, em todos os veículos. Os chips conterão dados como números da placa, do chassi e do Renavam. A conversa mole oficial é que, com o controle, os governos poderão estudar medidas para aumentar a mobilidade urbana e diminuir o impacto do tráfego no ambiente. Mas o Siniav (Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos) deverá ser contestado no Supremo Tribunal Federal, por ser inconstitucional. É um crime de lesa-cidadania.
Além de nos vigiar, ferindo nosso livre direito e ir e vir com, privacidade, o chip vai doer no bolso. Será aprimorado um infinito esquema de arrecadação de multas. Uma grana que ninguém sabe para onde vai. Sabe-se que a arrecadação da multa de trânsito entre nos cofres públicos sob a rubrica “Receitas Extra Orçamentárias”. Pos isso, não são fiscalizáveis pelos “tribunais” ou conselhos de contas estaduais e municipais.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) define que “95% da receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito será aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito”. Tal lei é ficção no Brasil. Suspeita-se o dinheiro não é todo investido em programas de educação ou melhoria da sinalização de trânsito. A maior parte dele acaba financiando “mensalões” em refinados esquemas de corrupção.
O excremento legal do chip veicular foi aprovado, no final do ano passado, pela resolução 212 do Conselho Nacional de Trânsito, para entrar em vigor a partir de maio de 2008. Até novembro de 2011 todos os veículos em circulação no País deverão contar com o chip. A medida obriga a instalação chips em todos os veículos licenciados no País - incluindo motos, reboques e semi-reboques. O dispositivo deverá conter um número de série único e intransferível para cada veículo, além da placa, chassis e código do Renavam.
O chip será colado no pára-brisa dianteiro do carro, ou em um local ainda não definido da moto, e poderá ser “lido” por equipamentos eletrônicos de fiscalização. Cada chip nos carros emitirá um sinal de rádio diferente. Um receptor identifica o sinal e facilita na hora de checar multas dos veículos, pagamento do IPVA e até encontrar carros roubados. A tecnologia é chamada de Radio Frequency Identification (RFID) ou identificação por radiofreqüência.
Ontem, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) decidiu que caberá a cada Detran estadual escolher o tipo de etiqueta e só estabelecerá as medidas de segurança que cada equipamento tem de seguir. O Denatran apenas encerrou uma polêmica entre os fabricantes de sistemas e equipamentos de identificação por radiofreqüência. Parte das empresas defendia a adoção de etiquetas alimentadas por baterias do tipo já usado no "Sem Parar" dos pedágios. Outras empresas, porém, argumentavam que a opção com bateria é cara demais e defendiam a "etiqueta passiva", que usa um chip simples, só ativado quando o carro cruza pelas antenas.
Polêmica inútil à parte, o fato grave é que nossa privacidade será incinerada pelo Estado totalitário em franco processo de ascensão. Primeiro, chips nos carros. Depois, em pulseiras de localização, nos cartões bancários ou nos celulares (neste último caso, uma realidade atual). Não demora, microchips localizadores, ocultos nas vacinas, serão aplicados em nossas crianças. Isto não é ficção científica. É a triste realidade da ciência totalitária estudada no Brasil e no resto do mundo.
Os terrorismos psicossocial e administrativo fabricam crises artificiais ou situações complicadas no cotidiano, para manter as pessoas em um perpétuo estado de desequilíbrio físico, mental, emocional e financeiro. A ação para confundir e desmoralizar (baixar o moral) da população serve para evitar que os cidadãos decidam o seu próprio destino. O terror psicossocial se manifesta de várias formas, sutis ou evidentes.
São exemplos objetivos: as ações policialescas (em nome de uma falsa segurança); as exageradas multas e sanções; a tropa de tortura fiscal da Super Receita coagindo empresas e contribuintes; a carga tributária elevada e injusta; o colapso induzido nos sistemas de transporte e no trânsito; a lentidão da Justiça, gerando a sensação da impunidade; a demora do Estado judicialmente condenado em pagar precatórios; o excesso de burocracia para resolver simples problemas na máquina estatal; a exagerada exposição à violência ou a fatos violentos como se fossem normais; a forte exposição à pornografia e à luxúria, fatos também tomados como “normais” ou “naturais”.
Além do terrorismo psicossocial, o Estado emprega o Terrorismo Administrativo. Esta modalidade é definida como o emprego da burocracia e da máquina do Estado para criar dificuldades à vida social, política e econômica do cidadão. Em vez de solucionar questões do dia-a-dia, o Estado fabrica dificuldades. E nos vende pretensas soluções anti-terror ou pró-segurança (por um preço cada vez mais alto). fingindo que está protegendo o cidadão.
Na verdade, o Estado usa suas armas para vigiá-lo e controlá-lo, a partir de sistemas de informação e segurança cada vez mais rígidos.É um exemplo de terrorismo administrativo a mais ampla catalogação dos cidadãos. Trata-se de um controle social ideológico exercido através do monitoramento da polícia secreta sobre os inúmeros registros civis: RG, CPF, Título de Eleitor, INPS, PIS, PASEP, FGTS, ISS, ICMS, Carteira de Habilitação de Motorista, IPTU, RENAVAN, Serasa/BC, contas bancárias, SPCs, INCRA, passaportes/PF, registros de armas, telefones, Internet.
Agora, o cidadão, dono de veículo automotor, vai se transformar em uma espécie de “gado do Estado”. Tal comparação tem base real. No Brasil, o rebanho bovino já perdeu a privacidade. Os fazendeiros amantes da tecnologia já instalaram chips localizadores nas orelhas de seus bois e vacas. Breve, o rebanho humano brasileiro vai pelo mesmo brejal da modernidade controladora. Mas tudo vai depender se vamos aceitar – ou não – ser vaquinhas do presépio. No desgoverno do Boi, tudo pode se esperar.
Jorge Serrão
Alerta Total
.
Brasil - Señor Chávez ¿Tiene miedo? ¡Entonces váyase!
El presidente Hugo Chávez está entrando en su infierno astral, pero cuenta con buenos estrategas que lo ayudan a cambiar de rumbo verbal cuando la luz roja se enciende. Es característico de su comportamiento obsesivo-compulsivo hablar sobre lo que piensa sin medir las palabras, y de asumir actitudes, las más absurdas y criminales, sin prever las consecuencias que pueden surgir de eses ímpetus.
Entre estos hechos, los mas notorios últimamente son: la modificación de 69 artículos de la Constitución, la cual fue derrotada en el referéndum del 2 de diciembre de 2007; los titulares destemplados y las groserías contra el presidente Álvaro Uribe, de Colombia, a quien considera un “cachorro del Imperio”; la solicitud a la comunidad internacional de acoger a las FARC como un “grupo político beligerante”; la confesión en la Asamblea Nacional de que masticaba diariamente hoja de coca, enviada por el cocalero Evo Morales, Presidente de Bolivia; el minuto de silencio en cadena nacional por la muerte de Raúl Reyes; y, finalmente, la promulgación de la Ley del Sistema Nacional de Inteligencia y Contrainteligencia.
Esta ley establece que todo ciudadano queda obligado a cooperar ilimitadamente con los nuevos órganos de inteligencia, con los Consejos Comunales chavistas, y demás asociaciones de su militancia; y, en caso de negarse a hacerlo, será castigado con una condena de dos a cuatro años de cárcel, y si fuera funcionario público, la pena es de cuatro a seis años de prisión. En el Artículo 19, la nueva ley autoriza el “empleo de cualquier medio especial o técnico para la obtención y el procesamiento de la información” (Gaceta Oficial Nº 38.940 de 28 de mayo de 2008); lo que significa que los nuevos agentes secretos de Chávez podrán interceptar correspondencia, grabar conversaciones telefónicas, torturar para obtener información, secuestrar, drogar, violentar, amenazar, humillar en público, y hasta asesinar, todo en nombre de la “Seguridad Nacional”.
Cuando esta ley fue promulgada, comenzaron las presiones, incluso dentro de las Fuerzas Armadas, para anular esta aberración que Chávez creó, utilizando las prerrogativas de la Ley Habilitante. Una semana después, en el programa dominical “Aló, Presidente” del día 8 de junio, apareció un nuevo Chávez, conciliador, haciendo un mea culpa por las “exageraciones” cometidas en la Ley, alegando en su defensa haberse recordado de la intentona del golpe liderado por él en 1992, en el que no se ha dejado, ni hubiera aceptado, ser presionado para delatar a los involucrados, porque esto hubiese sido una violación de los derechos humanos. En vista de este “reconocimiento”, suspendió la Ley, hasta que fuesen revisados algunos artículos.
En el mismo programa, Chávez pidió a las FARC que se desmovilicen y entreguen a todos los “rehenes”, porque la “guerra de guerrillas pasó a la historia” y “no se justifica derrocar un gobierno democráticamente electo”. Días después salió Rafael Correa, el muñeco ventrílocuo de Chávez, a repetir el mismo discurso cínico, diciendo: “Por favor, ya basta, dejen las armas, vamos al diálogo político y diplomático para encontrar la paz. Decimos eso 500 veces”. (…) “¿Qué futuro tiene una guerrilla que combate un gobierno democrático, al menos en apariencia, y que no tiene ningún apoyo popular en el siglo XXI?”
Pues bien, esta solicitud de Chávez tuvo buena acogida en el gobierno colombiano y el presidente Uribe agradeció el gesto de su par venezolano, pasando por encima de todas las agresiones y ofensas. Por otro lado, la Corte Suprema de Justicia de Colombia solicitó a Scotland Yard, que revisara las computadoras de Raúl Reyes para corroborar el informe de la INTERPOL, de que el material allí
¿Qué se desprende de todas estas informaciones?
En primer lugar, Chávez puede haber engañado al mundo entero con estas declaraciones, pareciendo haber recobrado la sensatez, pero no a los venezolanos, que lo conocen muy bien. Su popularidad desde diciembre hasta hoy en día ha descendido hasta un risible 28% y este es un año de elecciones importantes, para alcaldes y gobernadores. Él todavía espera el aval de Brasil para ingresar al MERCOSUR y ser un defensor de las FARC juega en su contra. Chávez sabe que las FARC están en franco descenso - como resultado del excelente trabajo realizado por los cuerpos de Seguridad colombianos -, que cuentan con no más del un mísero 3% de apoyo popular, y que Venezuela también es víctima de esta banda terrorista por los secuestros, asesinatos, y por el tráfico de drogas y armas.
Venezuela tiene uno de los índices de secuestros más elevados del mundo – muchos de ellos por manos de las FARC, que Chávez no reclama porque no rinden dividendos políticos - y que los crímenes por encargo crecieron tanto, que ya constituyen una de las principales causas de muerte en el país. Por otro lado, los venezolanos ya fueron víctimas del espionaje chavista – extraoficialmente - a través de las célebres listas “Tascón” y “Maisanta”, y continúan siendo perseguidos, amenazados y encarcelados injustamente. Chávez sabe, por tanto, que está acorralado, que los venezolanos lo conocen muy bien y ya están hartos de sus mentiras, de sus truculencias, y de verlo decir una cosa hoy para desmentirla mañana, si así le conviene políticamente o simplemente le da a gana.
Por otra parte, ya se sabe de los vínculos del PT y de funcionarios de alto nivel del gobierno brasileño con las FARC, pero el presidente Lula, a pesar de las pruebas sustanciales de su relación con la guerrilla a través de los Encuentros del Foro de Sao Paulo, ha sido protegido, o mejor dicho, blindado, desde que asumió su primer mandato el 2002.
La política, ya dijo alguien, es el “arte de lo posible”. Por eso, Uribe cierra los ojos y evita denunciar formalmente a Lula por su relación con las FARC, agradece a Chávez por su pronunciamiento, y reanuda relaciones diplomáticas con Ecuador. Por eso, también, Rafael Correa cambió su discurso, porque sabe, tanto como Chávez, que corre el riesgo de entrar en la clasificación de “países amigos de terroristas” tanto por parte de los Estados Unidos, como de la Unión Europea. Dependiendo comercialmente de los Estados Unidos ellos ceden, en una relación de amor y odio, una relación tan patológica como sus formas de gobernar.
Chávez tiene miedo pero, como todos los líderes totalitarios, no le importa mucho perder cosas materiales, mientras no pierda el poder. Por eso cambia su discurso, se torna compasivo, llora, apela, finge ser amigo, pero sobretodo miente; miente mucho y va a continuar mintiendo. Es por esto mismo que esta situación no puede ser sencillamente aceptada, no puede pasarse la página. ¡No! Si él no se va por su cuenta, tiene que ser juzgado y encarcelado por sus crímenes, puesto que él es parte de los problemas ocasionados por las FARC, no sólo en Colombia sino en toda América Latina.
Graça Salgueiro
.
Entre estos hechos, los mas notorios últimamente son: la modificación de 69 artículos de la Constitución, la cual fue derrotada en el referéndum del 2 de diciembre de 2007; los titulares destemplados y las groserías contra el presidente Álvaro Uribe, de Colombia, a quien considera un “cachorro del Imperio”; la solicitud a la comunidad internacional de acoger a las FARC como un “grupo político beligerante”; la confesión en la Asamblea Nacional de que masticaba diariamente hoja de coca, enviada por el cocalero Evo Morales, Presidente de Bolivia; el minuto de silencio en cadena nacional por la muerte de Raúl Reyes; y, finalmente, la promulgación de la Ley del Sistema Nacional de Inteligencia y Contrainteligencia.
Esta ley establece que todo ciudadano queda obligado a cooperar ilimitadamente con los nuevos órganos de inteligencia, con los Consejos Comunales chavistas, y demás asociaciones de su militancia; y, en caso de negarse a hacerlo, será castigado con una condena de dos a cuatro años de cárcel, y si fuera funcionario público, la pena es de cuatro a seis años de prisión. En el Artículo 19, la nueva ley autoriza el “empleo de cualquier medio especial o técnico para la obtención y el procesamiento de la información” (Gaceta Oficial Nº 38.940 de 28 de mayo de 2008); lo que significa que los nuevos agentes secretos de Chávez podrán interceptar correspondencia, grabar conversaciones telefónicas, torturar para obtener información, secuestrar, drogar, violentar, amenazar, humillar en público, y hasta asesinar, todo en nombre de la “Seguridad Nacional”.
Cuando esta ley fue promulgada, comenzaron las presiones, incluso dentro de las Fuerzas Armadas, para anular esta aberración que Chávez creó, utilizando las prerrogativas de la Ley Habilitante. Una semana después, en el programa dominical “Aló, Presidente” del día 8 de junio, apareció un nuevo Chávez, conciliador, haciendo un mea culpa por las “exageraciones” cometidas en la Ley, alegando en su defensa haberse recordado de la intentona del golpe liderado por él en 1992, en el que no se ha dejado, ni hubiera aceptado, ser presionado para delatar a los involucrados, porque esto hubiese sido una violación de los derechos humanos. En vista de este “reconocimiento”, suspendió la Ley, hasta que fuesen revisados algunos artículos.
En el mismo programa, Chávez pidió a las FARC que se desmovilicen y entreguen a todos los “rehenes”, porque la “guerra de guerrillas pasó a la historia” y “no se justifica derrocar un gobierno democráticamente electo”. Días después salió Rafael Correa, el muñeco ventrílocuo de Chávez, a repetir el mismo discurso cínico, diciendo: “Por favor, ya basta, dejen las armas, vamos al diálogo político y diplomático para encontrar la paz. Decimos eso 500 veces”. (…) “¿Qué futuro tiene una guerrilla que combate un gobierno democrático, al menos en apariencia, y que no tiene ningún apoyo popular en el siglo XXI?”
Pues bien, esta solicitud de Chávez tuvo buena acogida en el gobierno colombiano y el presidente Uribe agradeció el gesto de su par venezolano, pasando por encima de todas las agresiones y ofensas. Por otro lado, la Corte Suprema de Justicia de Colombia solicitó a Scotland Yard, que revisara las computadoras de Raúl Reyes para corroborar el informe de la INTERPOL, de que el material allí
¿Qué se desprende de todas estas informaciones?
En primer lugar, Chávez puede haber engañado al mundo entero con estas declaraciones, pareciendo haber recobrado la sensatez, pero no a los venezolanos, que lo conocen muy bien. Su popularidad desde diciembre hasta hoy en día ha descendido hasta un risible 28% y este es un año de elecciones importantes, para alcaldes y gobernadores. Él todavía espera el aval de Brasil para ingresar al MERCOSUR y ser un defensor de las FARC juega en su contra. Chávez sabe que las FARC están en franco descenso - como resultado del excelente trabajo realizado por los cuerpos de Seguridad colombianos -, que cuentan con no más del un mísero 3% de apoyo popular, y que Venezuela también es víctima de esta banda terrorista por los secuestros, asesinatos, y por el tráfico de drogas y armas.
Venezuela tiene uno de los índices de secuestros más elevados del mundo – muchos de ellos por manos de las FARC, que Chávez no reclama porque no rinden dividendos políticos - y que los crímenes por encargo crecieron tanto, que ya constituyen una de las principales causas de muerte en el país. Por otro lado, los venezolanos ya fueron víctimas del espionaje chavista – extraoficialmente - a través de las célebres listas “Tascón” y “Maisanta”, y continúan siendo perseguidos, amenazados y encarcelados injustamente. Chávez sabe, por tanto, que está acorralado, que los venezolanos lo conocen muy bien y ya están hartos de sus mentiras, de sus truculencias, y de verlo decir una cosa hoy para desmentirla mañana, si así le conviene políticamente o simplemente le da a gana.
Por otra parte, ya se sabe de los vínculos del PT y de funcionarios de alto nivel del gobierno brasileño con las FARC, pero el presidente Lula, a pesar de las pruebas sustanciales de su relación con la guerrilla a través de los Encuentros del Foro de Sao Paulo, ha sido protegido, o mejor dicho, blindado, desde que asumió su primer mandato el 2002.
La política, ya dijo alguien, es el “arte de lo posible”. Por eso, Uribe cierra los ojos y evita denunciar formalmente a Lula por su relación con las FARC, agradece a Chávez por su pronunciamiento, y reanuda relaciones diplomáticas con Ecuador. Por eso, también, Rafael Correa cambió su discurso, porque sabe, tanto como Chávez, que corre el riesgo de entrar en la clasificación de “países amigos de terroristas” tanto por parte de los Estados Unidos, como de la Unión Europea. Dependiendo comercialmente de los Estados Unidos ellos ceden, en una relación de amor y odio, una relación tan patológica como sus formas de gobernar.
Chávez tiene miedo pero, como todos los líderes totalitarios, no le importa mucho perder cosas materiales, mientras no pierda el poder. Por eso cambia su discurso, se torna compasivo, llora, apela, finge ser amigo, pero sobretodo miente; miente mucho y va a continuar mintiendo. Es por esto mismo que esta situación no puede ser sencillamente aceptada, no puede pasarse la página. ¡No! Si él no se va por su cuenta, tiene que ser juzgado y encarcelado por sus crímenes, puesto que él es parte de los problemas ocasionados por las FARC, no sólo en Colombia sino en toda América Latina.
Graça Salgueiro
.
Brasil - Señor Chávez ¿Tiene miedo? ¡Entonces váyase!
El presidente Hugo Chávez está entrando en su infierno astral, pero cuenta con buenos estrategas que lo ayudan a cambiar de rumbo verbal cuando la luz roja se enciende. Es característico de su comportamiento obsesivo-compulsivo hablar sobre lo que piensa sin medir las palabras, y de asumir actitudes, las más absurdas y criminales, sin prever las consecuencias que pueden surgir de eses ímpetus.
Entre estos hechos, los mas notorios últimamente son: la modificación de 69 artículos de la Constitución, la cual fue derrotada en el referéndum del 2 de diciembre de 2007; los titulares destemplados y las groserías contra el presidente Álvaro Uribe, de Colombia, a quien considera un “cachorro del Imperio”; la solicitud a la comunidad internacional de acoger a las FARC como un “grupo político beligerante”; la confesión en la Asamblea Nacional de que masticaba diariamente hoja de coca, enviada por el cocalero Evo Morales, Presidente de Bolivia; el minuto de silencio en cadena nacional por la muerte de Raúl Reyes; y, finalmente, la promulgación de la Ley del Sistema Nacional de Inteligencia y Contrainteligencia.
Esta ley establece que todo ciudadano queda obligado a cooperar ilimitadamente con los nuevos órganos de inteligencia, con los Consejos Comunales chavistas, y demás asociaciones de su militancia; y, en caso de negarse a hacerlo, será castigado con una condena de dos a cuatro años de cárcel, y si fuera funcionario público, la pena es de cuatro a seis años de prisión. En el Artículo 19, la nueva ley autoriza el “empleo de cualquier medio especial o técnico para la obtención y el procesamiento de la información” (Gaceta Oficial Nº 38.940 de 28 de mayo de 2008); lo que significa que los nuevos agentes secretos de Chávez podrán interceptar correspondencia, grabar conversaciones telefónicas, torturar para obtener información, secuestrar, drogar, violentar, amenazar, humillar en público, y hasta asesinar, todo en nombre de la “Seguridad Nacional”.
Cuando esta ley fue promulgada, comenzaron las presiones, incluso dentro de las Fuerzas Armadas, para anular esta aberración que Chávez creó, utilizando las prerrogativas de la Ley Habilitante. Una semana después, en el programa dominical “Aló, Presidente” del día 8 de junio, apareció un nuevo Chávez, conciliador, haciendo un mea culpa por las “exageraciones” cometidas en la Ley, alegando en su defensa haberse recordado de la intentona del golpe liderado por él en 1992, en el que no se ha dejado, ni hubiera aceptado, ser presionado para delatar a los involucrados, porque esto hubiese sido una violación de los derechos humanos. En vista de este “reconocimiento”, suspendió la Ley, hasta que fuesen revisados algunos artículos.
En el mismo programa, Chávez pidió a las FARC que se desmovilicen y entreguen a todos los “rehenes”, porque la “guerra de guerrillas pasó a la historia” y “no se justifica derrocar un gobierno democráticamente electo”. Días después salió Rafael Correa, el muñeco ventrílocuo de Chávez, a repetir el mismo discurso cínico, diciendo: “Por favor, ya basta, dejen las armas, vamos al diálogo político y diplomático para encontrar la paz. Decimos eso 500 veces”. (…) “¿Qué futuro tiene una guerrilla que combate un gobierno democrático, al menos en apariencia, y que no tiene ningún apoyo popular en el siglo XXI?”
Pues bien, esta solicitud de Chávez tuvo buena acogida en el gobierno colombiano y el presidente Uribe agradeció el gesto de su par venezolano, pasando por encima de todas las agresiones y ofensas. Por otro lado, la Corte Suprema de Justicia de Colombia solicitó a Scotland Yard, que revisara las computadoras de Raúl Reyes para corroborar el informe de la INTERPOL, de que el material allí
¿Qué se desprende de todas estas informaciones?
En primer lugar, Chávez puede haber engañado al mundo entero con estas declaraciones, pareciendo haber recobrado la sensatez, pero no a los venezolanos, que lo conocen muy bien. Su popularidad desde diciembre hasta hoy en día ha descendido hasta un risible 28% y este es un año de elecciones importantes, para alcaldes y gobernadores. Él todavía espera el aval de Brasil para ingresar al MERCOSUR y ser un defensor de las FARC juega en su contra. Chávez sabe que las FARC están en franco descenso - como resultado del excelente trabajo realizado por los cuerpos de Seguridad colombianos -, que cuentan con no más del un mísero 3% de apoyo popular, y que Venezuela también es víctima de esta banda terrorista por los secuestros, asesinatos, y por el tráfico de drogas y armas.
Venezuela tiene uno de los índices de secuestros más elevados del mundo – muchos de ellos por manos de las FARC, que Chávez no reclama porque no rinden dividendos políticos - y que los crímenes por encargo crecieron tanto, que ya constituyen una de las principales causas de muerte en el país. Por otro lado, los venezolanos ya fueron víctimas del espionaje chavista – extraoficialmente - a través de las célebres listas “Tascón” y “Maisanta”, y continúan siendo perseguidos, amenazados y encarcelados injustamente. Chávez sabe, por tanto, que está acorralado, que los venezolanos lo conocen muy bien y ya están hartos de sus mentiras, de sus truculencias, y de verlo decir una cosa hoy para desmentirla mañana, si así le conviene políticamente o simplemente le da a gana.
Por otra parte, ya se sabe de los vínculos del PT y de funcionarios de alto nivel del gobierno brasileño con las FARC, pero el presidente Lula, a pesar de las pruebas sustanciales de su relación con la guerrilla a través de los Encuentros del Foro de Sao Paulo, ha sido protegido, o mejor dicho, blindado, desde que asumió su primer mandato el 2002.
La política, ya dijo alguien, es el “arte de lo posible”. Por eso, Uribe cierra los ojos y evita denunciar formalmente a Lula por su relación con las FARC, agradece a Chávez por su pronunciamiento, y reanuda relaciones diplomáticas con Ecuador. Por eso, también, Rafael Correa cambió su discurso, porque sabe, tanto como Chávez, que corre el riesgo de entrar en la clasificación de “países amigos de terroristas” tanto por parte de los Estados Unidos, como de la Unión Europea. Dependiendo comercialmente de los Estados Unidos ellos ceden, en una relación de amor y odio, una relación tan patológica como sus formas de gobernar.
Chávez tiene miedo pero, como todos los líderes totalitarios, no le importa mucho perder cosas materiales, mientras no pierda el poder. Por eso cambia su discurso, se torna compasivo, llora, apela, finge ser amigo, pero sobretodo miente; miente mucho y va a continuar mintiendo. Es por esto mismo que esta situación no puede ser sencillamente aceptada, no puede pasarse la página. ¡No! Si él no se va por su cuenta, tiene que ser juzgado y encarcelado por sus crímenes, puesto que él es parte de los problemas ocasionados por las FARC, no sólo en Colombia sino en toda América Latina.
Graça Salgueiro
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Entre estos hechos, los mas notorios últimamente son: la modificación de 69 artículos de la Constitución, la cual fue derrotada en el referéndum del 2 de diciembre de 2007; los titulares destemplados y las groserías contra el presidente Álvaro Uribe, de Colombia, a quien considera un “cachorro del Imperio”; la solicitud a la comunidad internacional de acoger a las FARC como un “grupo político beligerante”; la confesión en la Asamblea Nacional de que masticaba diariamente hoja de coca, enviada por el cocalero Evo Morales, Presidente de Bolivia; el minuto de silencio en cadena nacional por la muerte de Raúl Reyes; y, finalmente, la promulgación de la Ley del Sistema Nacional de Inteligencia y Contrainteligencia.
Esta ley establece que todo ciudadano queda obligado a cooperar ilimitadamente con los nuevos órganos de inteligencia, con los Consejos Comunales chavistas, y demás asociaciones de su militancia; y, en caso de negarse a hacerlo, será castigado con una condena de dos a cuatro años de cárcel, y si fuera funcionario público, la pena es de cuatro a seis años de prisión. En el Artículo 19, la nueva ley autoriza el “empleo de cualquier medio especial o técnico para la obtención y el procesamiento de la información” (Gaceta Oficial Nº 38.940 de 28 de mayo de 2008); lo que significa que los nuevos agentes secretos de Chávez podrán interceptar correspondencia, grabar conversaciones telefónicas, torturar para obtener información, secuestrar, drogar, violentar, amenazar, humillar en público, y hasta asesinar, todo en nombre de la “Seguridad Nacional”.
Cuando esta ley fue promulgada, comenzaron las presiones, incluso dentro de las Fuerzas Armadas, para anular esta aberración que Chávez creó, utilizando las prerrogativas de la Ley Habilitante. Una semana después, en el programa dominical “Aló, Presidente” del día 8 de junio, apareció un nuevo Chávez, conciliador, haciendo un mea culpa por las “exageraciones” cometidas en la Ley, alegando en su defensa haberse recordado de la intentona del golpe liderado por él en 1992, en el que no se ha dejado, ni hubiera aceptado, ser presionado para delatar a los involucrados, porque esto hubiese sido una violación de los derechos humanos. En vista de este “reconocimiento”, suspendió la Ley, hasta que fuesen revisados algunos artículos.
En el mismo programa, Chávez pidió a las FARC que se desmovilicen y entreguen a todos los “rehenes”, porque la “guerra de guerrillas pasó a la historia” y “no se justifica derrocar un gobierno democráticamente electo”. Días después salió Rafael Correa, el muñeco ventrílocuo de Chávez, a repetir el mismo discurso cínico, diciendo: “Por favor, ya basta, dejen las armas, vamos al diálogo político y diplomático para encontrar la paz. Decimos eso 500 veces”. (…) “¿Qué futuro tiene una guerrilla que combate un gobierno democrático, al menos en apariencia, y que no tiene ningún apoyo popular en el siglo XXI?”
Pues bien, esta solicitud de Chávez tuvo buena acogida en el gobierno colombiano y el presidente Uribe agradeció el gesto de su par venezolano, pasando por encima de todas las agresiones y ofensas. Por otro lado, la Corte Suprema de Justicia de Colombia solicitó a Scotland Yard, que revisara las computadoras de Raúl Reyes para corroborar el informe de la INTERPOL, de que el material allí
¿Qué se desprende de todas estas informaciones?
En primer lugar, Chávez puede haber engañado al mundo entero con estas declaraciones, pareciendo haber recobrado la sensatez, pero no a los venezolanos, que lo conocen muy bien. Su popularidad desde diciembre hasta hoy en día ha descendido hasta un risible 28% y este es un año de elecciones importantes, para alcaldes y gobernadores. Él todavía espera el aval de Brasil para ingresar al MERCOSUR y ser un defensor de las FARC juega en su contra. Chávez sabe que las FARC están en franco descenso - como resultado del excelente trabajo realizado por los cuerpos de Seguridad colombianos -, que cuentan con no más del un mísero 3% de apoyo popular, y que Venezuela también es víctima de esta banda terrorista por los secuestros, asesinatos, y por el tráfico de drogas y armas.
Venezuela tiene uno de los índices de secuestros más elevados del mundo – muchos de ellos por manos de las FARC, que Chávez no reclama porque no rinden dividendos políticos - y que los crímenes por encargo crecieron tanto, que ya constituyen una de las principales causas de muerte en el país. Por otro lado, los venezolanos ya fueron víctimas del espionaje chavista – extraoficialmente - a través de las célebres listas “Tascón” y “Maisanta”, y continúan siendo perseguidos, amenazados y encarcelados injustamente. Chávez sabe, por tanto, que está acorralado, que los venezolanos lo conocen muy bien y ya están hartos de sus mentiras, de sus truculencias, y de verlo decir una cosa hoy para desmentirla mañana, si así le conviene políticamente o simplemente le da a gana.
Por otra parte, ya se sabe de los vínculos del PT y de funcionarios de alto nivel del gobierno brasileño con las FARC, pero el presidente Lula, a pesar de las pruebas sustanciales de su relación con la guerrilla a través de los Encuentros del Foro de Sao Paulo, ha sido protegido, o mejor dicho, blindado, desde que asumió su primer mandato el 2002.
La política, ya dijo alguien, es el “arte de lo posible”. Por eso, Uribe cierra los ojos y evita denunciar formalmente a Lula por su relación con las FARC, agradece a Chávez por su pronunciamiento, y reanuda relaciones diplomáticas con Ecuador. Por eso, también, Rafael Correa cambió su discurso, porque sabe, tanto como Chávez, que corre el riesgo de entrar en la clasificación de “países amigos de terroristas” tanto por parte de los Estados Unidos, como de la Unión Europea. Dependiendo comercialmente de los Estados Unidos ellos ceden, en una relación de amor y odio, una relación tan patológica como sus formas de gobernar.
Chávez tiene miedo pero, como todos los líderes totalitarios, no le importa mucho perder cosas materiales, mientras no pierda el poder. Por eso cambia su discurso, se torna compasivo, llora, apela, finge ser amigo, pero sobretodo miente; miente mucho y va a continuar mintiendo. Es por esto mismo que esta situación no puede ser sencillamente aceptada, no puede pasarse la página. ¡No! Si él no se va por su cuenta, tiene que ser juzgado y encarcelado por sus crímenes, puesto que él es parte de los problemas ocasionados por las FARC, no sólo en Colombia sino en toda América Latina.
Graça Salgueiro
.
Brasil - Señor Chávez ¿Tiene miedo? ¡Entonces váyase!
El presidente Hugo Chávez está entrando en su infierno astral, pero cuenta con buenos estrategas que lo ayudan a cambiar de rumbo verbal cuando la luz roja se enciende. Es característico de su comportamiento obsesivo-compulsivo hablar sobre lo que piensa sin medir las palabras, y de asumir actitudes, las más absurdas y criminales, sin prever las consecuencias que pueden surgir de eses ímpetus.
Entre estos hechos, los mas notorios últimamente son: la modificación de 69 artículos de la Constitución, la cual fue derrotada en el referéndum del 2 de diciembre de 2007; los titulares destemplados y las groserías contra el presidente Álvaro Uribe, de Colombia, a quien considera un “cachorro del Imperio”; la solicitud a la comunidad internacional de acoger a las FARC como un “grupo político beligerante”; la confesión en la Asamblea Nacional de que masticaba diariamente hoja de coca, enviada por el cocalero Evo Morales, Presidente de Bolivia; el minuto de silencio en cadena nacional por la muerte de Raúl Reyes; y, finalmente, la promulgación de la Ley del Sistema Nacional de Inteligencia y Contrainteligencia.
Esta ley establece que todo ciudadano queda obligado a cooperar ilimitadamente con los nuevos órganos de inteligencia, con los Consejos Comunales chavistas, y demás asociaciones de su militancia; y, en caso de negarse a hacerlo, será castigado con una condena de dos a cuatro años de cárcel, y si fuera funcionario público, la pena es de cuatro a seis años de prisión. En el Artículo 19, la nueva ley autoriza el “empleo de cualquier medio especial o técnico para la obtención y el procesamiento de la información” (Gaceta Oficial Nº 38.940 de 28 de mayo de 2008); lo que significa que los nuevos agentes secretos de Chávez podrán interceptar correspondencia, grabar conversaciones telefónicas, torturar para obtener información, secuestrar, drogar, violentar, amenazar, humillar en público, y hasta asesinar, todo en nombre de la “Seguridad Nacional”.
Cuando esta ley fue promulgada, comenzaron las presiones, incluso dentro de las Fuerzas Armadas, para anular esta aberración que Chávez creó, utilizando las prerrogativas de la Ley Habilitante. Una semana después, en el programa dominical “Aló, Presidente” del día 8 de junio, apareció un nuevo Chávez, conciliador, haciendo un mea culpa por las “exageraciones” cometidas en la Ley, alegando en su defensa haberse recordado de la intentona del golpe liderado por él en 1992, en el que no se ha dejado, ni hubiera aceptado, ser presionado para delatar a los involucrados, porque esto hubiese sido una violación de los derechos humanos. En vista de este “reconocimiento”, suspendió la Ley, hasta que fuesen revisados algunos artículos.
En el mismo programa, Chávez pidió a las FARC que se desmovilicen y entreguen a todos los “rehenes”, porque la “guerra de guerrillas pasó a la historia” y “no se justifica derrocar un gobierno democráticamente electo”. Días después salió Rafael Correa, el muñeco ventrílocuo de Chávez, a repetir el mismo discurso cínico, diciendo: “Por favor, ya basta, dejen las armas, vamos al diálogo político y diplomático para encontrar la paz. Decimos eso 500 veces”. (…) “¿Qué futuro tiene una guerrilla que combate un gobierno democrático, al menos en apariencia, y que no tiene ningún apoyo popular en el siglo XXI?”
Pues bien, esta solicitud de Chávez tuvo buena acogida en el gobierno colombiano y el presidente Uribe agradeció el gesto de su par venezolano, pasando por encima de todas las agresiones y ofensas. Por otro lado, la Corte Suprema de Justicia de Colombia solicitó a Scotland Yard, que revisara las computadoras de Raúl Reyes para corroborar el informe de la INTERPOL, de que el material allí
¿Qué se desprende de todas estas informaciones?
En primer lugar, Chávez puede haber engañado al mundo entero con estas declaraciones, pareciendo haber recobrado la sensatez, pero no a los venezolanos, que lo conocen muy bien. Su popularidad desde diciembre hasta hoy en día ha descendido hasta un risible 28% y este es un año de elecciones importantes, para alcaldes y gobernadores. Él todavía espera el aval de Brasil para ingresar al MERCOSUR y ser un defensor de las FARC juega en su contra. Chávez sabe que las FARC están en franco descenso - como resultado del excelente trabajo realizado por los cuerpos de Seguridad colombianos -, que cuentan con no más del un mísero 3% de apoyo popular, y que Venezuela también es víctima de esta banda terrorista por los secuestros, asesinatos, y por el tráfico de drogas y armas.
Venezuela tiene uno de los índices de secuestros más elevados del mundo – muchos de ellos por manos de las FARC, que Chávez no reclama porque no rinden dividendos políticos - y que los crímenes por encargo crecieron tanto, que ya constituyen una de las principales causas de muerte en el país. Por otro lado, los venezolanos ya fueron víctimas del espionaje chavista – extraoficialmente - a través de las célebres listas “Tascón” y “Maisanta”, y continúan siendo perseguidos, amenazados y encarcelados injustamente. Chávez sabe, por tanto, que está acorralado, que los venezolanos lo conocen muy bien y ya están hartos de sus mentiras, de sus truculencias, y de verlo decir una cosa hoy para desmentirla mañana, si así le conviene políticamente o simplemente le da a gana.
Por otra parte, ya se sabe de los vínculos del PT y de funcionarios de alto nivel del gobierno brasileño con las FARC, pero el presidente Lula, a pesar de las pruebas sustanciales de su relación con la guerrilla a través de los Encuentros del Foro de Sao Paulo, ha sido protegido, o mejor dicho, blindado, desde que asumió su primer mandato el 2002.
La política, ya dijo alguien, es el “arte de lo posible”. Por eso, Uribe cierra los ojos y evita denunciar formalmente a Lula por su relación con las FARC, agradece a Chávez por su pronunciamiento, y reanuda relaciones diplomáticas con Ecuador. Por eso, también, Rafael Correa cambió su discurso, porque sabe, tanto como Chávez, que corre el riesgo de entrar en la clasificación de “países amigos de terroristas” tanto por parte de los Estados Unidos, como de la Unión Europea. Dependiendo comercialmente de los Estados Unidos ellos ceden, en una relación de amor y odio, una relación tan patológica como sus formas de gobernar.
Chávez tiene miedo pero, como todos los líderes totalitarios, no le importa mucho perder cosas materiales, mientras no pierda el poder. Por eso cambia su discurso, se torna compasivo, llora, apela, finge ser amigo, pero sobretodo miente; miente mucho y va a continuar mintiendo. Es por esto mismo que esta situación no puede ser sencillamente aceptada, no puede pasarse la página. ¡No! Si él no se va por su cuenta, tiene que ser juzgado y encarcelado por sus crímenes, puesto que él es parte de los problemas ocasionados por las FARC, no sólo en Colombia sino en toda América Latina.
Graça Salgueiro
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Entre estos hechos, los mas notorios últimamente son: la modificación de 69 artículos de la Constitución, la cual fue derrotada en el referéndum del 2 de diciembre de 2007; los titulares destemplados y las groserías contra el presidente Álvaro Uribe, de Colombia, a quien considera un “cachorro del Imperio”; la solicitud a la comunidad internacional de acoger a las FARC como un “grupo político beligerante”; la confesión en la Asamblea Nacional de que masticaba diariamente hoja de coca, enviada por el cocalero Evo Morales, Presidente de Bolivia; el minuto de silencio en cadena nacional por la muerte de Raúl Reyes; y, finalmente, la promulgación de la Ley del Sistema Nacional de Inteligencia y Contrainteligencia.
Esta ley establece que todo ciudadano queda obligado a cooperar ilimitadamente con los nuevos órganos de inteligencia, con los Consejos Comunales chavistas, y demás asociaciones de su militancia; y, en caso de negarse a hacerlo, será castigado con una condena de dos a cuatro años de cárcel, y si fuera funcionario público, la pena es de cuatro a seis años de prisión. En el Artículo 19, la nueva ley autoriza el “empleo de cualquier medio especial o técnico para la obtención y el procesamiento de la información” (Gaceta Oficial Nº 38.940 de 28 de mayo de 2008); lo que significa que los nuevos agentes secretos de Chávez podrán interceptar correspondencia, grabar conversaciones telefónicas, torturar para obtener información, secuestrar, drogar, violentar, amenazar, humillar en público, y hasta asesinar, todo en nombre de la “Seguridad Nacional”.
Cuando esta ley fue promulgada, comenzaron las presiones, incluso dentro de las Fuerzas Armadas, para anular esta aberración que Chávez creó, utilizando las prerrogativas de la Ley Habilitante. Una semana después, en el programa dominical “Aló, Presidente” del día 8 de junio, apareció un nuevo Chávez, conciliador, haciendo un mea culpa por las “exageraciones” cometidas en la Ley, alegando en su defensa haberse recordado de la intentona del golpe liderado por él en 1992, en el que no se ha dejado, ni hubiera aceptado, ser presionado para delatar a los involucrados, porque esto hubiese sido una violación de los derechos humanos. En vista de este “reconocimiento”, suspendió la Ley, hasta que fuesen revisados algunos artículos.
En el mismo programa, Chávez pidió a las FARC que se desmovilicen y entreguen a todos los “rehenes”, porque la “guerra de guerrillas pasó a la historia” y “no se justifica derrocar un gobierno democráticamente electo”. Días después salió Rafael Correa, el muñeco ventrílocuo de Chávez, a repetir el mismo discurso cínico, diciendo: “Por favor, ya basta, dejen las armas, vamos al diálogo político y diplomático para encontrar la paz. Decimos eso 500 veces”. (…) “¿Qué futuro tiene una guerrilla que combate un gobierno democrático, al menos en apariencia, y que no tiene ningún apoyo popular en el siglo XXI?”
Pues bien, esta solicitud de Chávez tuvo buena acogida en el gobierno colombiano y el presidente Uribe agradeció el gesto de su par venezolano, pasando por encima de todas las agresiones y ofensas. Por otro lado, la Corte Suprema de Justicia de Colombia solicitó a Scotland Yard, que revisara las computadoras de Raúl Reyes para corroborar el informe de la INTERPOL, de que el material allí
¿Qué se desprende de todas estas informaciones?
En primer lugar, Chávez puede haber engañado al mundo entero con estas declaraciones, pareciendo haber recobrado la sensatez, pero no a los venezolanos, que lo conocen muy bien. Su popularidad desde diciembre hasta hoy en día ha descendido hasta un risible 28% y este es un año de elecciones importantes, para alcaldes y gobernadores. Él todavía espera el aval de Brasil para ingresar al MERCOSUR y ser un defensor de las FARC juega en su contra. Chávez sabe que las FARC están en franco descenso - como resultado del excelente trabajo realizado por los cuerpos de Seguridad colombianos -, que cuentan con no más del un mísero 3% de apoyo popular, y que Venezuela también es víctima de esta banda terrorista por los secuestros, asesinatos, y por el tráfico de drogas y armas.
Venezuela tiene uno de los índices de secuestros más elevados del mundo – muchos de ellos por manos de las FARC, que Chávez no reclama porque no rinden dividendos políticos - y que los crímenes por encargo crecieron tanto, que ya constituyen una de las principales causas de muerte en el país. Por otro lado, los venezolanos ya fueron víctimas del espionaje chavista – extraoficialmente - a través de las célebres listas “Tascón” y “Maisanta”, y continúan siendo perseguidos, amenazados y encarcelados injustamente. Chávez sabe, por tanto, que está acorralado, que los venezolanos lo conocen muy bien y ya están hartos de sus mentiras, de sus truculencias, y de verlo decir una cosa hoy para desmentirla mañana, si así le conviene políticamente o simplemente le da a gana.
Por otra parte, ya se sabe de los vínculos del PT y de funcionarios de alto nivel del gobierno brasileño con las FARC, pero el presidente Lula, a pesar de las pruebas sustanciales de su relación con la guerrilla a través de los Encuentros del Foro de Sao Paulo, ha sido protegido, o mejor dicho, blindado, desde que asumió su primer mandato el 2002.
La política, ya dijo alguien, es el “arte de lo posible”. Por eso, Uribe cierra los ojos y evita denunciar formalmente a Lula por su relación con las FARC, agradece a Chávez por su pronunciamiento, y reanuda relaciones diplomáticas con Ecuador. Por eso, también, Rafael Correa cambió su discurso, porque sabe, tanto como Chávez, que corre el riesgo de entrar en la clasificación de “países amigos de terroristas” tanto por parte de los Estados Unidos, como de la Unión Europea. Dependiendo comercialmente de los Estados Unidos ellos ceden, en una relación de amor y odio, una relación tan patológica como sus formas de gobernar.
Chávez tiene miedo pero, como todos los líderes totalitarios, no le importa mucho perder cosas materiales, mientras no pierda el poder. Por eso cambia su discurso, se torna compasivo, llora, apela, finge ser amigo, pero sobretodo miente; miente mucho y va a continuar mintiendo. Es por esto mismo que esta situación no puede ser sencillamente aceptada, no puede pasarse la página. ¡No! Si él no se va por su cuenta, tiene que ser juzgado y encarcelado por sus crímenes, puesto que él es parte de los problemas ocasionados por las FARC, no sólo en Colombia sino en toda América Latina.
Graça Salgueiro
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Brasil - Señor Chávez ¿Tiene miedo? ¡Entonces váyase!
El presidente Hugo Chávez está entrando en su infierno astral, pero cuenta con buenos estrategas que lo ayudan a cambiar de rumbo verbal cuando la luz roja se enciende. Es característico de su comportamiento obsesivo-compulsivo hablar sobre lo que piensa sin medir las palabras, y de asumir actitudes, las más absurdas y criminales, sin prever las consecuencias que pueden surgir de eses ímpetus.
Entre estos hechos, los mas notorios últimamente son: la modificación de 69 artículos de la Constitución, la cual fue derrotada en el referéndum del 2 de diciembre de 2007; los titulares destemplados y las groserías contra el presidente Álvaro Uribe, de Colombia, a quien considera un “cachorro del Imperio”; la solicitud a la comunidad internacional de acoger a las FARC como un “grupo político beligerante”; la confesión en la Asamblea Nacional de que masticaba diariamente hoja de coca, enviada por el cocalero Evo Morales, Presidente de Bolivia; el minuto de silencio en cadena nacional por la muerte de Raúl Reyes; y, finalmente, la promulgación de la Ley del Sistema Nacional de Inteligencia y Contrainteligencia.
Esta ley establece que todo ciudadano queda obligado a cooperar ilimitadamente con los nuevos órganos de inteligencia, con los Consejos Comunales chavistas, y demás asociaciones de su militancia; y, en caso de negarse a hacerlo, será castigado con una condena de dos a cuatro años de cárcel, y si fuera funcionario público, la pena es de cuatro a seis años de prisión. En el Artículo 19, la nueva ley autoriza el “empleo de cualquier medio especial o técnico para la obtención y el procesamiento de la información” (Gaceta Oficial Nº 38.940 de 28 de mayo de 2008); lo que significa que los nuevos agentes secretos de Chávez podrán interceptar correspondencia, grabar conversaciones telefónicas, torturar para obtener información, secuestrar, drogar, violentar, amenazar, humillar en público, y hasta asesinar, todo en nombre de la “Seguridad Nacional”.
Cuando esta ley fue promulgada, comenzaron las presiones, incluso dentro de las Fuerzas Armadas, para anular esta aberración que Chávez creó, utilizando las prerrogativas de la Ley Habilitante. Una semana después, en el programa dominical “Aló, Presidente” del día 8 de junio, apareció un nuevo Chávez, conciliador, haciendo un mea culpa por las “exageraciones” cometidas en la Ley, alegando en su defensa haberse recordado de la intentona del golpe liderado por él en 1992, en el que no se ha dejado, ni hubiera aceptado, ser presionado para delatar a los involucrados, porque esto hubiese sido una violación de los derechos humanos. En vista de este “reconocimiento”, suspendió la Ley, hasta que fuesen revisados algunos artículos.
En el mismo programa, Chávez pidió a las FARC que se desmovilicen y entreguen a todos los “rehenes”, porque la “guerra de guerrillas pasó a la historia” y “no se justifica derrocar un gobierno democráticamente electo”. Días después salió Rafael Correa, el muñeco ventrílocuo de Chávez, a repetir el mismo discurso cínico, diciendo: “Por favor, ya basta, dejen las armas, vamos al diálogo político y diplomático para encontrar la paz. Decimos eso 500 veces”. (…) “¿Qué futuro tiene una guerrilla que combate un gobierno democrático, al menos en apariencia, y que no tiene ningún apoyo popular en el siglo XXI?”
Pues bien, esta solicitud de Chávez tuvo buena acogida en el gobierno colombiano y el presidente Uribe agradeció el gesto de su par venezolano, pasando por encima de todas las agresiones y ofensas. Por otro lado, la Corte Suprema de Justicia de Colombia solicitó a Scotland Yard, que revisara las computadoras de Raúl Reyes para corroborar el informe de la INTERPOL, de que el material allí
¿Qué se desprende de todas estas informaciones?
En primer lugar, Chávez puede haber engañado al mundo entero con estas declaraciones, pareciendo haber recobrado la sensatez, pero no a los venezolanos, que lo conocen muy bien. Su popularidad desde diciembre hasta hoy en día ha descendido hasta un risible 28% y este es un año de elecciones importantes, para alcaldes y gobernadores. Él todavía espera el aval de Brasil para ingresar al MERCOSUR y ser un defensor de las FARC juega en su contra. Chávez sabe que las FARC están en franco descenso - como resultado del excelente trabajo realizado por los cuerpos de Seguridad colombianos -, que cuentan con no más del un mísero 3% de apoyo popular, y que Venezuela también es víctima de esta banda terrorista por los secuestros, asesinatos, y por el tráfico de drogas y armas.
Venezuela tiene uno de los índices de secuestros más elevados del mundo – muchos de ellos por manos de las FARC, que Chávez no reclama porque no rinden dividendos políticos - y que los crímenes por encargo crecieron tanto, que ya constituyen una de las principales causas de muerte en el país. Por otro lado, los venezolanos ya fueron víctimas del espionaje chavista – extraoficialmente - a través de las célebres listas “Tascón” y “Maisanta”, y continúan siendo perseguidos, amenazados y encarcelados injustamente. Chávez sabe, por tanto, que está acorralado, que los venezolanos lo conocen muy bien y ya están hartos de sus mentiras, de sus truculencias, y de verlo decir una cosa hoy para desmentirla mañana, si así le conviene políticamente o simplemente le da a gana.
Por otra parte, ya se sabe de los vínculos del PT y de funcionarios de alto nivel del gobierno brasileño con las FARC, pero el presidente Lula, a pesar de las pruebas sustanciales de su relación con la guerrilla a través de los Encuentros del Foro de Sao Paulo, ha sido protegido, o mejor dicho, blindado, desde que asumió su primer mandato el 2002.
La política, ya dijo alguien, es el “arte de lo posible”. Por eso, Uribe cierra los ojos y evita denunciar formalmente a Lula por su relación con las FARC, agradece a Chávez por su pronunciamiento, y reanuda relaciones diplomáticas con Ecuador. Por eso, también, Rafael Correa cambió su discurso, porque sabe, tanto como Chávez, que corre el riesgo de entrar en la clasificación de “países amigos de terroristas” tanto por parte de los Estados Unidos, como de la Unión Europea. Dependiendo comercialmente de los Estados Unidos ellos ceden, en una relación de amor y odio, una relación tan patológica como sus formas de gobernar.
Chávez tiene miedo pero, como todos los líderes totalitarios, no le importa mucho perder cosas materiales, mientras no pierda el poder. Por eso cambia su discurso, se torna compasivo, llora, apela, finge ser amigo, pero sobretodo miente; miente mucho y va a continuar mintiendo. Es por esto mismo que esta situación no puede ser sencillamente aceptada, no puede pasarse la página. ¡No! Si él no se va por su cuenta, tiene que ser juzgado y encarcelado por sus crímenes, puesto que él es parte de los problemas ocasionados por las FARC, no sólo en Colombia sino en toda América Latina.
Graça Salgueiro
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Entre estos hechos, los mas notorios últimamente son: la modificación de 69 artículos de la Constitución, la cual fue derrotada en el referéndum del 2 de diciembre de 2007; los titulares destemplados y las groserías contra el presidente Álvaro Uribe, de Colombia, a quien considera un “cachorro del Imperio”; la solicitud a la comunidad internacional de acoger a las FARC como un “grupo político beligerante”; la confesión en la Asamblea Nacional de que masticaba diariamente hoja de coca, enviada por el cocalero Evo Morales, Presidente de Bolivia; el minuto de silencio en cadena nacional por la muerte de Raúl Reyes; y, finalmente, la promulgación de la Ley del Sistema Nacional de Inteligencia y Contrainteligencia.
Esta ley establece que todo ciudadano queda obligado a cooperar ilimitadamente con los nuevos órganos de inteligencia, con los Consejos Comunales chavistas, y demás asociaciones de su militancia; y, en caso de negarse a hacerlo, será castigado con una condena de dos a cuatro años de cárcel, y si fuera funcionario público, la pena es de cuatro a seis años de prisión. En el Artículo 19, la nueva ley autoriza el “empleo de cualquier medio especial o técnico para la obtención y el procesamiento de la información” (Gaceta Oficial Nº 38.940 de 28 de mayo de 2008); lo que significa que los nuevos agentes secretos de Chávez podrán interceptar correspondencia, grabar conversaciones telefónicas, torturar para obtener información, secuestrar, drogar, violentar, amenazar, humillar en público, y hasta asesinar, todo en nombre de la “Seguridad Nacional”.
Cuando esta ley fue promulgada, comenzaron las presiones, incluso dentro de las Fuerzas Armadas, para anular esta aberración que Chávez creó, utilizando las prerrogativas de la Ley Habilitante. Una semana después, en el programa dominical “Aló, Presidente” del día 8 de junio, apareció un nuevo Chávez, conciliador, haciendo un mea culpa por las “exageraciones” cometidas en la Ley, alegando en su defensa haberse recordado de la intentona del golpe liderado por él en 1992, en el que no se ha dejado, ni hubiera aceptado, ser presionado para delatar a los involucrados, porque esto hubiese sido una violación de los derechos humanos. En vista de este “reconocimiento”, suspendió la Ley, hasta que fuesen revisados algunos artículos.
En el mismo programa, Chávez pidió a las FARC que se desmovilicen y entreguen a todos los “rehenes”, porque la “guerra de guerrillas pasó a la historia” y “no se justifica derrocar un gobierno democráticamente electo”. Días después salió Rafael Correa, el muñeco ventrílocuo de Chávez, a repetir el mismo discurso cínico, diciendo: “Por favor, ya basta, dejen las armas, vamos al diálogo político y diplomático para encontrar la paz. Decimos eso 500 veces”. (…) “¿Qué futuro tiene una guerrilla que combate un gobierno democrático, al menos en apariencia, y que no tiene ningún apoyo popular en el siglo XXI?”
Pues bien, esta solicitud de Chávez tuvo buena acogida en el gobierno colombiano y el presidente Uribe agradeció el gesto de su par venezolano, pasando por encima de todas las agresiones y ofensas. Por otro lado, la Corte Suprema de Justicia de Colombia solicitó a Scotland Yard, que revisara las computadoras de Raúl Reyes para corroborar el informe de la INTERPOL, de que el material allí
¿Qué se desprende de todas estas informaciones?
En primer lugar, Chávez puede haber engañado al mundo entero con estas declaraciones, pareciendo haber recobrado la sensatez, pero no a los venezolanos, que lo conocen muy bien. Su popularidad desde diciembre hasta hoy en día ha descendido hasta un risible 28% y este es un año de elecciones importantes, para alcaldes y gobernadores. Él todavía espera el aval de Brasil para ingresar al MERCOSUR y ser un defensor de las FARC juega en su contra. Chávez sabe que las FARC están en franco descenso - como resultado del excelente trabajo realizado por los cuerpos de Seguridad colombianos -, que cuentan con no más del un mísero 3% de apoyo popular, y que Venezuela también es víctima de esta banda terrorista por los secuestros, asesinatos, y por el tráfico de drogas y armas.
Venezuela tiene uno de los índices de secuestros más elevados del mundo – muchos de ellos por manos de las FARC, que Chávez no reclama porque no rinden dividendos políticos - y que los crímenes por encargo crecieron tanto, que ya constituyen una de las principales causas de muerte en el país. Por otro lado, los venezolanos ya fueron víctimas del espionaje chavista – extraoficialmente - a través de las célebres listas “Tascón” y “Maisanta”, y continúan siendo perseguidos, amenazados y encarcelados injustamente. Chávez sabe, por tanto, que está acorralado, que los venezolanos lo conocen muy bien y ya están hartos de sus mentiras, de sus truculencias, y de verlo decir una cosa hoy para desmentirla mañana, si así le conviene políticamente o simplemente le da a gana.
Por otra parte, ya se sabe de los vínculos del PT y de funcionarios de alto nivel del gobierno brasileño con las FARC, pero el presidente Lula, a pesar de las pruebas sustanciales de su relación con la guerrilla a través de los Encuentros del Foro de Sao Paulo, ha sido protegido, o mejor dicho, blindado, desde que asumió su primer mandato el 2002.
La política, ya dijo alguien, es el “arte de lo posible”. Por eso, Uribe cierra los ojos y evita denunciar formalmente a Lula por su relación con las FARC, agradece a Chávez por su pronunciamiento, y reanuda relaciones diplomáticas con Ecuador. Por eso, también, Rafael Correa cambió su discurso, porque sabe, tanto como Chávez, que corre el riesgo de entrar en la clasificación de “países amigos de terroristas” tanto por parte de los Estados Unidos, como de la Unión Europea. Dependiendo comercialmente de los Estados Unidos ellos ceden, en una relación de amor y odio, una relación tan patológica como sus formas de gobernar.
Chávez tiene miedo pero, como todos los líderes totalitarios, no le importa mucho perder cosas materiales, mientras no pierda el poder. Por eso cambia su discurso, se torna compasivo, llora, apela, finge ser amigo, pero sobretodo miente; miente mucho y va a continuar mintiendo. Es por esto mismo que esta situación no puede ser sencillamente aceptada, no puede pasarse la página. ¡No! Si él no se va por su cuenta, tiene que ser juzgado y encarcelado por sus crímenes, puesto que él es parte de los problemas ocasionados por las FARC, no sólo en Colombia sino en toda América Latina.
Graça Salgueiro
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O povo roraimense dá boas-vindas à "Marcha a Roraima"
Abaixo, o manifesto do povo roraimense em apoio a "Marcha a Roraima", que será realizada no próximo dia 11 de agosto, onde caravanas partirão de várias capitais e cidades do Brasil rumo a Roraima, com o objetivo de protestar contra a pretendida demarcação em área contínua da reserva indígena Raposa Serra do Sol, no nordeste do estado, cuja decisão sobre o processo deverá ser retomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nas próximas semanas.
Os abaixo-assinados, cidadãos brasileiros no pleno gozo dos seus direitos constitucionais, damos as mais calorosas boas-vindas à "Marcha a Roraima", caravana de patriotas oriunda de várias cidades do País, que se dirige a este Estado para protestar contra a tentativa de imposição de uma política indigenista ditada por interesses externos ao País, refletida na homologação em território contínuo da reserva indígena Raposa Serra do Sol, cuja decisão final está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF).
Tais interesses, representados principalmente em organizações não-governamentais (ONGs) transnacionais ou apenas formalmente registradas no Brasil, mas sem compromissos com os interesses nacionais, como é de domínio público, pretendem dividir o território do nosso Estado por critérios étnicos, o que representa uma violação intrínseca dos preceitos constitucionais que deveriam reger a vida nacional.
A mobilização de contingentes da Policia Federal, sem mandado judicial explícito, para retirar cidadãos brasileiros de propriedades legalizadas e produtivas, que representam uma importante parcela da economia do Estado, sob a alegação do cumprimento de um decreto ilegítimo e antinacional, é um acinte contra a inteligência e a razão. A Portaria 534/05 do Ministério da Justiça, que homologa a demarcação contínua da reserva Raposa Serra do Sol, sem a possibilidade de preservação das áreas municipais e das propriedades produtivas ali estabelecidas legalmente há décadas, é um exemplo acabado de um ato administrativo arbitrário que não é justo porque viola o principio do bem comum, pois imposta por interesses particulares alheios à cidadania roraimense e brasileira.
É um fato notório que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou ao então governador Ottomar Pinto e aos deputados federais de Roraima que "tinha pressa" em atender às demandas externas para a demarcação contínua da reserva, que recebia toda vez que viajava ao exterior (Folha de S. Paulo, 24/04/2005). É difícil entender que demandas externas poderiam se sobrepor às repetidas manifestações da cidadania roraimense em favor de uma demarcação descontínua, que atenda tanto os interesses das comunidades indígenas como os dos não-índios estabelecidos na área, solução lógica e racional sugerida, inclusive, por cinco comissões e grupos de trabalho de alto nível que estudaram detidamente o assunto entre 1999 e 2005, representando todos os poderes da República, além das Forças Armadas.
Além de exibir há séculos o mosaico multiétnico característico do povo brasileiro, com uma grande miscigenação de indígenas e não-indígenas, Roraima tem desfrutado de um convívio bastante harmônico entre as comunidades indígenas e não-indígenas, em um grau possivelmente superior aos demais estados da Federação, condição que a insistência na demarcação contínua da Raposa Serra do Sol apenas contribuirá para prejudicar.
Por conseguinte, entendemos que a revogação da Portaria 534/05 e o estabelecimento estabelecendo um novo dispositivo legal que atenda aos verdadeiros interesses da Nação brasileira constitui um imperativo para a dignidade nacional.
Por todos esses motivos, reiteramos o nosso entusiasmado apoio à iniciativa desses bravos brasileiros que, colocando momentaneamente de lado os seus interesses particulares, se uniram em uma manifestação de cidadania e patriotismo de grande significado, a qual reforça a nossa confiança crescente na construção de uma Nação adulta, próspera e justa.
.
O povo roraimense dá boas-vindas à "Marcha a Roraima"
Abaixo, o manifesto do povo roraimense em apoio a "Marcha a Roraima", que será realizada no próximo dia 11 de agosto, onde caravanas partirão de várias capitais e cidades do Brasil rumo a Roraima, com o objetivo de protestar contra a pretendida demarcação em área contínua da reserva indígena Raposa Serra do Sol, no nordeste do estado, cuja decisão sobre o processo deverá ser retomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nas próximas semanas.
Os abaixo-assinados, cidadãos brasileiros no pleno gozo dos seus direitos constitucionais, damos as mais calorosas boas-vindas à "Marcha a Roraima", caravana de patriotas oriunda de várias cidades do País, que se dirige a este Estado para protestar contra a tentativa de imposição de uma política indigenista ditada por interesses externos ao País, refletida na homologação em território contínuo da reserva indígena Raposa Serra do Sol, cuja decisão final está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF).
Tais interesses, representados principalmente em organizações não-governamentais (ONGs) transnacionais ou apenas formalmente registradas no Brasil, mas sem compromissos com os interesses nacionais, como é de domínio público, pretendem dividir o território do nosso Estado por critérios étnicos, o que representa uma violação intrínseca dos preceitos constitucionais que deveriam reger a vida nacional.
A mobilização de contingentes da Policia Federal, sem mandado judicial explícito, para retirar cidadãos brasileiros de propriedades legalizadas e produtivas, que representam uma importante parcela da economia do Estado, sob a alegação do cumprimento de um decreto ilegítimo e antinacional, é um acinte contra a inteligência e a razão. A Portaria 534/05 do Ministério da Justiça, que homologa a demarcação contínua da reserva Raposa Serra do Sol, sem a possibilidade de preservação das áreas municipais e das propriedades produtivas ali estabelecidas legalmente há décadas, é um exemplo acabado de um ato administrativo arbitrário que não é justo porque viola o principio do bem comum, pois imposta por interesses particulares alheios à cidadania roraimense e brasileira.
É um fato notório que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou ao então governador Ottomar Pinto e aos deputados federais de Roraima que "tinha pressa" em atender às demandas externas para a demarcação contínua da reserva, que recebia toda vez que viajava ao exterior (Folha de S. Paulo, 24/04/2005). É difícil entender que demandas externas poderiam se sobrepor às repetidas manifestações da cidadania roraimense em favor de uma demarcação descontínua, que atenda tanto os interesses das comunidades indígenas como os dos não-índios estabelecidos na área, solução lógica e racional sugerida, inclusive, por cinco comissões e grupos de trabalho de alto nível que estudaram detidamente o assunto entre 1999 e 2005, representando todos os poderes da República, além das Forças Armadas.
Além de exibir há séculos o mosaico multiétnico característico do povo brasileiro, com uma grande miscigenação de indígenas e não-indígenas, Roraima tem desfrutado de um convívio bastante harmônico entre as comunidades indígenas e não-indígenas, em um grau possivelmente superior aos demais estados da Federação, condição que a insistência na demarcação contínua da Raposa Serra do Sol apenas contribuirá para prejudicar.
Por conseguinte, entendemos que a revogação da Portaria 534/05 e o estabelecimento estabelecendo um novo dispositivo legal que atenda aos verdadeiros interesses da Nação brasileira constitui um imperativo para a dignidade nacional.
Por todos esses motivos, reiteramos o nosso entusiasmado apoio à iniciativa desses bravos brasileiros que, colocando momentaneamente de lado os seus interesses particulares, se uniram em uma manifestação de cidadania e patriotismo de grande significado, a qual reforça a nossa confiança crescente na construção de uma Nação adulta, próspera e justa.
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O povo roraimense dá boas-vindas à "Marcha a Roraima"
Abaixo, o manifesto do povo roraimense em apoio a "Marcha a Roraima", que será realizada no próximo dia 11 de agosto, onde caravanas partirão de várias capitais e cidades do Brasil rumo a Roraima, com o objetivo de protestar contra a pretendida demarcação em área contínua da reserva indígena Raposa Serra do Sol, no nordeste do estado, cuja decisão sobre o processo deverá ser retomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nas próximas semanas.
Os abaixo-assinados, cidadãos brasileiros no pleno gozo dos seus direitos constitucionais, damos as mais calorosas boas-vindas à "Marcha a Roraima", caravana de patriotas oriunda de várias cidades do País, que se dirige a este Estado para protestar contra a tentativa de imposição de uma política indigenista ditada por interesses externos ao País, refletida na homologação em território contínuo da reserva indígena Raposa Serra do Sol, cuja decisão final está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF).
Tais interesses, representados principalmente em organizações não-governamentais (ONGs) transnacionais ou apenas formalmente registradas no Brasil, mas sem compromissos com os interesses nacionais, como é de domínio público, pretendem dividir o território do nosso Estado por critérios étnicos, o que representa uma violação intrínseca dos preceitos constitucionais que deveriam reger a vida nacional.
A mobilização de contingentes da Policia Federal, sem mandado judicial explícito, para retirar cidadãos brasileiros de propriedades legalizadas e produtivas, que representam uma importante parcela da economia do Estado, sob a alegação do cumprimento de um decreto ilegítimo e antinacional, é um acinte contra a inteligência e a razão. A Portaria 534/05 do Ministério da Justiça, que homologa a demarcação contínua da reserva Raposa Serra do Sol, sem a possibilidade de preservação das áreas municipais e das propriedades produtivas ali estabelecidas legalmente há décadas, é um exemplo acabado de um ato administrativo arbitrário que não é justo porque viola o principio do bem comum, pois imposta por interesses particulares alheios à cidadania roraimense e brasileira.
É um fato notório que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou ao então governador Ottomar Pinto e aos deputados federais de Roraima que "tinha pressa" em atender às demandas externas para a demarcação contínua da reserva, que recebia toda vez que viajava ao exterior (Folha de S. Paulo, 24/04/2005). É difícil entender que demandas externas poderiam se sobrepor às repetidas manifestações da cidadania roraimense em favor de uma demarcação descontínua, que atenda tanto os interesses das comunidades indígenas como os dos não-índios estabelecidos na área, solução lógica e racional sugerida, inclusive, por cinco comissões e grupos de trabalho de alto nível que estudaram detidamente o assunto entre 1999 e 2005, representando todos os poderes da República, além das Forças Armadas.
Além de exibir há séculos o mosaico multiétnico característico do povo brasileiro, com uma grande miscigenação de indígenas e não-indígenas, Roraima tem desfrutado de um convívio bastante harmônico entre as comunidades indígenas e não-indígenas, em um grau possivelmente superior aos demais estados da Federação, condição que a insistência na demarcação contínua da Raposa Serra do Sol apenas contribuirá para prejudicar.
Por conseguinte, entendemos que a revogação da Portaria 534/05 e o estabelecimento estabelecendo um novo dispositivo legal que atenda aos verdadeiros interesses da Nação brasileira constitui um imperativo para a dignidade nacional.
Por todos esses motivos, reiteramos o nosso entusiasmado apoio à iniciativa desses bravos brasileiros que, colocando momentaneamente de lado os seus interesses particulares, se uniram em uma manifestação de cidadania e patriotismo de grande significado, a qual reforça a nossa confiança crescente na construção de uma Nação adulta, próspera e justa.
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O povo roraimense dá boas-vindas à "Marcha a Roraima"
Abaixo, o manifesto do povo roraimense em apoio a "Marcha a Roraima", que será realizada no próximo dia 11 de agosto, onde caravanas partirão de várias capitais e cidades do Brasil rumo a Roraima, com o objetivo de protestar contra a pretendida demarcação em área contínua da reserva indígena Raposa Serra do Sol, no nordeste do estado, cuja decisão sobre o processo deverá ser retomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nas próximas semanas.
Os abaixo-assinados, cidadãos brasileiros no pleno gozo dos seus direitos constitucionais, damos as mais calorosas boas-vindas à "Marcha a Roraima", caravana de patriotas oriunda de várias cidades do País, que se dirige a este Estado para protestar contra a tentativa de imposição de uma política indigenista ditada por interesses externos ao País, refletida na homologação em território contínuo da reserva indígena Raposa Serra do Sol, cuja decisão final está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF).
Tais interesses, representados principalmente em organizações não-governamentais (ONGs) transnacionais ou apenas formalmente registradas no Brasil, mas sem compromissos com os interesses nacionais, como é de domínio público, pretendem dividir o território do nosso Estado por critérios étnicos, o que representa uma violação intrínseca dos preceitos constitucionais que deveriam reger a vida nacional.
A mobilização de contingentes da Policia Federal, sem mandado judicial explícito, para retirar cidadãos brasileiros de propriedades legalizadas e produtivas, que representam uma importante parcela da economia do Estado, sob a alegação do cumprimento de um decreto ilegítimo e antinacional, é um acinte contra a inteligência e a razão. A Portaria 534/05 do Ministério da Justiça, que homologa a demarcação contínua da reserva Raposa Serra do Sol, sem a possibilidade de preservação das áreas municipais e das propriedades produtivas ali estabelecidas legalmente há décadas, é um exemplo acabado de um ato administrativo arbitrário que não é justo porque viola o principio do bem comum, pois imposta por interesses particulares alheios à cidadania roraimense e brasileira.
É um fato notório que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou ao então governador Ottomar Pinto e aos deputados federais de Roraima que "tinha pressa" em atender às demandas externas para a demarcação contínua da reserva, que recebia toda vez que viajava ao exterior (Folha de S. Paulo, 24/04/2005). É difícil entender que demandas externas poderiam se sobrepor às repetidas manifestações da cidadania roraimense em favor de uma demarcação descontínua, que atenda tanto os interesses das comunidades indígenas como os dos não-índios estabelecidos na área, solução lógica e racional sugerida, inclusive, por cinco comissões e grupos de trabalho de alto nível que estudaram detidamente o assunto entre 1999 e 2005, representando todos os poderes da República, além das Forças Armadas.
Além de exibir há séculos o mosaico multiétnico característico do povo brasileiro, com uma grande miscigenação de indígenas e não-indígenas, Roraima tem desfrutado de um convívio bastante harmônico entre as comunidades indígenas e não-indígenas, em um grau possivelmente superior aos demais estados da Federação, condição que a insistência na demarcação contínua da Raposa Serra do Sol apenas contribuirá para prejudicar.
Por conseguinte, entendemos que a revogação da Portaria 534/05 e o estabelecimento estabelecendo um novo dispositivo legal que atenda aos verdadeiros interesses da Nação brasileira constitui um imperativo para a dignidade nacional.
Por todos esses motivos, reiteramos o nosso entusiasmado apoio à iniciativa desses bravos brasileiros que, colocando momentaneamente de lado os seus interesses particulares, se uniram em uma manifestação de cidadania e patriotismo de grande significado, a qual reforça a nossa confiança crescente na construção de uma Nação adulta, próspera e justa.
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segunda-feira, 28 de julho de 2008
FARC no Brasil: Lula vai dizer que não sabia?
''Entregamos dados sobre as Farc ao Brasil para que aja como achar melhor''
Lourival Sant'Anna
Eles ainda estão lá. Depois da desconcertante operação de resgate dos 15 reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), no dia 2, a inteligência do Exército ainda tem agentes infiltrados na guerrilha, e ainda conta com delatores, que agem por vingança. Foi o que revelou o ministro da Defesa da Colômbia, Juan Manuel Santos, em entrevista exclusiva ao Estado.
No calor da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Colômbia, nos dias 19 e 20, Santos contou que foram entregues ao governo brasileiro informações sobre as conexões das Farc no Brasil, para que Brasília "possa reagir como considerar mais apropriado". Ex-cadete da Escola Naval de Cartagena, onde foi instrutor do ex-guerrilheiro Simón Trinidad, preso nos EUA, Santos, de 56 anos, membro da família proprietária do jornal El Tiempo, o mais importante da Colômbia, diz que as Forças Armadas seguirão na sua estratégia, de pressionar as Farc militarmente e de executar operações de resgate, desde que não coloquem em risco a vida dos reféns.
Qual o impacto do resgate dos reféns sobre o conflito armado?
Foi o golpe simbólico mais duro que a guerrilha já sofreu, porque, sem disparar um só tiro, sem derramar uma só gota de sangue, tiramos deles o que eles chamavam de suas "jóias da coroa": os (três) seqüestrados estrangeiros, a ex-candidata presidencial (Ingrid Betancourt) e 11 membros do Serviço Público (polícia e Exército), numa operação que encantou o mundo todo.
Os combates continuam?
Combates há quase todos os dias. Seguimos com nossas operações, pressionando-os militarmente. Isso, para eles, causa problemas internos muito complicados. Sabemos que já começaram questionamentos e acusações internas. Mas isso não quer dizer que não sigam com capacidade de combate, e nos enfrentamos todos os dias.
Fui informado de intensos combates no sul de Meta (departamento do centro-sul da Colômbia), onde estaria Mono Jojoy (comandante militar das Farc). Isso é certo?
Sim, lá há bombardeios intensos, mas não somente nessa área. Também noutras há operações. Eles quase não combatem mais. O que fazem é fugir da Força Pública.
Onde estaria (o comandante das Farc) Alfonso Cano?
Numa região chamada Cañon de las Hermosas, entre os departamentos de Tolima e do Valle (oeste).
Lá também há operações?
Muitas.
As Forças Militares sabem onde estão os outros (26) reféns?
Sabemos a área geral, não o lugar particular.
Cogita-se de fazer novas operações militares de resgate?
Nunca renunciamos a fazer operações militares e as fazemos há muito tempo, desde que os riscos para os reféns sejam muito baixos. Autorizamos essa última operação porque o risco para os reféns era praticamente zero. Não vamos fazer o jogo deles, colocando em risco a vida dos reféns.
O agente de inteligência infiltrado continua nas Farc ou já voltou?
É mais de um infiltrado. Alguns continuam lá, outros já regressaram.
E é isso o que está causando questionamentos internos nas Farc?
Sabemos que entre eles há muitas recriminações. E é lógico, porque uma grande operação como essa, um desprestígio tão grande para eles, obviamente produz reações entre eles.
Hoje em dia a guerrilha continua recebendo armamentos e equipamentos?
Eles ainda recebem, mas a cada dia estamos bloqueando mais os seus corredores de mobilidade e de logística. Eles estão debilitados, mas não derrotados. Ainda têm capacidade de reagir e seria um erro da nossa parte cair num falso triunfalismo.
O sr. acha que a reação dos guerrilheiros agora será tentar uma operação militar para demonstrar força ou negociar?
Diria que a segunda alternativa, sobretudo depois da marcha de domingo (dia 20), sem precedentes na história da Colômbia. As pessoas foram para as ruas como nunca antes, para dizer às Farc que basta de violência, basta de seqüestros, que libertem os reféns e negociem em paz. Se eles tiverem alguma sensatez, devem aproveitar este momento. Com a dinâmica militar e os golpes que temos dado neles, talvez dentro de algum tempo eles decidam negociar.
Depois do resgate não houve nenhum contato?
Não, nem direto nem indireto.
De onde vêm as armas deles?
Eles têm armas de muitas origens. Como revelaram os computadores de Raúl Reyes (número 2 das Farc, morto em 1º março, numa operação militar colombiana no Equador), eles têm conexões até com traficantes de armas australianos.
O que se sabe sobre suas conexões no Brasil?
Há uma série de informações de conexões, que entregamos ao governo brasileiro, para que ele possa reagir como considerar mais apropriado.
Há armas que chegam do Brasil?
Não temos informações de armas, mas de conexões que têm com gente no Brasil.
Conexões políticas, de narcotráfico, ou ambas?
Prefiro não comentar isso. Certamente de narcotráfico; isso se sabe que eles têm.
Há pessoas que se dizem representantes das Farc no Brasil. O governo colombiano pediu ao brasileiro que coloque mais atenção nesse aspecto político?
Sim, temos essa informação, e a fizemos chegar ao governo brasileiro, para ver se ele pode ter algum tipo de vigilância sobre esses supostos representantes das Farc lá.
Dizia-se que eles eram cerca de 17 mil antes do governo Uribe (2002). Hoje, fala-se em 10 mil. É esse o número com que vocês trabalham?
O último cálculo está ao redor de 7 mil a 8 mil.
Tive a informação de um plano do Exército de acabar com as Farc em quatro anos. É verdade?
Não, não existe esse plano, nem consideramos que seja apropriado estipular um prazo, porque, se não se cumprisse, isso acabaria se voltando contra nós.
Os paramilitares deram lugar a um novo grupo?
Os paramilitares como tais deixaram de existir, porque eles tinham se organizado para combater a guerrilha. O que há são seqüelas do paramilitarismo que se converteram em bandos criminosos a serviço do narcotráfico, sem nenhum tipo de ação contra a guerrilha.
Quanto os Estados Unidos investiram na Colômbia em ajuda militar?
O Plano Colômbia tem tido, desde o ano 2000, orçamentos de US$ 500 milhões a US$ 600 milhões por ano, distribuídos em diferentes tipos de ajuda, tanto militar quanto contra os narcóticos e (programas) sociais.
Qual foi a participação americana na operação de resgate dos reféns?
Nessa operação, não houve nenhum tipo de intervenção de nenhum país estrangeiro. Os americanos foram informados uma semana antes da operação, porque esse era o compromisso do presidente (Álvaro) Uribe, por causa da presença dos reféns americanos. Nesse resgate, eles não nos ajudaram em nada. Não obstante, têm nos ajudado com inteligência e equipamento.
A infiltração envolveu pagamento em dinheiro a algum guerrilheiro?
Nem um peso foi pago. Os infiltrados são nossos. E os que nos ajudaram, do lado deles, não agiram por dinheiro, mas por vingança.
Por vingança?
Sim, é gente que estava muito insatisfeita internamente. Nós chamamos os que nos ajudam do lado de lá de "penetrados". Às vezes o fazem por dinheiro, às vezes por outros motivos. Neste caso, foi por problemas internos.
Por terem sido maltratados?
Sim, e por terem executado seus familiares.
Quantos são os "penetrados"?
Não posso revelar.
Qual será a prioridade das Forças Militares a partir de agora?
Os últimos meses foram os mais produtivos da história da luta contra os grupos terroristas e as Farc. Ninguém poderia imaginar que cairiam tantos comandantes, que se desmobilizariam tantos guerrilheiros e que se realizaria um resgate como esse. Nossa estratégia é golpear os comandantes, incentivar a desmobilização, capturá-los. Tem funcionado muito bem e vamos continuar.
O Brasil pode ajudar?
Para nós, o Brasil é um país de grande importância em todos os sentidos. Ficamos muito satisfeitos com a visita do presidente Lula. Ele declarou que nenhum grupo deve buscar o poder por meio do conflito armado. É um sinal muito importante para as Farc.
O Estado de São Paulo
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Lourival Sant'Anna
Eles ainda estão lá. Depois da desconcertante operação de resgate dos 15 reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), no dia 2, a inteligência do Exército ainda tem agentes infiltrados na guerrilha, e ainda conta com delatores, que agem por vingança. Foi o que revelou o ministro da Defesa da Colômbia, Juan Manuel Santos, em entrevista exclusiva ao Estado.
No calor da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Colômbia, nos dias 19 e 20, Santos contou que foram entregues ao governo brasileiro informações sobre as conexões das Farc no Brasil, para que Brasília "possa reagir como considerar mais apropriado". Ex-cadete da Escola Naval de Cartagena, onde foi instrutor do ex-guerrilheiro Simón Trinidad, preso nos EUA, Santos, de 56 anos, membro da família proprietária do jornal El Tiempo, o mais importante da Colômbia, diz que as Forças Armadas seguirão na sua estratégia, de pressionar as Farc militarmente e de executar operações de resgate, desde que não coloquem em risco a vida dos reféns.
Qual o impacto do resgate dos reféns sobre o conflito armado?
Foi o golpe simbólico mais duro que a guerrilha já sofreu, porque, sem disparar um só tiro, sem derramar uma só gota de sangue, tiramos deles o que eles chamavam de suas "jóias da coroa": os (três) seqüestrados estrangeiros, a ex-candidata presidencial (Ingrid Betancourt) e 11 membros do Serviço Público (polícia e Exército), numa operação que encantou o mundo todo.
Os combates continuam?
Combates há quase todos os dias. Seguimos com nossas operações, pressionando-os militarmente. Isso, para eles, causa problemas internos muito complicados. Sabemos que já começaram questionamentos e acusações internas. Mas isso não quer dizer que não sigam com capacidade de combate, e nos enfrentamos todos os dias.
Fui informado de intensos combates no sul de Meta (departamento do centro-sul da Colômbia), onde estaria Mono Jojoy (comandante militar das Farc). Isso é certo?
Sim, lá há bombardeios intensos, mas não somente nessa área. Também noutras há operações. Eles quase não combatem mais. O que fazem é fugir da Força Pública.
Onde estaria (o comandante das Farc) Alfonso Cano?
Numa região chamada Cañon de las Hermosas, entre os departamentos de Tolima e do Valle (oeste).
Lá também há operações?
Muitas.
As Forças Militares sabem onde estão os outros (26) reféns?
Sabemos a área geral, não o lugar particular.
Cogita-se de fazer novas operações militares de resgate?
Nunca renunciamos a fazer operações militares e as fazemos há muito tempo, desde que os riscos para os reféns sejam muito baixos. Autorizamos essa última operação porque o risco para os reféns era praticamente zero. Não vamos fazer o jogo deles, colocando em risco a vida dos reféns.
O agente de inteligência infiltrado continua nas Farc ou já voltou?
É mais de um infiltrado. Alguns continuam lá, outros já regressaram.
E é isso o que está causando questionamentos internos nas Farc?
Sabemos que entre eles há muitas recriminações. E é lógico, porque uma grande operação como essa, um desprestígio tão grande para eles, obviamente produz reações entre eles.
Hoje em dia a guerrilha continua recebendo armamentos e equipamentos?
Eles ainda recebem, mas a cada dia estamos bloqueando mais os seus corredores de mobilidade e de logística. Eles estão debilitados, mas não derrotados. Ainda têm capacidade de reagir e seria um erro da nossa parte cair num falso triunfalismo.
O sr. acha que a reação dos guerrilheiros agora será tentar uma operação militar para demonstrar força ou negociar?
Diria que a segunda alternativa, sobretudo depois da marcha de domingo (dia 20), sem precedentes na história da Colômbia. As pessoas foram para as ruas como nunca antes, para dizer às Farc que basta de violência, basta de seqüestros, que libertem os reféns e negociem em paz. Se eles tiverem alguma sensatez, devem aproveitar este momento. Com a dinâmica militar e os golpes que temos dado neles, talvez dentro de algum tempo eles decidam negociar.
Depois do resgate não houve nenhum contato?
Não, nem direto nem indireto.
De onde vêm as armas deles?
Eles têm armas de muitas origens. Como revelaram os computadores de Raúl Reyes (número 2 das Farc, morto em 1º março, numa operação militar colombiana no Equador), eles têm conexões até com traficantes de armas australianos.
O que se sabe sobre suas conexões no Brasil?
Há uma série de informações de conexões, que entregamos ao governo brasileiro, para que ele possa reagir como considerar mais apropriado.
Há armas que chegam do Brasil?
Não temos informações de armas, mas de conexões que têm com gente no Brasil.
Conexões políticas, de narcotráfico, ou ambas?
Prefiro não comentar isso. Certamente de narcotráfico; isso se sabe que eles têm.
Há pessoas que se dizem representantes das Farc no Brasil. O governo colombiano pediu ao brasileiro que coloque mais atenção nesse aspecto político?
Sim, temos essa informação, e a fizemos chegar ao governo brasileiro, para ver se ele pode ter algum tipo de vigilância sobre esses supostos representantes das Farc lá.
Dizia-se que eles eram cerca de 17 mil antes do governo Uribe (2002). Hoje, fala-se em 10 mil. É esse o número com que vocês trabalham?
O último cálculo está ao redor de 7 mil a 8 mil.
Tive a informação de um plano do Exército de acabar com as Farc em quatro anos. É verdade?
Não, não existe esse plano, nem consideramos que seja apropriado estipular um prazo, porque, se não se cumprisse, isso acabaria se voltando contra nós.
Os paramilitares deram lugar a um novo grupo?
Os paramilitares como tais deixaram de existir, porque eles tinham se organizado para combater a guerrilha. O que há são seqüelas do paramilitarismo que se converteram em bandos criminosos a serviço do narcotráfico, sem nenhum tipo de ação contra a guerrilha.
Quanto os Estados Unidos investiram na Colômbia em ajuda militar?
O Plano Colômbia tem tido, desde o ano 2000, orçamentos de US$ 500 milhões a US$ 600 milhões por ano, distribuídos em diferentes tipos de ajuda, tanto militar quanto contra os narcóticos e (programas) sociais.
Qual foi a participação americana na operação de resgate dos reféns?
Nessa operação, não houve nenhum tipo de intervenção de nenhum país estrangeiro. Os americanos foram informados uma semana antes da operação, porque esse era o compromisso do presidente (Álvaro) Uribe, por causa da presença dos reféns americanos. Nesse resgate, eles não nos ajudaram em nada. Não obstante, têm nos ajudado com inteligência e equipamento.
A infiltração envolveu pagamento em dinheiro a algum guerrilheiro?
Nem um peso foi pago. Os infiltrados são nossos. E os que nos ajudaram, do lado deles, não agiram por dinheiro, mas por vingança.
Por vingança?
Sim, é gente que estava muito insatisfeita internamente. Nós chamamos os que nos ajudam do lado de lá de "penetrados". Às vezes o fazem por dinheiro, às vezes por outros motivos. Neste caso, foi por problemas internos.
Por terem sido maltratados?
Sim, e por terem executado seus familiares.
Quantos são os "penetrados"?
Não posso revelar.
Qual será a prioridade das Forças Militares a partir de agora?
Os últimos meses foram os mais produtivos da história da luta contra os grupos terroristas e as Farc. Ninguém poderia imaginar que cairiam tantos comandantes, que se desmobilizariam tantos guerrilheiros e que se realizaria um resgate como esse. Nossa estratégia é golpear os comandantes, incentivar a desmobilização, capturá-los. Tem funcionado muito bem e vamos continuar.
O Brasil pode ajudar?
Para nós, o Brasil é um país de grande importância em todos os sentidos. Ficamos muito satisfeitos com a visita do presidente Lula. Ele declarou que nenhum grupo deve buscar o poder por meio do conflito armado. É um sinal muito importante para as Farc.
O Estado de São Paulo
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FARC no Brasil: Lula vai dizer que não sabia?
''Entregamos dados sobre as Farc ao Brasil para que aja como achar melhor''
Lourival Sant'Anna
Eles ainda estão lá. Depois da desconcertante operação de resgate dos 15 reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), no dia 2, a inteligência do Exército ainda tem agentes infiltrados na guerrilha, e ainda conta com delatores, que agem por vingança. Foi o que revelou o ministro da Defesa da Colômbia, Juan Manuel Santos, em entrevista exclusiva ao Estado.
No calor da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Colômbia, nos dias 19 e 20, Santos contou que foram entregues ao governo brasileiro informações sobre as conexões das Farc no Brasil, para que Brasília "possa reagir como considerar mais apropriado". Ex-cadete da Escola Naval de Cartagena, onde foi instrutor do ex-guerrilheiro Simón Trinidad, preso nos EUA, Santos, de 56 anos, membro da família proprietária do jornal El Tiempo, o mais importante da Colômbia, diz que as Forças Armadas seguirão na sua estratégia, de pressionar as Farc militarmente e de executar operações de resgate, desde que não coloquem em risco a vida dos reféns.
Qual o impacto do resgate dos reféns sobre o conflito armado?
Foi o golpe simbólico mais duro que a guerrilha já sofreu, porque, sem disparar um só tiro, sem derramar uma só gota de sangue, tiramos deles o que eles chamavam de suas "jóias da coroa": os (três) seqüestrados estrangeiros, a ex-candidata presidencial (Ingrid Betancourt) e 11 membros do Serviço Público (polícia e Exército), numa operação que encantou o mundo todo.
Os combates continuam?
Combates há quase todos os dias. Seguimos com nossas operações, pressionando-os militarmente. Isso, para eles, causa problemas internos muito complicados. Sabemos que já começaram questionamentos e acusações internas. Mas isso não quer dizer que não sigam com capacidade de combate, e nos enfrentamos todos os dias.
Fui informado de intensos combates no sul de Meta (departamento do centro-sul da Colômbia), onde estaria Mono Jojoy (comandante militar das Farc). Isso é certo?
Sim, lá há bombardeios intensos, mas não somente nessa área. Também noutras há operações. Eles quase não combatem mais. O que fazem é fugir da Força Pública.
Onde estaria (o comandante das Farc) Alfonso Cano?
Numa região chamada Cañon de las Hermosas, entre os departamentos de Tolima e do Valle (oeste).
Lá também há operações?
Muitas.
As Forças Militares sabem onde estão os outros (26) reféns?
Sabemos a área geral, não o lugar particular.
Cogita-se de fazer novas operações militares de resgate?
Nunca renunciamos a fazer operações militares e as fazemos há muito tempo, desde que os riscos para os reféns sejam muito baixos. Autorizamos essa última operação porque o risco para os reféns era praticamente zero. Não vamos fazer o jogo deles, colocando em risco a vida dos reféns.
O agente de inteligência infiltrado continua nas Farc ou já voltou?
É mais de um infiltrado. Alguns continuam lá, outros já regressaram.
E é isso o que está causando questionamentos internos nas Farc?
Sabemos que entre eles há muitas recriminações. E é lógico, porque uma grande operação como essa, um desprestígio tão grande para eles, obviamente produz reações entre eles.
Hoje em dia a guerrilha continua recebendo armamentos e equipamentos?
Eles ainda recebem, mas a cada dia estamos bloqueando mais os seus corredores de mobilidade e de logística. Eles estão debilitados, mas não derrotados. Ainda têm capacidade de reagir e seria um erro da nossa parte cair num falso triunfalismo.
O sr. acha que a reação dos guerrilheiros agora será tentar uma operação militar para demonstrar força ou negociar?
Diria que a segunda alternativa, sobretudo depois da marcha de domingo (dia 20), sem precedentes na história da Colômbia. As pessoas foram para as ruas como nunca antes, para dizer às Farc que basta de violência, basta de seqüestros, que libertem os reféns e negociem em paz. Se eles tiverem alguma sensatez, devem aproveitar este momento. Com a dinâmica militar e os golpes que temos dado neles, talvez dentro de algum tempo eles decidam negociar.
Depois do resgate não houve nenhum contato?
Não, nem direto nem indireto.
De onde vêm as armas deles?
Eles têm armas de muitas origens. Como revelaram os computadores de Raúl Reyes (número 2 das Farc, morto em 1º março, numa operação militar colombiana no Equador), eles têm conexões até com traficantes de armas australianos.
O que se sabe sobre suas conexões no Brasil?
Há uma série de informações de conexões, que entregamos ao governo brasileiro, para que ele possa reagir como considerar mais apropriado.
Há armas que chegam do Brasil?
Não temos informações de armas, mas de conexões que têm com gente no Brasil.
Conexões políticas, de narcotráfico, ou ambas?
Prefiro não comentar isso. Certamente de narcotráfico; isso se sabe que eles têm.
Há pessoas que se dizem representantes das Farc no Brasil. O governo colombiano pediu ao brasileiro que coloque mais atenção nesse aspecto político?
Sim, temos essa informação, e a fizemos chegar ao governo brasileiro, para ver se ele pode ter algum tipo de vigilância sobre esses supostos representantes das Farc lá.
Dizia-se que eles eram cerca de 17 mil antes do governo Uribe (2002). Hoje, fala-se em 10 mil. É esse o número com que vocês trabalham?
O último cálculo está ao redor de 7 mil a 8 mil.
Tive a informação de um plano do Exército de acabar com as Farc em quatro anos. É verdade?
Não, não existe esse plano, nem consideramos que seja apropriado estipular um prazo, porque, se não se cumprisse, isso acabaria se voltando contra nós.
Os paramilitares deram lugar a um novo grupo?
Os paramilitares como tais deixaram de existir, porque eles tinham se organizado para combater a guerrilha. O que há são seqüelas do paramilitarismo que se converteram em bandos criminosos a serviço do narcotráfico, sem nenhum tipo de ação contra a guerrilha.
Quanto os Estados Unidos investiram na Colômbia em ajuda militar?
O Plano Colômbia tem tido, desde o ano 2000, orçamentos de US$ 500 milhões a US$ 600 milhões por ano, distribuídos em diferentes tipos de ajuda, tanto militar quanto contra os narcóticos e (programas) sociais.
Qual foi a participação americana na operação de resgate dos reféns?
Nessa operação, não houve nenhum tipo de intervenção de nenhum país estrangeiro. Os americanos foram informados uma semana antes da operação, porque esse era o compromisso do presidente (Álvaro) Uribe, por causa da presença dos reféns americanos. Nesse resgate, eles não nos ajudaram em nada. Não obstante, têm nos ajudado com inteligência e equipamento.
A infiltração envolveu pagamento em dinheiro a algum guerrilheiro?
Nem um peso foi pago. Os infiltrados são nossos. E os que nos ajudaram, do lado deles, não agiram por dinheiro, mas por vingança.
Por vingança?
Sim, é gente que estava muito insatisfeita internamente. Nós chamamos os que nos ajudam do lado de lá de "penetrados". Às vezes o fazem por dinheiro, às vezes por outros motivos. Neste caso, foi por problemas internos.
Por terem sido maltratados?
Sim, e por terem executado seus familiares.
Quantos são os "penetrados"?
Não posso revelar.
Qual será a prioridade das Forças Militares a partir de agora?
Os últimos meses foram os mais produtivos da história da luta contra os grupos terroristas e as Farc. Ninguém poderia imaginar que cairiam tantos comandantes, que se desmobilizariam tantos guerrilheiros e que se realizaria um resgate como esse. Nossa estratégia é golpear os comandantes, incentivar a desmobilização, capturá-los. Tem funcionado muito bem e vamos continuar.
O Brasil pode ajudar?
Para nós, o Brasil é um país de grande importância em todos os sentidos. Ficamos muito satisfeitos com a visita do presidente Lula. Ele declarou que nenhum grupo deve buscar o poder por meio do conflito armado. É um sinal muito importante para as Farc.
O Estado de São Paulo
.
Lourival Sant'Anna
Eles ainda estão lá. Depois da desconcertante operação de resgate dos 15 reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), no dia 2, a inteligência do Exército ainda tem agentes infiltrados na guerrilha, e ainda conta com delatores, que agem por vingança. Foi o que revelou o ministro da Defesa da Colômbia, Juan Manuel Santos, em entrevista exclusiva ao Estado.
No calor da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Colômbia, nos dias 19 e 20, Santos contou que foram entregues ao governo brasileiro informações sobre as conexões das Farc no Brasil, para que Brasília "possa reagir como considerar mais apropriado". Ex-cadete da Escola Naval de Cartagena, onde foi instrutor do ex-guerrilheiro Simón Trinidad, preso nos EUA, Santos, de 56 anos, membro da família proprietária do jornal El Tiempo, o mais importante da Colômbia, diz que as Forças Armadas seguirão na sua estratégia, de pressionar as Farc militarmente e de executar operações de resgate, desde que não coloquem em risco a vida dos reféns.
Qual o impacto do resgate dos reféns sobre o conflito armado?
Foi o golpe simbólico mais duro que a guerrilha já sofreu, porque, sem disparar um só tiro, sem derramar uma só gota de sangue, tiramos deles o que eles chamavam de suas "jóias da coroa": os (três) seqüestrados estrangeiros, a ex-candidata presidencial (Ingrid Betancourt) e 11 membros do Serviço Público (polícia e Exército), numa operação que encantou o mundo todo.
Os combates continuam?
Combates há quase todos os dias. Seguimos com nossas operações, pressionando-os militarmente. Isso, para eles, causa problemas internos muito complicados. Sabemos que já começaram questionamentos e acusações internas. Mas isso não quer dizer que não sigam com capacidade de combate, e nos enfrentamos todos os dias.
Fui informado de intensos combates no sul de Meta (departamento do centro-sul da Colômbia), onde estaria Mono Jojoy (comandante militar das Farc). Isso é certo?
Sim, lá há bombardeios intensos, mas não somente nessa área. Também noutras há operações. Eles quase não combatem mais. O que fazem é fugir da Força Pública.
Onde estaria (o comandante das Farc) Alfonso Cano?
Numa região chamada Cañon de las Hermosas, entre os departamentos de Tolima e do Valle (oeste).
Lá também há operações?
Muitas.
As Forças Militares sabem onde estão os outros (26) reféns?
Sabemos a área geral, não o lugar particular.
Cogita-se de fazer novas operações militares de resgate?
Nunca renunciamos a fazer operações militares e as fazemos há muito tempo, desde que os riscos para os reféns sejam muito baixos. Autorizamos essa última operação porque o risco para os reféns era praticamente zero. Não vamos fazer o jogo deles, colocando em risco a vida dos reféns.
O agente de inteligência infiltrado continua nas Farc ou já voltou?
É mais de um infiltrado. Alguns continuam lá, outros já regressaram.
E é isso o que está causando questionamentos internos nas Farc?
Sabemos que entre eles há muitas recriminações. E é lógico, porque uma grande operação como essa, um desprestígio tão grande para eles, obviamente produz reações entre eles.
Hoje em dia a guerrilha continua recebendo armamentos e equipamentos?
Eles ainda recebem, mas a cada dia estamos bloqueando mais os seus corredores de mobilidade e de logística. Eles estão debilitados, mas não derrotados. Ainda têm capacidade de reagir e seria um erro da nossa parte cair num falso triunfalismo.
O sr. acha que a reação dos guerrilheiros agora será tentar uma operação militar para demonstrar força ou negociar?
Diria que a segunda alternativa, sobretudo depois da marcha de domingo (dia 20), sem precedentes na história da Colômbia. As pessoas foram para as ruas como nunca antes, para dizer às Farc que basta de violência, basta de seqüestros, que libertem os reféns e negociem em paz. Se eles tiverem alguma sensatez, devem aproveitar este momento. Com a dinâmica militar e os golpes que temos dado neles, talvez dentro de algum tempo eles decidam negociar.
Depois do resgate não houve nenhum contato?
Não, nem direto nem indireto.
De onde vêm as armas deles?
Eles têm armas de muitas origens. Como revelaram os computadores de Raúl Reyes (número 2 das Farc, morto em 1º março, numa operação militar colombiana no Equador), eles têm conexões até com traficantes de armas australianos.
O que se sabe sobre suas conexões no Brasil?
Há uma série de informações de conexões, que entregamos ao governo brasileiro, para que ele possa reagir como considerar mais apropriado.
Há armas que chegam do Brasil?
Não temos informações de armas, mas de conexões que têm com gente no Brasil.
Conexões políticas, de narcotráfico, ou ambas?
Prefiro não comentar isso. Certamente de narcotráfico; isso se sabe que eles têm.
Há pessoas que se dizem representantes das Farc no Brasil. O governo colombiano pediu ao brasileiro que coloque mais atenção nesse aspecto político?
Sim, temos essa informação, e a fizemos chegar ao governo brasileiro, para ver se ele pode ter algum tipo de vigilância sobre esses supostos representantes das Farc lá.
Dizia-se que eles eram cerca de 17 mil antes do governo Uribe (2002). Hoje, fala-se em 10 mil. É esse o número com que vocês trabalham?
O último cálculo está ao redor de 7 mil a 8 mil.
Tive a informação de um plano do Exército de acabar com as Farc em quatro anos. É verdade?
Não, não existe esse plano, nem consideramos que seja apropriado estipular um prazo, porque, se não se cumprisse, isso acabaria se voltando contra nós.
Os paramilitares deram lugar a um novo grupo?
Os paramilitares como tais deixaram de existir, porque eles tinham se organizado para combater a guerrilha. O que há são seqüelas do paramilitarismo que se converteram em bandos criminosos a serviço do narcotráfico, sem nenhum tipo de ação contra a guerrilha.
Quanto os Estados Unidos investiram na Colômbia em ajuda militar?
O Plano Colômbia tem tido, desde o ano 2000, orçamentos de US$ 500 milhões a US$ 600 milhões por ano, distribuídos em diferentes tipos de ajuda, tanto militar quanto contra os narcóticos e (programas) sociais.
Qual foi a participação americana na operação de resgate dos reféns?
Nessa operação, não houve nenhum tipo de intervenção de nenhum país estrangeiro. Os americanos foram informados uma semana antes da operação, porque esse era o compromisso do presidente (Álvaro) Uribe, por causa da presença dos reféns americanos. Nesse resgate, eles não nos ajudaram em nada. Não obstante, têm nos ajudado com inteligência e equipamento.
A infiltração envolveu pagamento em dinheiro a algum guerrilheiro?
Nem um peso foi pago. Os infiltrados são nossos. E os que nos ajudaram, do lado deles, não agiram por dinheiro, mas por vingança.
Por vingança?
Sim, é gente que estava muito insatisfeita internamente. Nós chamamos os que nos ajudam do lado de lá de "penetrados". Às vezes o fazem por dinheiro, às vezes por outros motivos. Neste caso, foi por problemas internos.
Por terem sido maltratados?
Sim, e por terem executado seus familiares.
Quantos são os "penetrados"?
Não posso revelar.
Qual será a prioridade das Forças Militares a partir de agora?
Os últimos meses foram os mais produtivos da história da luta contra os grupos terroristas e as Farc. Ninguém poderia imaginar que cairiam tantos comandantes, que se desmobilizariam tantos guerrilheiros e que se realizaria um resgate como esse. Nossa estratégia é golpear os comandantes, incentivar a desmobilização, capturá-los. Tem funcionado muito bem e vamos continuar.
O Brasil pode ajudar?
Para nós, o Brasil é um país de grande importância em todos os sentidos. Ficamos muito satisfeitos com a visita do presidente Lula. Ele declarou que nenhum grupo deve buscar o poder por meio do conflito armado. É um sinal muito importante para as Farc.
O Estado de São Paulo
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FARC no Brasil: Lula vai dizer que não sabia?
''Entregamos dados sobre as Farc ao Brasil para que aja como achar melhor''
Lourival Sant'Anna
Eles ainda estão lá. Depois da desconcertante operação de resgate dos 15 reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), no dia 2, a inteligência do Exército ainda tem agentes infiltrados na guerrilha, e ainda conta com delatores, que agem por vingança. Foi o que revelou o ministro da Defesa da Colômbia, Juan Manuel Santos, em entrevista exclusiva ao Estado.
No calor da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Colômbia, nos dias 19 e 20, Santos contou que foram entregues ao governo brasileiro informações sobre as conexões das Farc no Brasil, para que Brasília "possa reagir como considerar mais apropriado". Ex-cadete da Escola Naval de Cartagena, onde foi instrutor do ex-guerrilheiro Simón Trinidad, preso nos EUA, Santos, de 56 anos, membro da família proprietária do jornal El Tiempo, o mais importante da Colômbia, diz que as Forças Armadas seguirão na sua estratégia, de pressionar as Farc militarmente e de executar operações de resgate, desde que não coloquem em risco a vida dos reféns.
Qual o impacto do resgate dos reféns sobre o conflito armado?
Foi o golpe simbólico mais duro que a guerrilha já sofreu, porque, sem disparar um só tiro, sem derramar uma só gota de sangue, tiramos deles o que eles chamavam de suas "jóias da coroa": os (três) seqüestrados estrangeiros, a ex-candidata presidencial (Ingrid Betancourt) e 11 membros do Serviço Público (polícia e Exército), numa operação que encantou o mundo todo.
Os combates continuam?
Combates há quase todos os dias. Seguimos com nossas operações, pressionando-os militarmente. Isso, para eles, causa problemas internos muito complicados. Sabemos que já começaram questionamentos e acusações internas. Mas isso não quer dizer que não sigam com capacidade de combate, e nos enfrentamos todos os dias.
Fui informado de intensos combates no sul de Meta (departamento do centro-sul da Colômbia), onde estaria Mono Jojoy (comandante militar das Farc). Isso é certo?
Sim, lá há bombardeios intensos, mas não somente nessa área. Também noutras há operações. Eles quase não combatem mais. O que fazem é fugir da Força Pública.
Onde estaria (o comandante das Farc) Alfonso Cano?
Numa região chamada Cañon de las Hermosas, entre os departamentos de Tolima e do Valle (oeste).
Lá também há operações?
Muitas.
As Forças Militares sabem onde estão os outros (26) reféns?
Sabemos a área geral, não o lugar particular.
Cogita-se de fazer novas operações militares de resgate?
Nunca renunciamos a fazer operações militares e as fazemos há muito tempo, desde que os riscos para os reféns sejam muito baixos. Autorizamos essa última operação porque o risco para os reféns era praticamente zero. Não vamos fazer o jogo deles, colocando em risco a vida dos reféns.
O agente de inteligência infiltrado continua nas Farc ou já voltou?
É mais de um infiltrado. Alguns continuam lá, outros já regressaram.
E é isso o que está causando questionamentos internos nas Farc?
Sabemos que entre eles há muitas recriminações. E é lógico, porque uma grande operação como essa, um desprestígio tão grande para eles, obviamente produz reações entre eles.
Hoje em dia a guerrilha continua recebendo armamentos e equipamentos?
Eles ainda recebem, mas a cada dia estamos bloqueando mais os seus corredores de mobilidade e de logística. Eles estão debilitados, mas não derrotados. Ainda têm capacidade de reagir e seria um erro da nossa parte cair num falso triunfalismo.
O sr. acha que a reação dos guerrilheiros agora será tentar uma operação militar para demonstrar força ou negociar?
Diria que a segunda alternativa, sobretudo depois da marcha de domingo (dia 20), sem precedentes na história da Colômbia. As pessoas foram para as ruas como nunca antes, para dizer às Farc que basta de violência, basta de seqüestros, que libertem os reféns e negociem em paz. Se eles tiverem alguma sensatez, devem aproveitar este momento. Com a dinâmica militar e os golpes que temos dado neles, talvez dentro de algum tempo eles decidam negociar.
Depois do resgate não houve nenhum contato?
Não, nem direto nem indireto.
De onde vêm as armas deles?
Eles têm armas de muitas origens. Como revelaram os computadores de Raúl Reyes (número 2 das Farc, morto em 1º março, numa operação militar colombiana no Equador), eles têm conexões até com traficantes de armas australianos.
O que se sabe sobre suas conexões no Brasil?
Há uma série de informações de conexões, que entregamos ao governo brasileiro, para que ele possa reagir como considerar mais apropriado.
Há armas que chegam do Brasil?
Não temos informações de armas, mas de conexões que têm com gente no Brasil.
Conexões políticas, de narcotráfico, ou ambas?
Prefiro não comentar isso. Certamente de narcotráfico; isso se sabe que eles têm.
Há pessoas que se dizem representantes das Farc no Brasil. O governo colombiano pediu ao brasileiro que coloque mais atenção nesse aspecto político?
Sim, temos essa informação, e a fizemos chegar ao governo brasileiro, para ver se ele pode ter algum tipo de vigilância sobre esses supostos representantes das Farc lá.
Dizia-se que eles eram cerca de 17 mil antes do governo Uribe (2002). Hoje, fala-se em 10 mil. É esse o número com que vocês trabalham?
O último cálculo está ao redor de 7 mil a 8 mil.
Tive a informação de um plano do Exército de acabar com as Farc em quatro anos. É verdade?
Não, não existe esse plano, nem consideramos que seja apropriado estipular um prazo, porque, se não se cumprisse, isso acabaria se voltando contra nós.
Os paramilitares deram lugar a um novo grupo?
Os paramilitares como tais deixaram de existir, porque eles tinham se organizado para combater a guerrilha. O que há são seqüelas do paramilitarismo que se converteram em bandos criminosos a serviço do narcotráfico, sem nenhum tipo de ação contra a guerrilha.
Quanto os Estados Unidos investiram na Colômbia em ajuda militar?
O Plano Colômbia tem tido, desde o ano 2000, orçamentos de US$ 500 milhões a US$ 600 milhões por ano, distribuídos em diferentes tipos de ajuda, tanto militar quanto contra os narcóticos e (programas) sociais.
Qual foi a participação americana na operação de resgate dos reféns?
Nessa operação, não houve nenhum tipo de intervenção de nenhum país estrangeiro. Os americanos foram informados uma semana antes da operação, porque esse era o compromisso do presidente (Álvaro) Uribe, por causa da presença dos reféns americanos. Nesse resgate, eles não nos ajudaram em nada. Não obstante, têm nos ajudado com inteligência e equipamento.
A infiltração envolveu pagamento em dinheiro a algum guerrilheiro?
Nem um peso foi pago. Os infiltrados são nossos. E os que nos ajudaram, do lado deles, não agiram por dinheiro, mas por vingança.
Por vingança?
Sim, é gente que estava muito insatisfeita internamente. Nós chamamos os que nos ajudam do lado de lá de "penetrados". Às vezes o fazem por dinheiro, às vezes por outros motivos. Neste caso, foi por problemas internos.
Por terem sido maltratados?
Sim, e por terem executado seus familiares.
Quantos são os "penetrados"?
Não posso revelar.
Qual será a prioridade das Forças Militares a partir de agora?
Os últimos meses foram os mais produtivos da história da luta contra os grupos terroristas e as Farc. Ninguém poderia imaginar que cairiam tantos comandantes, que se desmobilizariam tantos guerrilheiros e que se realizaria um resgate como esse. Nossa estratégia é golpear os comandantes, incentivar a desmobilização, capturá-los. Tem funcionado muito bem e vamos continuar.
O Brasil pode ajudar?
Para nós, o Brasil é um país de grande importância em todos os sentidos. Ficamos muito satisfeitos com a visita do presidente Lula. Ele declarou que nenhum grupo deve buscar o poder por meio do conflito armado. É um sinal muito importante para as Farc.
O Estado de São Paulo
.
Lourival Sant'Anna
Eles ainda estão lá. Depois da desconcertante operação de resgate dos 15 reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), no dia 2, a inteligência do Exército ainda tem agentes infiltrados na guerrilha, e ainda conta com delatores, que agem por vingança. Foi o que revelou o ministro da Defesa da Colômbia, Juan Manuel Santos, em entrevista exclusiva ao Estado.
No calor da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Colômbia, nos dias 19 e 20, Santos contou que foram entregues ao governo brasileiro informações sobre as conexões das Farc no Brasil, para que Brasília "possa reagir como considerar mais apropriado". Ex-cadete da Escola Naval de Cartagena, onde foi instrutor do ex-guerrilheiro Simón Trinidad, preso nos EUA, Santos, de 56 anos, membro da família proprietária do jornal El Tiempo, o mais importante da Colômbia, diz que as Forças Armadas seguirão na sua estratégia, de pressionar as Farc militarmente e de executar operações de resgate, desde que não coloquem em risco a vida dos reféns.
Qual o impacto do resgate dos reféns sobre o conflito armado?
Foi o golpe simbólico mais duro que a guerrilha já sofreu, porque, sem disparar um só tiro, sem derramar uma só gota de sangue, tiramos deles o que eles chamavam de suas "jóias da coroa": os (três) seqüestrados estrangeiros, a ex-candidata presidencial (Ingrid Betancourt) e 11 membros do Serviço Público (polícia e Exército), numa operação que encantou o mundo todo.
Os combates continuam?
Combates há quase todos os dias. Seguimos com nossas operações, pressionando-os militarmente. Isso, para eles, causa problemas internos muito complicados. Sabemos que já começaram questionamentos e acusações internas. Mas isso não quer dizer que não sigam com capacidade de combate, e nos enfrentamos todos os dias.
Fui informado de intensos combates no sul de Meta (departamento do centro-sul da Colômbia), onde estaria Mono Jojoy (comandante militar das Farc). Isso é certo?
Sim, lá há bombardeios intensos, mas não somente nessa área. Também noutras há operações. Eles quase não combatem mais. O que fazem é fugir da Força Pública.
Onde estaria (o comandante das Farc) Alfonso Cano?
Numa região chamada Cañon de las Hermosas, entre os departamentos de Tolima e do Valle (oeste).
Lá também há operações?
Muitas.
As Forças Militares sabem onde estão os outros (26) reféns?
Sabemos a área geral, não o lugar particular.
Cogita-se de fazer novas operações militares de resgate?
Nunca renunciamos a fazer operações militares e as fazemos há muito tempo, desde que os riscos para os reféns sejam muito baixos. Autorizamos essa última operação porque o risco para os reféns era praticamente zero. Não vamos fazer o jogo deles, colocando em risco a vida dos reféns.
O agente de inteligência infiltrado continua nas Farc ou já voltou?
É mais de um infiltrado. Alguns continuam lá, outros já regressaram.
E é isso o que está causando questionamentos internos nas Farc?
Sabemos que entre eles há muitas recriminações. E é lógico, porque uma grande operação como essa, um desprestígio tão grande para eles, obviamente produz reações entre eles.
Hoje em dia a guerrilha continua recebendo armamentos e equipamentos?
Eles ainda recebem, mas a cada dia estamos bloqueando mais os seus corredores de mobilidade e de logística. Eles estão debilitados, mas não derrotados. Ainda têm capacidade de reagir e seria um erro da nossa parte cair num falso triunfalismo.
O sr. acha que a reação dos guerrilheiros agora será tentar uma operação militar para demonstrar força ou negociar?
Diria que a segunda alternativa, sobretudo depois da marcha de domingo (dia 20), sem precedentes na história da Colômbia. As pessoas foram para as ruas como nunca antes, para dizer às Farc que basta de violência, basta de seqüestros, que libertem os reféns e negociem em paz. Se eles tiverem alguma sensatez, devem aproveitar este momento. Com a dinâmica militar e os golpes que temos dado neles, talvez dentro de algum tempo eles decidam negociar.
Depois do resgate não houve nenhum contato?
Não, nem direto nem indireto.
De onde vêm as armas deles?
Eles têm armas de muitas origens. Como revelaram os computadores de Raúl Reyes (número 2 das Farc, morto em 1º março, numa operação militar colombiana no Equador), eles têm conexões até com traficantes de armas australianos.
O que se sabe sobre suas conexões no Brasil?
Há uma série de informações de conexões, que entregamos ao governo brasileiro, para que ele possa reagir como considerar mais apropriado.
Há armas que chegam do Brasil?
Não temos informações de armas, mas de conexões que têm com gente no Brasil.
Conexões políticas, de narcotráfico, ou ambas?
Prefiro não comentar isso. Certamente de narcotráfico; isso se sabe que eles têm.
Há pessoas que se dizem representantes das Farc no Brasil. O governo colombiano pediu ao brasileiro que coloque mais atenção nesse aspecto político?
Sim, temos essa informação, e a fizemos chegar ao governo brasileiro, para ver se ele pode ter algum tipo de vigilância sobre esses supostos representantes das Farc lá.
Dizia-se que eles eram cerca de 17 mil antes do governo Uribe (2002). Hoje, fala-se em 10 mil. É esse o número com que vocês trabalham?
O último cálculo está ao redor de 7 mil a 8 mil.
Tive a informação de um plano do Exército de acabar com as Farc em quatro anos. É verdade?
Não, não existe esse plano, nem consideramos que seja apropriado estipular um prazo, porque, se não se cumprisse, isso acabaria se voltando contra nós.
Os paramilitares deram lugar a um novo grupo?
Os paramilitares como tais deixaram de existir, porque eles tinham se organizado para combater a guerrilha. O que há são seqüelas do paramilitarismo que se converteram em bandos criminosos a serviço do narcotráfico, sem nenhum tipo de ação contra a guerrilha.
Quanto os Estados Unidos investiram na Colômbia em ajuda militar?
O Plano Colômbia tem tido, desde o ano 2000, orçamentos de US$ 500 milhões a US$ 600 milhões por ano, distribuídos em diferentes tipos de ajuda, tanto militar quanto contra os narcóticos e (programas) sociais.
Qual foi a participação americana na operação de resgate dos reféns?
Nessa operação, não houve nenhum tipo de intervenção de nenhum país estrangeiro. Os americanos foram informados uma semana antes da operação, porque esse era o compromisso do presidente (Álvaro) Uribe, por causa da presença dos reféns americanos. Nesse resgate, eles não nos ajudaram em nada. Não obstante, têm nos ajudado com inteligência e equipamento.
A infiltração envolveu pagamento em dinheiro a algum guerrilheiro?
Nem um peso foi pago. Os infiltrados são nossos. E os que nos ajudaram, do lado deles, não agiram por dinheiro, mas por vingança.
Por vingança?
Sim, é gente que estava muito insatisfeita internamente. Nós chamamos os que nos ajudam do lado de lá de "penetrados". Às vezes o fazem por dinheiro, às vezes por outros motivos. Neste caso, foi por problemas internos.
Por terem sido maltratados?
Sim, e por terem executado seus familiares.
Quantos são os "penetrados"?
Não posso revelar.
Qual será a prioridade das Forças Militares a partir de agora?
Os últimos meses foram os mais produtivos da história da luta contra os grupos terroristas e as Farc. Ninguém poderia imaginar que cairiam tantos comandantes, que se desmobilizariam tantos guerrilheiros e que se realizaria um resgate como esse. Nossa estratégia é golpear os comandantes, incentivar a desmobilização, capturá-los. Tem funcionado muito bem e vamos continuar.
O Brasil pode ajudar?
Para nós, o Brasil é um país de grande importância em todos os sentidos. Ficamos muito satisfeitos com a visita do presidente Lula. Ele declarou que nenhum grupo deve buscar o poder por meio do conflito armado. É um sinal muito importante para as Farc.
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